terça-feira, 28 de março de 2017

Despesas com militares da reserva e pensionistas são encargos da União e não benefícios previdenciários, diz Secretário do TCU

Em nova entrevista, Sergio Mendes, Secretário de Recursos do Tribunal de Contas da União, fala sobre a Proteção Social dos militares.

 

Alexandre Garcia na AMAN

Alexandre Garcia Oficial adicionou uma foto e um vídeo.

18 h
A honra e a responsabilidade de falar por 2 horas aos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras. Ao fim da palestra, os futuros oficiais do Exército me homenagearam com a Canção da AMAN. De arrepiar. Fiz selfie para guardar para sempre.
A imagem pode conter: 1 pessoa, multidão

 

quinta-feira, 23 de março de 2017

Nos confins do Brasil: Exército reforça patrulhamento e faz reconhecimento de marcos na fronteira com a Venezuela

EXÉRCITO REFORÇA PATRULHAMENTO E FAZ RECONHECIMENTO DE MARCOS NA FRONTEIRA

Equipe percorreu área fronteiriça e coletou informações com os indígenas da região que faz fronteira com a Venezuela

PABLO ROCHA RORAIMA 

O Exército reforçou o patrulhamento na fronteira do Brasil com a Venezuela, ao Norte do Estado, para coibir a entrada de drogas, armas e criminosos pela região fronteiriça. Durante quatro dias, uma equipe do 5º Pelotão Especial de Fronteira (5ºPEF), localizada em Auaris, na Terra Indígena Yanomami, composta por nove militares, realizou um patrulhamento na faixa de fronteira roraimense no extremo Oeste do país.
Além de combater ilícitos transfronteiriços, eles patrulharam os marcos fronteiriços e estabeleceram contato com as comunidades indígenas lindeiras. A patrulha passou dois dias fazendo deslocamento a pé pela selva, no interior da terra indígena para chegar à fronteira com a Venezuela e percorrer os marcos.
“Cabe ressaltar que, apesar das dificuldades de deslocamento para chegar à localidade, por conta da distância e do terreno acidentado, os marcos daquela região foram reconhecidos, limpos, bem como a comunidade Ye'kuwana local passou informações da região aos militares”, explicou o major Rodrigo Luís, da comunicação do Exército.

Fonte > Roraima Music/montedo.com

" Se a sociedade necessita de Forças Armadas, elas tem que ter prerrogativas", diz Comandante do Exército

Em mais uma edição do "Comandante Responde" o general Villas Bôas fala da importância da soberania do País e da proteção social das Forças Armadas. Bem humorado, brinca com seu problema de saúde: "O Estado-Maior vai ter que elaborar as normas para utilização da bengala."



Fonte > Montedo

quinta-feira, 16 de março de 2017

Exército define ampliação na atuação nas ruas de Porto Alegre

Exercício Guarujá, que visava o preparo da tropa para ações de GLO em Porto Alegre em outubro de 2016 - Foto: Luiz Armando Vaz / Agencia RBS

Além de patrulhar um dos principais parques de Porto Alegre, o Exército ampliará a atuação nas ruas da capital gaúcha. Segundo a prefeitura, uma reunião entre o prefeito Nelson Marchezan Júnior e o comandante militar do Sul, general Edson Leal Pujol, definiu que será realizada também vigilância nas áreas próximas a quartéis, além do compartilhamento de tecnologia com os órgãos estaduais de segurança. Leia mais...

Fonte  > Defesanet

Operação Ostium - Combate voos irregulares ligados ao narcotráfico


A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou nesta semana a Operação Ostium, que irá reforçar a vigilância no espaço aéreo sobre a região de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. O objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico.
Devem participar da Operação aeronaves de caça A-29 Super Tucano, helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2, aviões-radar E-99, aeronaves de reconhecimento R-35A e RA-1 e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) RQ-450. Leia mais...

Fonte > Defesanet

61º BIS intensifica ações na região de fronteira

Cruzeiro do Sul (AC) – O Exército Brasileiro, por intermédio do 61º Batalhão de Infantaria de Selva (61º BIS), está intensificando as ações de presença na região de fronteira, na calha do Rio Amônia, com o emprego do Destacamento Especial de Fronteira de Marechal Thaumaturgo.
A finalidade é prevenir e reprimir ilícitos transfronteiriços e ambientais nas Terras Indígenas Kampa, do Rio Amônia e Apolina-Arara.

Fonte > Defesanet

Saiba um pouco mais sobre os Blindados das Forças Armadas Brasileiras

"Diferença entre servidor público e militar das Forças Armadas é abismal", diz secretário do TCU

Sergio Mendes, Secretário de Recursos do Tribunal de Contas da União, fala sobre a Proteção Social dos militares.


Fonte > Radio Verde Oliva/Montedo

quarta-feira, 15 de março de 2017

Um preview de como Serão as Forças Armadas Brasileiras no Futuro ?

Tudo sobre o Novo Caça de Combate Brasileiro

Parceria inédita público-privada de segurança será lançada durante a ISC Brasil

Projeto inovador da empresa Genetec promete unir os setores no combate à criminalidade
Investir em segurança é um assunto de extrema importância na atualidade, mas a falta de verba para o setor público tem sido um dos grandes gargalos para a melhoria do setor em diversas cidades brasileiras. Focado neste problema a Genetec, empresa especializada em soluções inovadoras em IP, apresenta durante a ISC Brasil 2017 – 12ª Feira e Conferência Internacional de Segurança, que será entre os dias 18 e 21 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, seu modelo inédito de compartilhamento público-privado: o “Projeto Luz Azul”. Leia mais...

Fonte : Defesanet

Brasil poderá ter acesso a sinal de GPS militar

Brasil poderá ter acesso a sinal de GPS militar

GPS militar confere precisão e confiabilidade às missões aéreas. Pesquisas na área já são desenvolvidas no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Ten Raquel Sigaud
O sucesso das operações aéreas militares em tempos modernos envolve dois conceitos em sistema GPS: localização precisa e proteção às informações. Esse é o tema de um estudo conduzido por cerca de três anos no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP).

O Brasil poderá receber essa tecnologia desenvolvida pelos Estados Unidos. No entanto, é preciso aguardar o nome ser incluído na lista de países elegíveis para acesso ao GPS militar, do tipo PPS (Precision Positioning System).

Enquanto isso, o Estado-Maior da Aeronáutica criou um grupo de trabalho para analisar oportunidades e ameaças do uso desse sinal nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). As pesquisas do ITA integram o parecer sobre o assunto.

De acordo com o Coronel Aviador Lester de Abreu Faria, especialista da Divisão de Projetos do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), “o GPS de uso militar oferece mais robustez ao sistema usado atualmente. Isso se deve à precisão na condução de aeronaves e mísseis até o alvo e, principalmente, na criptografia de dados, o que evita interferências ilícitas”. Leia mais...

Fonte > DCTA /Montedo 

Futuro jato brasileiro: caça Gripen E no cronograma para voo de estreia


O caça Gripen E da Saab continua em curso para fazer sua estréia em voo durante o segundo trimestre deste ano, já que a fabricante sueca intensifica seus esforços de vendas para a nova geração de caças e sua versão anterior C/D.
Confirmando que o primeiro protótipo 39-8 levantará voo antes do final do segundo trimestre, o chefe do programa Gripen Jerker Ahlqvist diz: “Até agora, tudo está indo de acordo com o plano, e parece realmente promissor.” As entregas das aeronaves propulsadas pelo motor GE Aviation F414 começarão em 2019 para a Força Aérea Sueca, seguidas por aeronaves para o cliente de exportação Brasil.
Os testes de táxi de baixa velocidade com o Gripen E começaram no local de produção da Saab em Linköping no final do ano passado, e Ahlqvist diz que a empresa está atualmente validando seu software em preparação para o primeiro voo. A aeronave 39-8 está atualmente em teste de solo, enquanto o segundo de seus eventuais três protótipos entrou na montagem final.
Ahlqvist observa que a decisão da Saab de usar uma arquitetura de software tipo aplicativo no Gripen E já está provando ser bem-sucedida. “Vemos que correções para o software que precisamos fazer ocorrem muito rapidamente”, diz ele. “Podemos fazer uma mudança e, em seguida, introduzir uma nova carga de software na aeronave dentro de dias – algo que anteriormente poderia levar semanas ou mesmo meses. Isso nos dá confiança de que o programa vai cumprir o seu calendário e etapas”.
Richard Smith, diretor de marketing e vendas da Gripen, diz que a Saab está aumentando seus esforços para aumentar o número de clientes para o tipo, tanto em suas versões C/D como E/F. As discussões prosseguem com Botswana e a Eslováquia sobre os seus potenciais planos de aquisição, e a empresa acaba de apresentar a sua resposta a um pedido de propostas búlgaro. Ele também forneceu informações preliminares para a Índia, ligadas a uma possível compra de 150 caças com um único motor, e está analisando um pedido da marinha no mesmo país para o modelo proposto do Gripen naval baseado em porta-aviões.
“O mercado parece otimista”, diz Smith. “Nós realmente precisamos trazer tantas perspectivas quanto possível, para fechar nossa meta, que é um contrato a cada ano.” A empresa atualmente não tem encomendas para a variante C/D, mas já disse que poderia entregar exemplares dentro 18 meses após a celebração de um contrato de produção.
Referindo-se também às oportunidades potenciais para o Gripen na Bélgica, Canadá, Colômbia, Finlândia, Indonésia, Malásia e Suíça, Smith diz: “Estamos em uma posição muito boa agora, tendo ambas as plataformas”.
Enquanto isso, a Saab começou a atualizar os Gripen C/D da República Tcheca com o mais recente software padrão MS20, que entrou em operação na Suécia no ano passado. A Hungria também contratou a empresa para fazer a mesma modificação em sua frota, e Ahlqvist diz que também está em diálogo com a África do Sul e a Tailândia sobre uma atualização semelhante.


PODER AÉREO/montedo.com

segunda-feira, 13 de março de 2017

Governo Temer retoma investimento militar em 36%


Lúcio Távora - 5.fev.2012/"A Tarde"/Folhapress
SALVADOR, BA, BRASIL, 05-02-2012: Blindado urutu colocado pelo Exército para patrulhar as ruas de Salvador em razão da greve de policiais militares na Bahia, iniciada em 31 de janeiro de 2012. Acampados na Assembleia Legislativa, os grevistas dizem que não recuarão, mas reduziram suas reivindicações, de seis para três. Eles dizem que aceitam voltar ao trabalho se o governo conceder anistia administrativa, incorporar gratificações aos salários e pedir a revogação das 12 prisões determinadas pela Justiça. (Foto: Lúcio Távora/"A Tarde") *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
Blindado Urutu, usado pelo Exército, que está em processo de substituição pelo modelo Guarani

sexta-feira, 10 de março de 2017

Relembrando Pai posta como calcula a mesada dos filhos e faz sucesso na internet

Vitor Yamada postou, na segunda-feira, uma imagem onde mostra o que ele desconta da mesada dos filhos. A imagem já fez sucesso na internet e recebeu mais de 85 mil compartilhamentos.

Reprodução / Facebook


Fonte > administradores

quinta-feira, 9 de março de 2017

ONU se prepara para retirar missão de paz do Haiti

DAVID McFADDEN
DA ASSOCIATED PRESS, EM CITÉ SOLEIL (HAITI)
DE SÃO PAULO
Algumas dezenas de soldados brasileiros usando os capacetes azuis da força militar da ONU (Organização das Nações Unidas) percorrem um labirinto de barracos na favela mais notória do Haiti. Nas ruas onde no passado ocorriam tiroteios diários entre gangues e militares da força de paz, hoje a maior ameaça que os soldados enfrentam são alguns cachorros latindo.
Anos de patrulhas tranquilas como esta numa tarde recente no distrito pobre de Cité Soleil são vistos por muitos no Haiti e no mundo como sinal claro de que é hora de encerrar uma força da ONU que está presente neste país caribenho desde 2004, quando uma rebelião mergulhou o Haiti em violência.
"Temos um ambiente seguro e estável", disse à agência de notícias Associated Press o coronel Luis Antonio Ferreira Marques Ramos, segundo em comando do contingente brasileiro na força de paz. "O importante é sairmos bem."
Questionados pela Folha, o Ministério da Defesa, que coordena a parte brasileira na missão, informou não ter sido notificado de nenhum fim de operações. O Itamaraty também não havia sido notificado.
Com a redução constante das operações de paz no Haiti nos últimos anos e a intenção da administração americana do presidente Donald Trump de reduzir suas contribuições, a ONU pretende mandar para casa 2.358 soldados de 19 países que contribuem para sua missão no Haiti, possivelmente no prazo de alguns meses.

O chefe das operações de paz da ONU, Hervé Ladsous, disse em viagem recente ao Haiti que o componente militar da missão "provavelmente vai desaparecer no futuro relativamente próximo", apesar de as autoridades não terem se pronunciado publicamente sobre os cerca de 2.200 policiais estrangeiros que acompanham os militares.
Washington, a principal financiadora da missão no Haiti, está aplicando pressão e fazendo uma revisão de todas as 16 missões de paz da ONU. Exigindo anonimato para falar, um diplomata disse à AP que a nova embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, já falou em encerrar a missão de paz no Haiti, conhecida por sua sigla em francês, Minustah.
"A Minustah, no Haiti, é um ótimo exemplo de uma missão que basicamente já cumpriu seu propósito. Então ficaremos muito satisfeitos se ela for fechada", disse o embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, em entrevista coletiva na sede da ONU em Nova York.
A expectativa é que o Conselho de Segurança da ONU tome uma decisão sobre a reconfiguração da Minustah, que consome US$ 346 milhões (R$ 1,1 bilhão) ao ano, em meados de abril, após rever as recomendações de Ladsous.

Mesmo assim, enviar as tropas para casa não significará o fim da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti.
Operações como as da Unicef (Fundo da ONU para a Infância) e do Programa Mundial de Alimentos também vão continuar presentes no país. E analistas dizem que as autoridades estudam a possibilidade de manter os funcionários civis da Minustah, além de um componente policial da ONU, para continuar a formar e treinar a Polícia Nacional do Haiti.
"Isso seria algo sem precedentes na história das missões de paz da ONU. Normalmente, policiais só participam de missões de paz com apoio militar. Mas é uma opção criativa para reduzir as dimensões e os custos da missão, enquanto ela se prepara para uma saída plena", disse Aditi Gorur, que, diretor do think tank Stimson Center, em Washington, que pesquisa questões relativas a missões de paz.

A primeira missão de estabilização da ONU chegou ao Haiti em 2004, após uma rebelião que depôs o presidente Jean-Bertrand Aristide e deixou o país, cronicamente turbulento, à beira do colapso.
Choques mortais ocorriam diariamente entre gangues leais à facção de Aristide, rebeldes, ex-soldados e policiais extraoficiais. Seguiu-se uma onda de assassinatos e sequestros visando desestabilizar o governo interino apoiado pelos Estados Unidos.
Durante anos, as tropas uniformizadas da ONU foram a única fonte real de segurança no país.

Hoje em dia, porém, a polícia haitiana faz a maior parte do trabalho pesado, e o ambiente mudou. As forças da ONU levaram três anos para controlar a cidade de Cité Soleil, mas hoje a situação ali é de paz, apesar da miséria abjeta em que vivem seus habitantes.
Jornalistas da AP acompanharam recentemente algumas dezenas de membros da missão da ONU e quatro policiais haitianos numa patrulha a pé e montando guarda em barreiras num bairro de Cité Soleil no passado controlado por quadrilhas.
"O trabalho foi bem feito!" disse o capitão brasileiro Leandro Vieira Barbosa aos policiais haitianos após a patrulha conjunta. "Depois que a missão terminar, sei que o bom trabalho de vocês vai seguir adiante."
Diante da relativa estabilidade, parlamentares haitianos argumentam que é hora de o Haiti finalmente tomar conta de sua própria segurança.
"O governo precisa negociar a saída da Minustah assim que possível", disse o senador Patrice Dumont, representante da região Ocidental, que abrange 40% do eleitorado haitiano.
Onde fica Haiti (Port Salut)
Mas o presidente Jovenel Moise e líderes do Legislativo dizem que a força policial muito melhorada ainda não é o bastante. Eles querem uma força militar real para tomar o lugar do Exército, abolido em 1995 após uma longa história de golpes de Estado e violações dos direitos humanos. Dizem que um Exército reconstituído geraria empregos, protegeria as fronteiras e daria assistência em desastres naturais.
Contudo, com os cofres públicos tão vazios que muitos funcionários do setor público não vêm recebendo seus salários, a criação de uma nova força armada exigiria apoio internacional prolongado, disse Jake Johnston, pesquisador do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, em Washington.
Enquanto isso, Kenneth Merten, coordenador especial do Haiti no Departamento de Estado dos EUA, observou que "seria difícil imaginar que os EUA dariam apoio financeiro para a reconstrução de uma força armada haitiana".
Num dia recente em Cité Soleil, que tem mais de 400 mil habitantes, um grupo de homens sentados na sombra olhava para soldados brasileiros parando motoristas numa barreira. Perguntados sobre as ambições militares dos líderes políticos haitianos, os homens deram risada.
Semanas antes de deixar a Presidência, em fevereiro de 2016, Michel Martelly aprovou decreto ordenando a recriação do Exército. Mas não existe um Exército real.
"Onde vão conseguir dinheiro para pagar os militares? Como você acha que soldados haitianos esfomeados vão agir?" comentou o padeiro Jonas Nicolas, que tem idade suficiente para se lembrar dos esquadrões da morte assistidos por militares. "Eu prefiro o pessoal da ONU com nossos policiais."
Outros haitianos, porém, enxergam as tropas de paz como força de ocupação. "Não gosto de ver estrangeiros com armas percorrendo meu pais", disse Jean Acao, que tem uma barraca de salgadinhos.
A permanência das forças de paz no país tem tido altos e baixos. Os militares foram elogiados por aumentar a segurança, criar condições para eleições e fornecer apoio crucial após desastres naturais, em especial o terremoto devastador de 2010. Mas alguns soldados foram acusados de uso de força excessiva, de estupros e de abandono de filhos que tiveram no país.
Eles serão recordados principalmente, sem dúvida, por terem inadvertidamente desencadeado a pior epidemia de cólera da história recente, devida ao saneamento inadequado da base usada pelas tropas nepalesas da força de paz.
Alguns haitianos criticam a longa missão de paz por não ter satisfeito suas expectativas, sem levar em conta o fato de que construir instituições e estabilizar países frágeis como Haiti pode ser um processo muito longo.
"Depois de todos estes anos de Minustah e apoio internacional, o Haiti não deveria estar melhor do que está?" perguntou o ajudante de restaurante Stevenson Belizaire, caminhando ao lado de um canal entupido de lixo.
Tradução de CLARA ALLAIN
Fonte > FOLHA DE SÃO PAULO/montedo.com

segunda-feira, 6 de março de 2017

Previdência: general Villas Bôas diz que perdas da MP do Mal, direitos adquiridos e regras de transição são 'cláusulas pétreas'

Na última sexta-feira (3) o General Villas Bôas, comandante do Exército, enviou uma mensagem aos militares da reserva. Reproduzo o texto na íntegra. A edição é do blog.


Brasília, DF, 3 de março de 2017.
Meus amigos da Reserva pró-Ativa,

Resultado de imagem para villas bõas generalÉ com satisfação que hoje restabeleço o contato com vocês, após um período de merecido descanso, mesclado com atividades de preparação para um novo ano de trabalho. Apesar de essa retomada ocorrer em uma semana curta, devido ao feriado, há pontos a destacar dentre as inúmeras atividades realizadas pelo nosso Exército nesses dois primeiros meses do ano.

Crise na segurança pública
Inicio essa abordagem destacando a atuação de nossa Força durante a crise na área de segurança pública, a qual atingiu diversas unidades da Federação. O Exército Brasileiro, mais uma vez, atendeu aos anseios da população e demonstrou sua prontidão, motivação e profissionalismo. Aos nossos homens e mulheres que atuaram nas diversas operações a nossa continência.
Quero citar o evento ocorrido no último dia 18 de fevereiro, em Campinas (SP), quando 406 candidatos entraram pelos portões da Escola Preparatória de Cadetes do Exército - EsPCEx, dentre os quais 32 moças. Ao presidir a cerimônia, pude constatar a imensa emoção dessas jovens, que deram o primeiro passo para a carreira de Oficial da Linha Bélica. Às nossas "pioneiras", os nossos votos de muito estudo, dedicação e uma carreira repleta de realizações.

Proteção social dos militares
Eu gostaria de esclarecer alguns pontos do chamado Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas (SPSMFA). Os grupos de trabalho, integrados por representantes das três Forças têm atuado em duas vertentes: estudos e tratativas. Nesse contexto, os estudos se concentram nos campos da reestruturação da carreira militar, da remuneração e da consequente consolidação do Sistema.
As tratativas, por sua vez, têm como premissas básicas - e cláusulas pétreas - a reforma do SPSMFA, ocorrida em 2001, com perdas remuneratórias e de poder aquisitivo para todos nós; e a preservação dos direitos adquiridos e a adoção de regras de transição, para aqueles militares que ainda não atingiram os requisitos para a passagem para a inatividade. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço eletrônico http://www.eb.mil/protecao-social.

Comandante do Twitter
Por último, fui convencido por meus assessores a criar uma conta de twitter, onde poderei colocar minhas opiniões pessoais sobre assuntos afetos à nossa Força. Se já estiverem "antenados", sigam-me no endereço: twitter.com/gen_villasboas.

Um forte abraço Verde-Oliva!

Gen Ex Villas Bôas
Comandante do Exército

Fonte > Montedo