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(Imagem: Ministério da Defesa)
O Ministério da Defesa otimiza preparativos para realizar, ainda este ano, a Operação Ágata 10. A informação é do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general-de-exército José Carlos De Nardi.
Coordenada pelo EMCFA, a atividade será realizada por integrantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, conforme estabelecido pela Lei Complementar 136, que prevê atuação das Forças em atribuições subsidiárias, bem como na prevenção e repressão de atividades ilícitas na faixa de fronteira.
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(Imagem: Ministério da D)
Apesar dos cortes orçamentários, a Ágata 10 terá investimentos da ordem de R$ 9,5 milhões e contará com cerca de quatro mil militares. Eles atuarão, desta vez, em uma área fronteiriça menos habitada, beneficiando locais inóspitos e de difícil acesso do País.
Sobre a operação
A Operação Ágata foi instituída por decreto da presidenta da República, Dilma Rousseff, em 2011, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteira (PEF).
Um de seus objetivos é intensificar a presença do Estado brasileiro junto à faixa de fronteira, contribuindo para o combate e a redução de ilícitos como contrabando, tráfico de drogas, de pessoas, de armas e munições, exploração sexual, evasão de divisas, crimes ambientais, roubo de veículos, garimpo ilegal, entre outros.
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(Imagem: Ministério da Defesa)
Somente na última edição, Ágata 9, durante dez dias foram apreendidas mais de quatro toneladas de maconha e 65 toneladas de gêneros alimentícios sem procedência. O contrabando de materiais proibidos e o descaminho de mercadorias, sem o pagamento de tributos, foram avaliados em cerca de R$ 700 mil.
Além disso, foram realizadas mais de 7,3 mil ações cívico-sociais, entre atendimentos médicos e odontológicos, reforma de escolas, emissão de documentos, distribuição de medicamentos e kit de higiene bucal.
Ivan Plavetz
Fonte> Tecnodefesa