quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tropa que vai para o Haiti testa blindado Guarani em Campinas

SP: militares testam blindado que pode ser levado à Missão de Paz no Haiti
Cerca de 1,2 militares de diversos países fazem últimos treinamentos em Campinas antes de embarque ao país caribenho
Blindado Guarani substituirá frota do Exército e está em fase final de testes Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
Blindado Guarani substituirá frota do Exército e está em fase final de testes
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
Rose Mary de Souza
Direto de Campinas
O Exército Brasileiro está testando no interior de São Paulo o Guarani, novo blindado que pode ser empregado na Missão de Paz no Haiti, que embarca no começo de dezembro para o pais caribenho. O veículo é avaliado em R$ 2,6 milhões e está em fase final de treinamento entre os fuzileiros da missão da Organizações das Nações Unidas (ONU).
Os 1,2 mil soldados estão concentrados na reserva militar da Fazenda Chapadão, área restrita do Exército, em Campinas. Eles se apresentaram voluntariamente e vêm de vários municípios do interior de São Paulo, além de países como Chile, Uruguai, Paraguai e Canadá. Boa parte da tropa é formada por especialistas, que irão atuar como médicos, enfermeiros, advogados, veterinários, religiosos e tradutores poliglotas.
Dos 1,2 mil militares em treinamento, apenas 12 são do sexo feminino. Cerca de 300 militares integram o quartel do Batalhão de Infantaria Leve de Campinas, local onde está sediada a tropa que seguirá para Porto Príncipe, capital do Haiti. Segundo o coronel Anísio David de Oliveira Júnior, comandante do Batalhão de Infantaria de Força e Paz (Brabat 19), esse é o 19º grupo de soldados a desembarcar no país caribenho desde que foi criado intercâmbio de pacificação, em 2004.

Os equipamentos começam a ser enviados no final de novembro e, no começo de dezembro, ocorrerá a troca da equipe na área de pacificação. A expectativa é que a permanência dos soldados no Haiti seja de seis meses a um ano.
Militares inspecionam torreta de armamentos do Guarani
Guarani
O Guarani é fabricado em Sete Lagoas (MG) pela montadora Iveco do Brasil. O projeto de concepção e execução do novo blindado é uma parceria com o Exército Brasileiro. O veículo é usado para o transporte de soldados e pode levar 11 pessoas, sendo oito fuzileiros, um motorista, um atirador na torreta e o comandante.
O capitão Mozer conta que o Guarani tem se mostrado muito capaz, já que sua eficiência é superior à do Urutu, blindado do Exército fabricado desde os anos 1970. O Guarani leva vantagem por contar com um sistema de proteção anti-minas terrestre capaz de suportar um impacto de até 6 quilos do explosivo. "Nesse caso, o Urutu sofreria um rombo e o Maruá (utilitário também utilizado pelo Exército) sairia do chão", comentou o capitão.
Entre os itens de segurança também há assentos presos ao teto e cintos de segurança de cinco pontos, que proporcionam menor incidência de risco para a tripulação. Anfíbio, o Guarani pode boiar na água e atravessar zonas de alagamento e rios.

Seu sistema automático de enchimento de pneus foi desenhado para aumentar a mobilidade do veiculo e rodar em diferentes tipos de aderência, em terrenos que necessitem de rolamento com calibragem variável.
"A suspensão é independente, é 6X6, tem ar condicionado, e está preparado para suportar ataques químico, biológico e nuclear", conta o militar. Outro sistema que chama a atenção é o dispositivo que garante a visão noturna.
O blindado tem proteção contra tiro de fuzil 762 e de demais munições perfurantes, além de ser capaz de receber mais outra camada de blindagem. Por sua vez, tem três opções de armamentos. A sua torre, com vidro de blindagem de cerca de 10 centímetros, pode abrigar um atirador com metralhadora .50, uma MAG 7,62 milímetros ou, ainda, um lançador de granada 40 milímetros.
O capitão Mozer relata que o Guarani tem autonomia de 600 quilômetros, fruto de um tanque com capacidade de 480 litros, que pode rodar tanto com óleo diesel quanto com querosene de aviação.
Militares que atuam na Missão de Paz da ONU utilizam os tradicionais capacetes azuis Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
Militares que atuam na Missão de Paz da ONU utilizam os tradicionais capacetes azuis
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra
Treinamento
O treinamento dos militares que atuarão no Haiti foi dividido em oficinas práticas, com testes das condições de reação da tropa frente aos eventos que podem ocorrer. "O treinamento consiste em uma série de ações que eles vão executar no Haiti. São intervenções sociais aliadas ao treinamento militar", destacou o coronel Anísio David. Dentre os tipos de situações que o soldado pode encontrar focadas pelo treinamento estão as patrulhas urbanas com abordagens de civis, revistas de veículos e patrulhamento urbano.

"Nosso dever é manter o ambiente seguro e estável", disse o coronel. Porém, como a missão é humanitária, os soldados são preparados para dar suporte de segurança e em especial durante a realização das eleições. "Vamos chegar lá na época das eleições, agora começo do ano, período de grande estresse para a população local, e é preciso dar um suporte para que tudo transcorra sem ocorrências de violência", comentou.
Os soldados são agrupados em equipes. Aqueles que estarão na área de saúde acompanharam situações de emergência real dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campinas. Em um acidente de ônibus com dezenas de vitimas e chamados de socorro pelo 193, puderam acompanhar o andamento dos primeiros socorros. Casos práticos e teóricos de traumas, ataques de animais peçonhentos, emergências clinicas, convulsões, hipoglicemias e queimaduras também foram estudados.
Fonte: Terra/montedo.com

Cruzex: Nordeste recebe maior exercício de guerra aérea da América Latina

Exercícios militares com 9 países começam semana que vem no Nordeste
Cruzex 2012 - Um belo registro feito durante o voo do Media Day a bordo de um C-130 da FAB  durante a Cruzex: uma formação 
de um A-1B da FAB, um Rafale B da França e um  F-16C da USAF. 
(Foto: S1 Silva Lopes / FAB)
As bases aéreas de Natal e Recife receberão a partir da próxima segunda-feira o maior exercício de guerra aérea da América Latina, com a participação de sete países da América Latina, Estados Unidos e Canadá, no chamado Cruzex 2013, informou nesta terça-feira a Força Aérea Brasileira.
Aviões e helicópteros realizarão práticas para missões que envolvem o combate aéreo entre caças, assim como o salto de paraquedistas das forças especiais, uma das novidades deste ano.
Participarão dos exercícios Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Uruguai e Venezuela.
Segundo a Força Aérea Brasileira, este exercício pretende treinar a boa coordenação entre as forças armadas dos diferentes países parceiros para atuar conjuntamente.
Fonte: EFE/montedo.com

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Tá valendo! (II): promoção no Quadro Especial do Exército agora é Lei.

Conforme Kelma Costa antecipou para o blog,  o Diário Oficial da União publicou ontem a lei 12.872, de 24 de outubro de 2013, relativa a Medida Provisória nº 618. Entre outros assuntos, a nova Lei cria o Quadro Especial de Terceiros-Sargentos e Segundos-Sargentos do Exército, integrante do Quadro de Pessoal Militar do Exército.
Leia também:
Tá valendo! Dilma sanciona MP que regula promoções no Quadro Especial do Exército.
Confira:
LEI N 12.872, DE 24 DE OUTUBRO DE 2013
...
Art. 14. Fica extinto o Quadro Especial de Terceiros-Sargentos do Exército, integrante do Quadro de Pessoal Militar do Exército.
Art. 15. Fica criado o Quadro Especial de Terceiros-Sargentos e Segundos-Sargentos do Exército, destinado ao acesso dodos cabos e taifeiros-mores com estabilidade assegurada.
§ 1 O acesso dos cabos e taifeiros-mores de que trata este artigo será efetivado por promoção à graduação de Terceiro-Sargento, pelo critério de antiguidade, deixando aqueles militares de pertencer à sua Qualificação Militar de origem.
§ 2 Os cabos e taifeiros-mores com estetabilidade assegurada concorrerão à promoção a Terceiro-Sargento desde que possuam, no mínimo, 15 (quinze) anos de efetivo serviço e satisfaçam aos requisitos mínimos para promoção a serem estabelecidos em decreto.
§ 3 Os Terceiros-Sargentos da ativa, integrantes do Quadro Especial de Terceiros-Sargentos do Exército, extinto pelo art. 14, passamon a integrar o Quadro Especial a que se refere o caput .
§ 4 Os Terceiros-Sargentos da ativa, integrantes do Quadro Especial de Terceiros-Sargentos e Segundos-Sargentos do Exército, concorrerão à promoção a Segundo-Sargento pelos critérios de antiguidade e de merecimento, desde que satisfaçam aos requisitos mínimos estabelecidos no Regulamento de Promoções de Graduados do Exército.
Art. 16. Os soldados com estabilidade assegurada concorrerão à promoção a cabo pelo critério de antiguidade, desde que possuam, no mínimo, 15 (quinze) anos de efetivo serviço e satisfaçam os requisitos mínimos para promoção a serem estabelecidos em decreto.
Art. 17. Os soldados, cabos e taifeiros-mores de que trata esta Lei poderão ser beneficiados por até 2 (duas) promoções, após adquirida a estabilidade.
Art. 18. Respeitadas as situações constituídas, é vedada a estabilização de praça que não tenha ingressado no Exército por meio de concurso público.
Art. 19. As promoções de que trata esta Lei não contemplarão os militares na inatividade.

Interstício e Quadros de Acesso
O Artigo 7º do Regulamento de Promoções de Graduados (R-196) estabelece seis anos de interstício para promoção a Segundo Sargento. Ou seja, os atuais terceiros sargentos do extinto Quadro Especial de Terceiros Sargentos que possuam esse tempo (seis anos) na graduação, estão - em tese -aptos a promoção, caso atendam os demais requisitos. Resta saber como e quando o Exército organizará os Quadros de Acesso por Merecimento e Antiguidade.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rifle XM25 tem munição explosiva controlada por computador





Procurar objetos ou construções que forneçam cobertura é uma das táticas mais efetivas para sobreviver a um combate armado. Essa estratégia, empregada tanto em combates reais quanto por jogos com a série Call of Duty, está com os dias contados se depender do XM25, armamento fruto da parceria entre a empresa americana ATK e a alemã Heckler & Koch.

Pesando 6 quilos, a arma dispara cápsulas de 25 milímetros capazes de perfurar praticamente qualquer espécie de cobertura. Dentro de cada bala, há um pequeno computador que provoca explosões controladas, os estilhaços gerados pelo processo são os reais responsáveis por incapacitar ou matar os inimigos.
Diversas XM25 foram empregadas em mais de 200 ocasiões durante a ocupação norte-americana do Afeganistão, com resultados geralmente favoráveis aos soldados que carregavam o armamento. O bom desempenho fez com que as forças do exército encomendassem 36 novos rifles para empregá-los em combate.

Balas inteligentes
Cada uma das balas disparadas pelo XM25 pode ser programada pelo atirador através de um computador interno ao rifle. Usando a mira telescópica da arma, um soldado consegue determinar sua distância do objeto que deve ser atingido, que pode ser ajustada manualmente para obter resultados mais eficientes.
Após o disparo ser realizado, o computador interno calcula a distância percorrida pela bala e aciona a explosão no momento exato em que foi programada. Todo o processo leva menos de cinco segundos, geralmente resultando em ferimentos graves ou na morte dos alvos pretendidos.

Custos elevados
O rifle já inspirou imitações de fabricantes na Coreia do Sul e na Alemanha, porém até o momento ninguém conseguiu replicar de maneira eficiente suas características. Toda essa tecnologia tem um custo bastante elevado: cada rifle custa US$ 35 mil para ser fabricado, e cada bala vale algumas centenas de dólares.
Quem quiser testar o rifle, mas não tem nenhuma inclinação em participar de batalhas reais, pode recorrer ao mundo dos jogos eletrônicos. O XM25 é uma das armas disponíveis para ajudar a vencer a Terceira Guerra Mundial em Call of Duty: Modern Warfare 3.

Game Vício/montedo.com

PEC 195: deputado pede criação de Comissão Especial para emitir parecer sobre proposta que prevê promoção ao posto acima na reserva


O Deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS) protocolou ontem (16) o requerimento 8840/2013, visando a instalação na Câmara dos Deputados de uma Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC 195 de 2007, de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá, 
A PEC acresce ao art. 8.º das Disposições Constitucionais Transitórias texto 'assegurando o apostilamento do título de passagem para a inatividade, ao posto, graduação, cargo, ou classe, imediatamente superior, aos integrantes das Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiro Militar e Polícia Civil dos Estados e do Distrito Federal, que se encontravam no serviço ativo no período de 31 de março de 1964 a 15 de agosto de 1979'. 
O benefício não será aplicado aos responsáveis por praticar ou ordenar tortura no período abrangido, nem gerará direitos pecuniários retroativos.

Fonte: Câmara dos Deputados

sábado, 19 de outubro de 2013

Tá valendo! Dilma sanciona MP que regula promoções no Quadro Especial do Exército. MP 618


Acompanhe sansão final da Presidente Secretaria de Relações Institucionais - SRI que tem prazo final marcado para dia 24/10/13.




No site pesquise por: PLV 23, de 2013 (MP no618/2013)   Autor : Poder Executivo

Fonte: montedo.blogspot.com

sábado, 12 de outubro de 2013

Exército dos EUA terá armadura inspirada em "Homem de Ferro"

Protótipo está sendo criado no MIT, mas não deve fazer soldados voarem
Armadura do herói do cinema serviu de inspiração para o projeto(Imagem: Frangonerd)
Por Leonardo Müller em 10 de Outubro de 2013
A armadura de Tony Stark em “O Homem de Ferro” está finalmente se tornando realidade, ou quase isso. O exército dos EUA encomendou uma espécie de uniforme super-resistente e cheio de funções computadorizadas para seus soldados que está sendo desenvolvido no MIT — Massachusetts Institute of Technology. O equipamento deve dar novas capacidades sobre-humanas a quem o estiver utilizando, mas, a princípio, não poderá fazer ninguém voar por ai, muito menos disparar explosões de energia com as mãos.

Exército dos EUA terá armadura inspirada em
Armadura ainda não tem cara de traje voador supertecnológico. (Fonte da imagem: Reprodução/US Army)
Mesmo sendo comparado ao famoso traje do personagem dos quadrinhos e do cinema, a armadura do exército norte-americano ainda está em um estágio bastante preliminar. Como você vê nas imagens, tudo ainda não passa de um monte de cabos sendo carregados por um pobre soldado. Mesmo assim, segundo o MIT, a carcaça do aparelho, que deve vir para cobrir tudo isso, será feita com um material líquido que, quando submetido a uma corrente elétrica ou a um campo magnético, fica sólido em milissegundos.
Exército dos EUA terá armadura inspirada em
Equipamento deve proteger e dar suporte vital a soldados. (Fonte da imagem: Reprodução/US Army)
De acordo com a assessoria de imprensa das forças armadas daquele país, quando pronta, essa armadura será capaz de colocar um soldado em meio a fogo cruzado sem que ele sofra qualquer dano.
O traje ainda terá um sistema computadorizado que ficará preso ao corpo da pessoa que o utilizar, servindo como um computador de bordo, oferecendo comunicação e algumas informações importantes. Será possível ainda utilizar visão noturna, monitorar sinais vitais e também conseguir fornecimento de oxigênio e calor a partir do equipamento.
Não se fala ainda em autonomia do aparelho ou quando ele poderia entrar em operação no exército daquele país. Fonte: US ArmyThe Verge
TecMundo/montedo.com

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Sargentos do Quadro Especial: A aprovação da MP garante avanços para efetivo da ativa

O Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 23/2013. O texto é proveniente da Medida Provisória (MP) 618/2013, que originalmente tratava do aporte de recursos para a empresa Valec, responsável pela construção e exploração de ferrovias, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de permitir a renegociação de operações de crédito com o banco. O PLV segue, agora, para a sanção presidencial.
A proposta incluiu artigo que trata da reorganização do Quadro Especial do Exército. De acordo com Pimenta, que iniciou o debate sobre o assunto em 2009 e é considerado o principal defensor dos militares do Quadro Especial, a aprovação do texto, embora não contemple todo efetivo, é considerada um avanço e beneficia imediatamente o pessoal da ativa.

“Ontem, nossa caminhada, que começou há quatro anos, e que inicialmente contava com apoio de poucos, assegurou uma importante conquista com aprovação da MP. Lógico, que gostaríamos de beneficiar uma maior parte do efetivo, porém de forma imediata já asseguramos pequenos avanços para o pessoal da ativa.
Lembro que há quatro anos, quando fui procurado pelos companheiros do Quadro Especial, em Santa Maria, todos se sentiam desprestigiados e sem perspectivas. A aprovação da MP deixa explícito que através da mobilização de um pequeno grupo de militares, lá do Sul do Brasil, foi possível trabalhar, lutar e enfrentar todos os obstáculos, assegurando estes pequenos avanços, o que demonstra que o Quadro Especial passou a ter voz no Congresso Nacional.
Em homenagem a estes verdadeiros “guerreiros”, que não cito nomes, mas que cada um deles sabe de quem estou falando, valorizo este nobre gesto. Obrigado por provocar e confiar em meu mandato para defender e lutar por este projeto. Por isso, faço questão de reconhecer o mérito dos senhores nestas importantes conquistas. Ressalto que precisamos valorizar estes pequenos passos, trabalhando, cada vez mais, por um futuro com mais avanços.
Muitos dizem, “poderia ser melhor”, também acredito nisso, porém se não fosse o sacrifício de vocês, muitas vezes sendo punidos, mas mesmo assim, sem nunca abandonar a causa, sempre em busca de um bem maior, em benefício de muitos colegas, que nunca tiveram contato e estão lotados nos mais distantes quartéis do Brasil, nada teria sido feito e nenhum benefício teria sido aprovado.
Parabéns a todos que acreditaram, acreditam e trabalham para construir futuro melhor. A vitória é de vocês! Podem ter certeza que: o engajamento e o comprometimento dos senhores são motivadores para seguir lutando, sempre com objetivo de reparar injustiças que ainda, infelizmente, fazem parte do cotidiano de nosso País”, enfatizou Pimenta.
Por fim, o deputado Pimenta reafirmou que continuará trabalhando pela aprovação do Projeto 4373/2012, que se encontra na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, para fazer justiça aos integrantes do Quadro Especial da reserva e aos militares que compõem o Quadro Especial da Aeronáutica.
FONTE: PAULOPIMENTA

General quer mais recursos para a segurança da informação

E-mail nacional não resolverá questão de espionagem

O general José Carlos dos Santos, chefe do Centro de Defesa Cibernética do Comando do Exército, afirmou nesta quarta-feira, 02/10, aos parlamentares da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional que as vulnerabilidades verificadas hoje nos sistemas cibernéticos brasileiros têm como causa principal a dependência da tecnologia estrangeira – e não serão superadas de imediato.

Disse ainda que a atuação colaborativa do governo com universidades e empresas, entre outros, já mostra resultados, como a elaboração de um simulador de defesa cibernético e um antivírus. Mas o general defendeu a criação de uma agência nacional de segurança cibernética para regular e coordenar o setor. O general José Carlos dos Santos defendeu ainda, enfaticamente, a aprovação do Marco Civil da Internet, em tramitação na Câmara. Ele disse também que a sociedade brasileira, de maneira geral, não se preocupa com a proteção dados sensíveis, pessoais ou não. [montedo]
Por sua vez, o diretor da Safernet Brasil, Thiago de Oliveira, disse que a criação de um sistema de e-mails na Empresa Brasileira de Correios para aumentar a segurança da comunicação dos brasileiros não resolve o problema da espionagem. Ele lembrou que existem outras brechas, como a instalação de softwares espiões que interceptam a mensagem assim que ela é escrita.

Segundo ele, também não há como proteger os dados de remetente, destinatário e assunto. A criação do e-mail foi anunciada pelo governo após as denúncias de espionagem de autoridades brasileiras pelo governo americano, que motivaram a audiência pública de hoje. Thiago de Oliveira lembrou que já existe um software italiano que, uma vez instalado em smartphones e computadores em geral, toma o controle dos aparelhos. No caso dos celulares, pode transformá-los em terminais de escuta em tempo real.

General José Carlos dos Santos aponta falta de recursos e pessoal
O diretor da Safernet, organização não governamental dedicada ao combate a crimes na internet, defendeu a existência de rubricas específicas no Plano Plurianual para a defesa cibernética. Ele comentou que apenas o orçamento secreto da área de inteligência do governo dos Estados Unidos é de 52,6 bilhões de dólares, com 107 mil pessoas trabalhando. Fonte: Agência Câmara

Fonte: Convergência Digital/montedo.com

A história de uma rendição

Por que a 148ª Divisão Alemã se entregou somente aos brasileiros na Itália?

Coronel Hiram Reis e Silva
Soldados da 148ª Divisão alemã, após a rendição aos brasileiros  (Blog Francisco Miranda)
Foi em abril de 1945. Os alemães tinham retraído da Linha Gótica depois da nossa vitória em Montese, e provavelmente pretendiam nos esperar no vale do rio Pó, mais ao Norte. Nosso Esquadrão de Reconhecimento, comandado pelo Pitaluga, os avistou na Vila de Collechio, um pouco antes do rio.
"A pedido do general fui ver pessoalmente e lá, por ser o mais antigo, coordenei a noite um pequeno ataque com o esquadrão e um pelotão de infantaria, sem intenção maior do que avaliar, pela reação, a força do inimigo. Sem defender efetivamente o local, os alemães passaram para o outro lado do rio e explodiram a ponte" , contou-me o general Dionísio.
"Então observamos que se tratava de uma tropa muito maior do que poderíamos ter imaginado. Eram milhares deles e nós tínhamos atacado com uma dezena de tanques e pouco mais de cinquenta soldados. Informamos ao comando superior que o inimigo teria lá pelo menos um regimento", acrescentou.

O comando, numa decisão ousada, pegou todos os caminhões da artilharia, encheu-os de soldados e os mandou em reforço à pequena tropa que fazia frente a tantos milhares."Considerei cumprida a minha parte e fui jantar com o Coronel Brayner, que comandava a tropa que chegara” prosseguiu Dionísio.
“Durante a frugal refeição de campanha, apresentaram-se três oficiais alemães com uma bandeira branca, dizendo que vieram tratar da rendição. Fiquei de interprete, mas estava confuso; no início nem sabia bem se eles queriam se entregar ou se estavam pensando que nós nos entregaríamos, face ao vulto das tropas deles, que por sinal mantinham um violento fogo para mostrar seu poderio”.
“Esclarecida a situação, pediram três condições: que conservassem suas medalhas; que os italianos das tropas deles fossem tratados como prisioneiros de guerra (normalmente os italianos que acompanhavam os alemães eram fuzilados pelos comunistas italianos das tropas aliadas) e que não fossem entregues à guarda dos negros norte-americanos”.

“Esta última exigência merece uma explicação: a primeira vista parece racismo.
Que os alemães são racistas é óbvio, mas porque então eles se entregaram aos nossos soldados, muitos deles negros? Bem, os negros americanos naquela época constituíam uma tropa só de soldados negros, mas comandada por oficiais brancos. Discriminados em sua pátria, descontavam sua raiva dos brancos nos prisioneiros alemães, aos quais submetiam a torturas e vinganças brutais. É claro que contra eles os alemães lutariam até a morte. Não era só uma questão de racismo”.
“Eu perguntei ao interprete do lado alemão (nos entendíamos em uma mistura de inglês, italiano e alemão), por que queriam se render, com tropa muito superior aos nossos efetivos e ocupando uma boa posição do outro lado do rio. Ele me respondeu que a guerra estava perdida, que tinham quatrocentos feridos sem atendimento, que estavam gastando os últimos cartuchos para sustentar o fogo naquele momento e que estavam morrendo de fome. Que queriam aproveitar a oportunidade de se render aos brasileiros porque sabiam que teriam bom tratamento”.

“Combinada a rendição, cessou o fogo dos dois lados. Na manhã seguinte vieram as formações marchando garbosamente, cantando a canção ‘Velhos Camaradas’, também conhecida no nosso Exército”.
“A cerimônia era tocante” – prosseguiu Dionísio. “Era até mais cordial do que o final de uma partida de futebol. Podíamos ser inimigos, mas nos respeitávamos e parecia até haver alguma afeição. Eles vinham marchando e cada companhia colocava suas armas numa pilha, continuando em forma, e seu comandante apresentava a tropa ao oficial brasileiro que lhe destinava um local de estacionamento" .

"Só então os comandantes alemães se desarmavam. A primeira Unidade combatente a chegar foi o 36º Regimento de Infantaria da 9º Divisão Panzer Grenadier. Seguiram-se mais de 14 mil homens, na maioria alemães, da 148º Divisão de Infantaria e da Divisão Bessaglieri Itália que os acompanhava”.
“Entretanto houve um trágico incidente: Um nosso soldado, num impulso de momento, não se conteve e arrancou a Cruz de Ferro do peito de um sargento alemão. O sargento, sem olhar para o soldado, pediu licença a seu comandante para sair de forma, pegou uma metralhadora em uma pilha de armas a seu lado e atirou no peito do brasileiro, largou a arma na pilha e entrou novamente em forma antes que todos se refizessem da surpresa. Por um momento ninguém sabia o que fazer. Já vários dos nossos empunhavam suas armas quando o oficial alemão sacou da sua e atirou na cabeça do seu sargento, que esperou o tiro em forma, olhando firme para frente. Um frio percorreu a espinha de todos, mas foi a melhor solução” - concluiu Dionísio.
Ao ouvir esta história, eu já tinha mais de dez anos de serviço, mas não pude deixar de me emocionar. 
Oficial alemão entrega sua espada ao comandante brasileiro (Blog Francisco Miranda)
Não foram as tragédias nem as atitudes altivas o que mais me impressionaram. O que mais me marcou foi o bom coração de nossa gente, a magnanimidade e a bondade de sentimentos, coisas capazes de serem reconhecidas até pelo inimigo. Capazes não só de poupar vidas como também de facilitar a vitória. É claro que isto só foi possível porque os alemães estavam em situação crítica; noutro caso, ninguém se entregará só porque o inimigo é bonzinho, mas que a crueldade pode fazer o inimigo resistir até a morte, isto também é real. Na História Pátria podemos ver como Caxias, agindo com bondade, só pacificou, e como Moreira César, com sua crueldade, só incentivou a resistência até a morte em Canudos.
O general Dionísio e o interprete alemão, major Kludge, se tornaram amigos e se corresponderam até a morte do primeiro, no início dos anos 90.

O General Mark Clark, comandante do 5º Exército norte-americano, ao qual a FEB estava incorporada, disse que foi um magnífico final de uma ação magnífica.
Dionísio disse apenas que" a história real é ainda mais bonita do que se fosse somente um grande feito militar. "

Fonte: Tribuna da Imprensa (Jus Brasil)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Senado aprova MP que regula promoções no Quadro Especial do Exército, que segue para sanção de Dilma

O Senado acaba de aprovar, em votação simbólica, a Medida Provisória nº 618, que trata, entre diversos assuntos, da criação do Quadro Especial de Terceiros e Segundos Sargentos do Exército.
Confira a parte do texto que trata do Quadro Especial:


Dep Paulo Pimenta e Claudio Cajado
"Art. 14. Fica extinto o Quadro Especial de Terceiros-Sargentos do Exército, integrante do Quadro dePessoal Militar do Exército.

Art. 15. Fica criado o Quadro Especial de Terceiros-Sargentos e Segundos-Sargentos do Exército, destinado ao acesso dos cabos e taifeiros-mores com estabilidade assegurada.

§ 1º O acesso dos cabos e taifeiros-mores de que trata este artigo será efetivado por promoção à graduação de Terceiro-Sargento, pelo critério de antiguidade, deixando aqueles militares de pertencer à sua Qualificação Militar de origem.

§ 2º Os cabos e taifeiros-mores com estabilidade assegurada concorrerão à promoção a Terceiro-Sargento desde que possuam, no mínimo, 15 (quinze) anos de efetivo serviço e satisfaçam aos requisitos mínimos para promoção a serem estabelecidos em decreto.
§ 3º Os Terceiros-Sargentos da ativa, integrantes do Quadro Especial de Terceiros-Sargentos do Exército, extinto pelo art. 14, passam a integrar o Quadro Especial a que se refere o caput.
§ 4º Os Terceiros-Sargentos da ativa, integrantes do Quadro Especial de Terceiros-Sargentos e Segundos-Sargentos do Exército, concorrerão à promoção a Segundo-Sargento pelos critérios de antiguidade e de merecimento, desde que satisfaçam aos requisitos mínimos estabelecidos no Regulamento de Promoções de Graduados do Exército.
Art. 16. Os soldados com estabilidade assegurada concorrerão à promoção a cabo pelo critério de antiguidade, desde que possuam, no mínimo, 15 (quinze) anos de efetivo serviço e satisfaçam os requisitos mínimos para promoção a serem estabelecidos em decreto.
Art. 17. Os soldados, cabos e taifeiros-mores de que trata esta Lei poderão ser beneficiados por até 2 (duas) promoções, após adquirida a estabilidade.
Art. 18. Respeitadas as situações constituídas, é vedada a estabilização de praça que não tenha ingressado no Exército por meio de concurso público.
Art. 19. As promoções de que trata esta Lei não contemplarão os militares na inatividade.
A MP segue agora para a sanção presidencial. Após assinada e publicada no DOU, passa a valer para os militares da ativa.
Fonte: montedo


Como funciona o processo de análise de sanção ou veto de projeto de lei?

São enviados à sanção ou ao veto presidencial apenas os projetos de lei e os projetos de lei complementar, depois de aprovados tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado Federal.

O prazo para a análise presidencial é de até quinze dias úteis (art. 66, § 1º, da Constituição), contados a partir do recebimento dos autógrafos do projeto, com a redação final da matéria.

Nesse prazo, os ministérios envolvidos com o tema examinam a constitucionalidade do texto e sua adequação ao interesse público. A partir dessas avaliações, a Presidenta da República decide se haverá sanção, veto integral ou veto parcial.

As propostas de emendas à Constituição não são submetidas à análise de sanção ou veto pela Presidência da República, já que são promulgadas pelas próprias Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

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