domingo, 19 de abril de 2015

Armas para a defesa trazem bom lucro ao País

Editorial
Desde que a Empresa Brasileira de Aeronáutica, a Embraer, foi criada e, depois, privatizada, ela só tem dado lucro ao Brasil. O Super Tucano é o avião de treinamento e de ataque ao solo vendido para várias forças aéreas de outros países com sucesso. No entanto, além de abastecer as necessidades principalmente do Exército brasileiro, até alguns anos totalmente dependente das importações, hoje em dia as indústrias de armamento para defesa têm dado bons lucros ao País. Na contramão da balança comercial brasileira, que registrou no ano passado o primeiro resultado negativo desde o ano 2000, com déficit de US$ 3,9 bilhões, a exportação de produtos da indústria de defesa e segurança do Brasil cresceu no ano passado 38%.

As exportações dos equipamentos de defesa saltaram de US$ 2,6 bilhões em 2013 para US$ 3,6 bilhões em 2014. E a expectativa para 2015 da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde) é de que este número cresça no mesmo ritmo.
Para ajudar a incrementar o mercado de negócios nesta área, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, está no Rio de Janeiro. É lá que se realiza, até esta sexta-feira, a 10ª edição da Latin America Defence & Security 2015 (LAAD), maior e mais importante feira do setor de defesa e segurança da América Latina. A indústria de defesa significa mais soberania e desenvolvimento tecnológico industrial, e é importante para agregar tecnologia não apenas no setor, mas também com a transferência para uso civil.
É que boa parte dos produtos desenvolvidos para as Forças Armadas também podem ser usados pela população em geral, porque são importantes para o desenvolvimento da indústria em geral. É que tudo o que se pesquisa, seja na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica, acaba servindo de base tecnológica.

Os materiais de defesa têm alto valor agregado e alimentam vasta e diversificada cadeia produtiva. Nesta 10ª edição da LAAD estão mais de 700 expositores nacionais e internacionais, em três pavilhões do Riocentro. Uma das novidades que o setor espera que ajude a impulsionar as exportações vem da área de radares. A expansão da empresa brasileira Iacit, que firmou parceria com a israelense IAI-Elta, vai trazer para o Brasil o primeiro radar oceânico, que poderá ter importância estratégica durante a Olimpíada do ano que vem e que será utilizado pela Marinha.
Além de monitorar as condições climáticas e a superfície dos oceanos, ele ajuda a fazer o controle da poluição e prever os riscos ambientais em eventos como tempestades e tsunamis. Na exposição, também são apresentados novos vants que serão úteis para a segurança na realização dos Jogos Olímpicos. O visitante conhece projetos como o que prevê a construção de um submarino a propulsão nuclear e quatro submarinos convencionais; o sistema de monitoramento de fronteiras; o carro de combate Guarani; o avião cargueiro KC 390 e o H-XBR, que trata da fabricação de 50 helicópteros que servirão à presidência da República e às Forças Armadas.

Na feira, as pessoas podem ainda verificar um veículo blindado antimotim, fabricado pela Quartzo Engenharia de Defesa, em colaboração com a empresa de Israel-BAT, ou conhecer uma empresa como a Safety Wall, que converte portas convencionais em blindadas. Como se sabe, armamentos, desde muitos séculos, acompanham todas as sociedades e o Brasil é muito extenso para ficar desprotegido. E, como diziam os romanos, "se queres paz, prepara-te para a guerra".

Fonte Jornal do Comércio/montedo.com

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Brasileiro fala de guerra pelos EUA e diz que conheceu 'sniper americano'

Militar com nacionalidade americana serviu às Forças Armadas por 20 anos.

Ele afirma que esteve em operações com Chris Kyle, que inspirou filme.


Daniel Corrá
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Entre tantas tatuagens no braço direito do brasileiro Francesso Tessitore, duas chamam atenção: o nome "US Marine", que demonstra devoção a um dos ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos, e um tributo ao maior franco-atirador da história do país, Chris Kyle, conhecido por deixar 160 inimigos mortos em operações de guerra.
A tatuagem de caveira no corpo do militar é símbolo da história de Kyle, retratada no filme "Sniper Americano" (2014). O brasileiro, inclusive, afirma ter conhecido o atirador em Fallujah, cidade palco de um dos conflitos mais sangrentos durante a Guerra do Iraque.
“Tive a oportunidade de conhecer Chris Kyle, porque ‘limpávamos’ [varredura em busca de inimigos e para proteção de civis] Fallujah e tínhamos que saber onde estavam os snipers. Nós tivemos uma reunião e conheci ele, de bater um papo mesmo. Foi bem no comecinho da carreira dele também”, afirma. A batalha em Fallujah foi a primeira do atirador americano e é uma das principais cenas do longa-metragem, vencedor do Oscar por melhor direção de som neste ano.
Segundo ele, a homenagem ao "sniper" foi motivada pela importância do trabalho dele para os militares americanos em campo de batalha. Kyle foi morto em 2013, pelas mãos de um fuzileiro naval, quando estava em processo de recuperação do período pós-guerra. “A morte dele nos afetou muito. Tivemos muitos amigos, às vezes até eu mesmo, que foram salvos por ele”, lembra o brasileiro.

Trajetória
Por sonho, brasileiro foi à guerras pelas Forças Armadas dos EUA  (Foto: Reprodução/ TV  Vanguarda)
Apesar de ter nascido em São Paulo, Tessitore passou a infância em São José e, desde pequeno, tinha o sonho de servir às Forças Armadas dos EUA. No início da década de 1990, ele deixou o Brasil para tentar se alistar no serviço militar americano. Mais de 20 anos depois, acumula combates no Iraque e no Afeganistão pelas tropas americanas. “Como você vai correr atrás dos seus sonhos sem recursos para isso? O Brasil não me oferecia nada disso. Meu sonho era ser Marine e ponto”, afirma.
Para ingressar no US Marine, entretanto, ele conta ter passado por um processo rigoroso. Vivendo nos Estados Unidos, Tessitore se casou com uma americana e se alistou na infantaria do país, quando a legislação era menos rigorosa para o ingresso de estrangeiros.
Seis anos anos depois, ele renunciou à cidadania brasileira e adquiriu de vez a cidadania americana, conseguindo assim, servir ao "US Marine". "Desde o ataque terrorista às Torres em 2001, mudou muita coisa para o ingresso nas Forças Armadas e as leis federais na área de imigração continuam mudando", explica.

Emocional
De acordo com Tessitore, os treinamentos intensos das Forças Armadas têm o objetivo de eliminar o inimigo durante a guerra. Para ele, qualquer tipo de hesitação em campo de batalha pode comprometer uma operação inteira. "Somos treinados para matar. Estamos lá pelos nossos companheiros, para salvar a vida de quem está do nosso lado. Depois nós fazemos a parte humanitária no local, mas o inimigo está ali e temos que repeli-lo”, diz o militar.
Após deixar os combates em 2013, o brasileiro enfrentou depressão, como muitos outros americanos que serviram ao país. "No pós-guerra, você volta para casa e fica desligado do mundo, não consegue sair para fazer uma compra porque fica com medo. Descobri com ajuda que o medo que eu sentia era porque essa realidade de vivenciar a guerra não era mais minha", afirma ele, que acabou se separando da esposa durante o período.

À esquerda, Chris Kyle em foto de 2012, e, à dir., Bradley Cooper em 'Sniper americano' (Foto: Paul Moseley/The Fort Worth Star-Telegram/AP e Divulgação)
Hoje, Tessitore conta que faz parte do setor de operações sigilosas das Forças Armadas nos Estados Unidos. Recentemente, voltou a São José dos Campos, onde se casou com uma brasileira que se mudará com ele para os EUA nos próximos meses.
Mesmo deixando os campos de batalha, as marcas da guerra seguem presentes no corpo forte do militar. Entre a caveira em homenagem ao sniper e o nome do "US Marine", está uma das mais significativas: o número 14 em algarismos romanos, em referência ao total de companheiros que Tessitore perdeu na guerra. Entre tantas batalhas vencidas, é justamente esta a derrota mais significativa de Tessitore com as tropas americanas.

Fonte > G1/montedo.com

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Brasil é 22ª potência militar do planeta.

As 25 maiores potências militares do planeta em 2015

Forças armadas poderosas

Militares dos EUA
São Paulo – O Global Firepower Index (GFP) é uma pesquisa anual que avalia as forças armadas de 160 países e produz um ranking para elencar quais delas são as mais poderosas do mundo.
A edição 2015 deste estudo analisou 50 diferentes fatores no contexto de cada um dos países, sem incluir, contudo, números sobre a capacidade nuclear de um país ou a relevância do seu poderio militar no contexto internacional.
EXAME.com compilou em tabelas alguns dos dados investigados pelo GFP nos 25 países que se encontram no topo da lista. Confira abaixo e, em seguida, veja nas imagens quais são as maiores potências militares do mundo em 2015:


Pontuação geral no índiceA pontuação 0.000 é considerada a nota máxima.
Orçamento para DefesaSão os fundos alocados pelo governo para a manutenção e o fortalecimento dos sistemas de Defesa.
Mão de obra militar pronta para batalhaNúmero de militares disponíveis para envio imediato na ocasião de um combate.
Poder terrestreInclui a quantidade de tanques do Exército daquele país.
Poder aéreoContabiliza o número de aeronaves da Aeronáutica.
Poder navalCompreende diferentes navios de guerra que fazem parte da Marinha.
Soldado do exército dos EUA

1º Estados Unidos

Pontuação geral1.166
Orçamento para Defesa577 bilhões de dólares
Mão de obra militar pronta para batalha1,4 milhão de pessoas
Poder terrestre8.848
Poder aéreo13.892
Poder naval473
Exército russo

2º Rússia

Pontuação geral0.1868
Orçamento para Defesa60 bilhões de dólares
Mão de obra militar pronta para batalha766 mil pessoas
Poder terrestre15.398
Poder aéreo3.429
Poder naval352
Exército da China

3º China

Pontuação geral0.2341
Orçamento para Defesa145 bilhões de dólares
Mão de obra militar pronta para batalha2,3 milhões de pessoas
Poder terrestre9.150
Poder aéreo2.860
Poder naval673
Exército da Índia

4º Índia

Pontuação geral0.2695
Orçamento para Defesa38 bilhões de dólares
Mão de obra militar pronta para batalha1,3 milhão de pessoas
Poder terrestre6.464
Poder aéreo1.905
Poder naval202
Militares do Reino Unido

5º Reino Unido

Pontuação geral0.2743
Orçamento para Defesa51,5 bilhões de dólares
Mão de obra militar pronta para batalha147 mil pessoas
Poder terrestre407
Poder aéreo936
Poder naval66
[...]
6º - FRANÇA
7º - COREIA DO SUL
8º - ALEMANHA
9º - JAPÃO
10º - TURQUIA
11º - ISRAEL
12º - INDONÉSIA
13º - AUSTRÁLIA
14º - CANADÁ
15º - TAIWAN
16º - ITÁLIA
17º - PAQUISTÃO
18º - EGITO
19º - POLÔNIA
20º - TAILÂNDIA
21º - VIETNÃ
22º - BRASIL

Pontuação geral0.7063
Orçamento para Defesa34 bilhões de dólares
Mão de obra militar pronta para batalha327 mil pessoas
Poder terrestre486
Poder aéreo749
Poder naval113
Militares do Brasil
23º - IRÃ
24º - SUÉCIA
25º - UCRÂNIA
EXAME/montedo.com