domingo, 28 de abril de 2013

Exército vai pavimentar ruas de Manaus


Asfalto esburacado: Prefeitura recorre ao Exército para resolver situação de Manaus
Prefeitura recorre ao Exército para ajudar a resolver situação de Manaus, que tem solo arenoso e precisa de trabalho na base

STEFFANIE SCHMIDT
Retorno em frente á Ufam, no início de abril: em um mês, obra que tinha sido entregue já apresentava sinais de deterioração
Retorno em frente á Ufam, no início de abril: em um mês,
obra que tinha sido entregue já apresentava sinais de deterioração 
(Evandro Seixas)
O Exército passará a atuar na pavimentação das ruas de Manaus a partir de junho, dentro de pacote de obras de verão, anunciado na última quinta-feira pelo Prefeito Artur Neto. Dois editais de licitação deverão ser lançados na próxima semana: um para aluguel de equipamentos e máquinas pesadas e outro para contratar empresa para elaborar o projeto básico de recapeamento de 200 km de vias que deverá ser executado nos quatro anos de governo. O orçamento para o projeto é de R$ 11 milhões, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (Seminfh).
Esta é a segunda vez que a administração municipal conta com a parceria dos militares. Em 1989, durante o primeiro mandato de Arthur Neto como prefeito de Manaus, os militares atuaram na limpeza de ruas da cidade.
O emprego da engenharia militar em benefício do Estado decorre da Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de 2004, que diz que cabe ao Exército “[...] cooperar com órgãos públicos(..) e, excepcionalmente, com empresas privadas, na execução de obras e serviços de engenharia, sendo os recursos advindos do órgão solicitante”.
Onde as técnicas e materiais empregados nas obras são executados pelo Exército, as fundações são largas, a rodovia é construída com uma camada superior de 22 centímetros de concreto, a exemplo da BR-101, que liga Recife à Natal. A obra executada em 2009 foi considerada uma das mais caras e mais difíceis de ser feita, no entanto, a estimativa de vida útil é de 40 a 50 anos, ao passo que uma rodovia convencional tem vida útil de dez anos, isso, considerando a manutenção adequada.
De acordo com o 2º Grupamento de Engenharia do Comando Militar da Amazônia (CMA), o retorno para as forças militares se dá com o adestramento da tropa, que se torna mão de obra qualificada para o mercado de trabalho.
A partir do momento em que o Exército recebe solicitação formal para realizar obras de cooperação com órgãos públicos , elabora-se um estudo de viabilidade técnica e ambiental que contribui para definir o modo como a Engenharia Militar poderá realizar o trabalho.
No pacote anunciado pela Prefeitura, o Exército executará ações na Ponta Negra e avenida Pedro Teixeira, na zona Oeste, em um total de sete quilômetros, o que poderá ser ampliado. Além disso, estão previstos o recapeamento de vias principais como Djalma Batista e Constantino Nery, que ficará a cargo do Governo do Estado, em um total de 50 km. A Prefeitura será responsável por outros 55 km, número que deve ser ampliado.
Segundo o prefeito Artur Neto, estudos da prefeitura mostram que 90% dos veículos existentes na cidade passam ao menos uma vez por dia em uma das cinco avenidas que serão recuperadas.
Leia mais.

Via: acrítica/montedo.com

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ONU quer levar ao Congo experiência brasileira no Haiti


Luis Kawaguti
Da BBC Brasil em São Paulo

General Santos Cruz (Foto: Felipe Barra / Ministério da Defesa)
Brasileiro comandará a maior missão de paz da ONU
<! - -more- - >
A experiência prévia à frente de operações militares no Haiti fez o general de divisão brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz ser convidado pela ONU para comandar sua maior missão de paz: a Monusco, na República Democrática do Congo.
Embora se torne responsável por uma tropa de mais de 20 mil capacetes azuis, sua tarefa mais delicada será conduzir uma unidade militar criada há menos de um mês, de uma forma sem precedentes na história das missões da paz da ONU.
A "Brigada de Intervenção" foi estabelecida com uma "autorização especial" da cúpula da ONU para adotar "qualquer medida necessária" para derrotar o M23 (Movimento 23 de Março), o FDLR (Forças Democráticas para Libertação de Ruanda) e o LRA (Exército de Resistência do Senhor), e ao menos outros quatro grupos rebeldes locais e internacionais que operam especialmente no leste do país.
Na prática, isso significa que o Departamento de Missões da Paz da ONU criou uma estrutura para possibilitar a realização de ofensivas militares mais robustas no âmbito de uma missão de paz convencional, sem ferir a legislação e os princípios das Nações Unidas.
A brigada, sediada na cidade de Goma, é composta por dois batalhões de infantaria, um de artilharia, um de forças especiais e uma companhia de reconhecimento. Santos Cruz e um grupo de oficiais brasileiros comandarão um contingente formado principalmente por soldados africanos.
"Há uma grande variedade de grupos rebeldes no leste do país. Eu me considero pronto para enfrentar até o pior cenário. O objetivo será aliviar o sofrimento da população", disse Santos Cruz à BBC Brasil.
A escolha dele foi motivada pelo papel que exerceu como chefe militar da missão de paz no Haiti entre os anos de 2007 e 2009, segundo fontes ouvidas pela BBC Brasil.
Na época, o general autorizou seus coronéis e subordinados a planejar e executar ações de força, que finalizaram o processo de desmantelamento de grupos rebeldes e gangues que dominavam a favela de Citè Soleil – o último grande bastião rebelde do país.
Segundo militares ouvidos pela BBC Brasil, assim como seus antecessores, Santos Cruz sofreu grande pressão de diplomatas da ONU para endurecer as ações no Haiti naquela ocasião.
Porém, de acordo com diplomatas do Itamaraty, ele teve versatilidade para balancear o uso da força – fazendo com que as operações em Porto Príncipe atingissem seus objetivos sem descumprir a legislação internacional ou ferir direitos humanos.
Além disso, o general ganhou a confiança do embaixador Edmond Mulet, que à época chefiou a parte civil da Minustah e hoje é o assistente do secretário-geral da ONU para operações de paz.


Ou seja, segundo fontes no Itamaraty, não houve um esforço diplomático brasileiro específico para assumir a missão na RDC, mas um reconhecimento da ONU sobre o papel que o Brasil exerceu na pacificação do Haiti que foi recompensado.
"Trata-se de uma homenagem pelo excelente trabalho que ele desempenhou à frente da Minustah e um novo sinal de reconhecimento internacional à atuação dos militares brasileiros", disse em entrevista o ministro da Defesa Celso Amorim, que ocupava a chancelaria durante a maior parte da permanência de tropas brasileiras no Haiti.
Santos Cruz já havia sido colocado na reserva quando começou a ser sondado para a missão na RDC. Vinculado atualmente a um órgão civil do governo federal, está sendo trazido de volta à ativa no Exército para assumir o cargo internacional.
Ele disse à BBC Brasil acreditar que a percepção e a experiência com situações dinâmicas adquiridas no Haiti serão de grande ajuda na RDC. Porém, afirmou que são missões muito diferentes, principalmente em relação ao tamanho do país de 71 milhões de habitantes (o Haiti tem 8 milhões) e da diversidades das forças que disputam o poder.

Crise
Situação na República Democrática no Congo começou a se agravar em 1994
A situação na região da RDC começou a se agravar após o genocídio de Ruanda, em 1994, quando mais de 1,2 milhão de hutus (muitos deles milicianos envolvidos no massacre de tutsis em Ruanda) cruzaram a fronteira leste da RDC, o antigo Zaire – em uma área tradicionalmente habitada por tutsis e outras etnias.
Ali, os hutus se aliaram a forças do governo do então Zaire em uma campanha militar contra os tutsis congoleses. Mas uma coalizão de tropas de Ruanda e Uganda com forças rebeldes congolesas, lideradas por Laurent Désiré Kabila, invadiu o país e derrotou o Exército do então presidente Mobuto Sese Seko, tomando a capital, Kinshasa, em 1997 e colocando Kabila no poder. Um ano depois, Kabila enfrentou uma rebelião que também teve a intromissão de nações vizinhas.
Em 1999 a ONU promoveu um cessar-fogo entre a RDC e Angola, Namíbia, Ruanda, Uganda e Zimbábue. Uma força de capacetes azuis foi então enviada ao país.

Eleições livres foram realizadas, mas conflitos continuaram irrompendo em diversas províncias da RDC. Em 2010, a ONU endureceu a missão do país, mas abusos de direitos humanos e violência sexual continuaram a ocorrer.
Um vácuo de poder no leste do país possibilitou aos grupos rebeldes ameaçar o governo central. A reação das Nações Unidas foi endurecer ainda mais o mandato da missão de paz e criar as condições para a organização da Brigada de Intervenção.
Essa unidade especial funcionará durante um ano. Santos Cruz ainda não tem uma data definida para assumir o comando. Seu envio depende de uma autorização formal da presidente Dilma Rousseff - que deve ocorrer em breve, segundo analistas.

O Brasil deve então enviar uma equipe de oficiais das Forças Armadas à RDC para integrar a equipe do general.
Segundo fontes do Itamaraty não há por enquanto intenção de enviar um contingente de militares combatentes à RDC. Isso porque a característica principal das tropas que integram a Monusco é uma forte participação africana.
O Brasil participa de uma série de missões de paz da ONU. As principais delas ocorrem no Haiti, onde o país tem, além do comando, uma batalhão com cerca de 1.200 homens e no Líbano, onde o país mantém um contra-almirante que chefia a Força Tarefa Naval da ONU e uma fragata com mais de 300 tripulantes.

Fonte: BBC/montedo.com

domingo, 21 de abril de 2013

Nova York evoluindo

Fonte da imagem: Reprodução/ThenandNow

Via: megacurioso

Shangai não é mais a mesma

Fonte da imagem: Reprodução/ThenandNow

Via: megacurioso

Próxima geração de aviões de combate dos EUA vai ser incrível

Por Rafael Gazzarrini 
Próxima geração de aviões de combate dos EUA vai ser incrível
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Os Estados Unidos são um país que conta com um exército muito bem equipado, tanto que a sua Força Aérea já está na quinta geração de aeronaves de combate — e essa “família” é representada pelos aviões F-35 Lightning e o F-22 Raptor, que são modelos muito poderosos, rápidos e inteligentes.

Porém, ainda que muito potentes, essas duas aeronaves estão em fase de testes. E, apesar da pouca idade dessas ferramentas, os militares norte-americanos não estão satisfeitos e já começaram a desenvolver a sua sexta geração de aviões de combate, sendo que eles prometem superar todas as características dos seus antecessores.
Ao contrário do que muita gente pode pensar, essa iniciativa não é destinada exatamente para o caso de uma guerra acontecer. O problema é que a Marinha dos EUA está com uma frota de aviões que vai bater o seu limite de voo em 2025. Como a geração atual de caças não vai substituir as aeronaves futuramente aposentadas, mais aviões de combate precisam ser produzidos.

As inovações vão ser grandes!

Para que o projeto de novos aviões realmente seja impulsionado, o governo norte-americano abriu o que eles chamam de Request For Information (método chamado de Pesquisa Pública, no Brasil). Com isso, companhias privadas de aviação podem contribuir com o seu trabalho para criar ou incrementar as novas aeronaves dos militares norte-americanos.

No entanto, essas empresas não podem trabalhar de maneira completamente livre, pois é necessário atender a alguns requisitos. Por conta disso, os protótipos devem ser controlados por pilotos ou à distância, ter os sensores mais avançados da atualidade (para identificar áreas de risco, por exemplo) e armas poderosas e precisas, de modo que o combate possa ser realizado de maneira inteligente.

Você achou que as exigências são extremas demais? Pois acontece que o conceito de protótipo proposto pela Boeing conta com um recurso ainda mais espantoso. Além de alta velocidade e poder de fogo, os aviões poderiam se consertar sozinhos. Dessa maneira, no caso de eles serem alvejados por tiros, uma massa de vidraceiro que ficaria na fuselagem endureceria e manteria o veículo sem danos aparentes.
É lógico que, por enquanto, essas características não passam de ideias, mas parece que os futuros caças dos Estados Unidos vão poder fazer a diferença em guerras e outros tipos de conflito, não é mesmo?
Fonte: Gizmodo
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Como é um avião cargueiro por dentro?

Por Ramon Voltolini 


Verdadeiros monstros, que dormem e se alimentam em terra, capazes de transportar toneladas e mais toneladas de carga em pleno ar. Pode-se dizer, sumariamente, que os aviões cargueiros impressionam não só nos quesitos dimensões e capacidade de transporte; estes colossos voadores desafiam as leis da física e se constituem como máquinas dignas de admiração.

Atualmente, várias aeronaves prestam serviços de transporte; falaremos, nesta matéria, sobre os “All Cargo” ou “Full Cargo”, um dos três tipos de voadores especializado no transporte de cargas (os aviões do tipo “Full Pax”, por sua vez, são destinados a passageiros; os do tipo “Combi” configuram-se como uma espécie de misto, pois podem transportar passageiros e cargas).

Como é um avião cargueiro por dentro?AmpliarAcima, cargueiros militares C-17 Globemaster III. (Fonte da imagem: Reprodução/Defesabr)

O espaço destinado ao armazenamento de cargas está localizado nos decks superior ou inferior destes tipos de aviões. O uso destas aeronaves é feito por civis e militares, e a produção delas não conta com tiragens massivas – isto é, poucos cargueiros são montados de tempos em tempos. Acompanhe a lista a seguir e fique por dentro desses gigantes com asas.

O maior do mundo é ucraniano

Sim, apesar de ouvirmos – e sabermos – que o poderio bélico e tecnológico norte-americano é o mais temeroso do planeta, o maior avião cargueiro do mundo é ucraniano. O Antonov An-225 Mriya (mais conhecido como An-225 Mriya) foi desenvolvido para transportar outros aviões dentro de si (como Jumbos e Boeings sem asas – até o ônibus espacial russo já “pegou uma carona” em cima desse monstro).
Especificações:
  • Propulsão: 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T (com 229,50 kN de empuxo cada);
  • Peso máximo de carga suportado: 253 toneladas;
  • Envergadura de asa: 88,4 m;
  • Comprimento: 84 m;
  • Velocidade: 865 km/h;
  • Altura do cargueiro: 18,1 metros (excluindo o trem de pouso);
  • Dimensões de cargas suportadas: 35,97 m de comprimento; 6,4 m de largura e 4,39 m de altura;
  • Autonomia de voo com carga máxima: 4.500 km; e
  • Tripulação: 7 pessoas.

   Como é um avião cargueiro por dentro?

É possível carregar até um ônibus espacial no "teto" do gigante. (Fonte da imagem: Reprodução/arnaldotemporal)



       Como é um avião cargueiro por dentro?Para se ter uma noção da dimensão do compartimento de carga... (Fonte da imagem: Reprodução/Arnaldotemporal)

    Dizem que o piloto escolhido para operar este colosso duvidou das capacidades de voo do avião monstruoso. “Isso não pode voar. Um troço desses não tem como sair do chão!”, fora a suposta fala do comandante.

           Como é um avião cargueiro por dentro?"Esse troço não tem como sair do chão!", disse o primeiro piloto. (Fonte da imagem: Reprodução/Arnaldotemporal)

    Há, no mundo todo, apenas dois Antonovs. Eles foram construídos no final da década de 1980 como parte do programa espacial russo. O An-225 utiliza mais de 95.000 litros de combustível para percorrer uma distância de pouco mais de 4 mil quilômetros; o local de armazenamento de carga fica localizado no nariz da aeronave.

    Grandes volumes e “pouco” peso

    O Airbus A300-600st, conhecido como Beluga, não possui tanto poder de suporte de carga como o An-255. A especialidade deste outro gigante é volumétrica: mesmo suportando até 47 toneladas em seu interior, esta aeronave é usada no transporte de peças e de fuselagem de aviões. A construção do Beluga foi feita em três anos, e seu primeiro voo foi feito em 1994.
    Especificações:
    • Propulsão: 2 motores GE CF6-80C2A8, com empuxo de até 120 kN;
    • Peso máximo de carga suportado: 47 toneladas;
    • Área de asa: 122,4 m²;
    • Distância entre os eixos: 11,05 m;
    • Autonomia de voo (com carga total): 1.666 km;
    • Comprimento da cabine: 37,7 m; e
    • Diâmetro de fuselagem: 7,31 m.

    Como é um avião cargueiro por dentro?AmpliarUma rampa especial é usada durante o carregamento. (Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons)

      Como é um avião cargueiro por dentro?AmpliarO cargueiro em pleno voo que suporta até 47 toneladas. (Fonte da imagem: Reprodução/WikimediaCommons)


    A iluminação do compartimento de carga é feita por lâmpadas cravadas no chão do Beluga. Para que este gigante possa ser totalmente carregado, rampas especiais precisam ser usadas. A arquitetura dele é baseada na do A300-600 – a principal mudança é na fuselagem, que ganhou uma porta “clamshell” na parte frontal.

    Um cargueiro militar robusto

    Criado para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), o Boeing C-17 Globemaster III ficou em desenvolvimento durante cerca de dez anos (entre meados da década de 1980 até o início da de 1990). As funções desta aeronave se concentram em desempenhar serviços militares, tais como transporte aéreo tático de tropas e de cargas, evacuação médica e lançamentos aéreos.
    Especificações:
    • Comprimento: 53 m;
    • Envergadura de asas: 52 m;
    • Propulsão: quatro motores Pratt & Whitney F117-PW-100 turbofan com cerca de 180 kN de empuxo;
    • Tripulação de operadores: 3 pessoas (piloto, copiloto e loadmaster);
    • Peso de carga máximo suportado: 77,5 toneladas;
    • Medidas do compartimento de carga: 26,82 m de comprimento por 5,49 m de largura e 3,76 m de altura; e
    • Velocidade aproximada: 833 km/h.
    Como é um avião cargueiro por dentro?AmpliarCargueiros prestando serviços militares. (Fonte da imagem: Reprodução/Defesabr)


    Como é um avião cargueiro por dentro?AmpliarDepois de dez anos de desenvolvimento, o militar opera normalmente. (Fonte da imagem: Reprodução/Jetairlinezz)



    Como é um avião cargueiro por dentro?AmpliarEvacuações e transporte de soldados são também funções deste avião. (Fonte da imagem: Reprodução/Antarcticsun)


    Para que a entrada de objetos ou entulhos estranhos seja evitada durante o pouso do C-17, os motores contam com um escape reverso para cima e para frente (como um “superexaustor). Este ameaçador monstro militar é capaz de carregar até 120 paraquedistas.

    Uso exclusivo no transporte de peças

    Devido à demora no transporte de peças via terra e mar para a construção do Boeing 787, a Boeing Commercial Airplanes decidiu montar, em 2003, um cargueiro capaz de carregar boa parte do esqueleto do 787. Surgiu assim o Boeing 747 Dreamlifter (ou Large Cargo Freighter), capaz de levar as partes do avião comercial pelo globo todo.
    Especificações:
    • Propulsão: quatro motores PW 4062;
    • Tripulação suportada: 2 pessoas;
    • Comprimento: 71,68 m;
    • Envergadura de asas: 64,4 m;
    • Peso máximo suportado: cerca de 18 toneladas;
    • Capacidade máxima de tanque de combustível: 199.550 litros; e
    • Atura do cargueiro: 21,54 m.
     Como é um avião cargueiro por dentro?AmpliarConstruído para ajudar a construir outros Boeing 787. (Fonte da imagem: Reprodução/Flightglobal)


              Como é um avião cargueiro por dentro?O interior: desenvolvido para o tranporte de peças e fuselagem. (Fonte da imagem: Reprodução/Boeing)


    Durante três anos de montagem, o Boeing 747 Dreamlifter ficou pronto em 2006. Depois de realizar mais de 400 horas de voo de testes e passar cerca de 650 horas em terra também sob avaliação, o cargueiro foi finalmente certificado em 2007.
    ....
    A maioria das aeronaves existentes é comercial (do tipo “Full Pax”, conforme mencionado nos parágrafos iniciais deste texto). A altitude média atingida pelos aviões comuns (e não militares) é de 11.000 m (ou 32.000 pés) – tudo a prezar pelo gasto econômico de combustível e desempenho pleno das funções objetivadas.
    Os cargueiros, todavia, apresentam especificações e missões distintas das convencionais. Eles são naturalmente mais lentos, “desengonçados” e bastante maiores quando comparados aos comerciais. Mas, ainda assim, parece que os colossos voadores são – e continuarão sendo por algum tempo – um dos meios de transporte mais rápidos e robustos do planeta.
    Fonte: Arnaldotemporal, Wikipedia/Antonov, Wikipedia/Beluga, Wikipedia/C-17, Wikipedia/Boeing747
    Leitor colaborador: Felippe Oliveira, Carlã£o Correia
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    Hacker cria mapa de atividade da internet

    Hacker cria mapa de atividade da internet

    Um grupo de hackers conseguiu uma proeza que poucos imaginavam: após conseguir o acesso a nada menos que meio milhão de computadores, ele fez um incrível mapa que mostra como é a atividade da internet pelo mundo. Nele, é possível ver quais são os locais com mais pessoas utilizando a rede, bem como a hora em que eles são mais utilizados.

    Se você achou que o processo todo utilizado para isso envolveu softwares avançados e uma habilidade enorme em programação, saiba que está enganado. Tudo o que o hacker fez foi enviar um arquivo simples que o dava acesso a qualquer rede que utilizasse a senha “root”, padrão de diversos roteadores.
    Antes que você fique preocupado se seu PC foi parte dessa experiência, pode ficar tranquilo. Segundo o Internet Census 2012, no qual todo o processo foi documentado, o programa utilizado para invadir os computadores não fez qualquer mudança no seu sistema – o objetivo era apenas criar esse belo mapa que você pode ver no início desta notícia.

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    sábado, 20 de abril de 2013

    Força Militar: Carreira militar está em baixa


    BRUNO DUTRA

    A falta de atratividade financeira da carreira militar tem feito o quadro das Forças Armadas minguar nos últimos anos. Levantamento feito com base em dados do Diário oficial da União mostra que, de janeiro de 2006 a março deste ano, quase 1.500 oficiais deixaram a carreira militar. O estudo foi feito pelo deputado federal Jair Bolsonaro, capitão da reserva do Exército. Em entrevista à coluna, o deputado ressalta que os números da evasão são muitos maiores se considerarmos os praças que não estão na lista. O deputado ressalta que a debandada dos homens das Forças Armadas vai aumentar porque os salários pagos não são atraentes.

    Ao longo dos anos a categoria viu os soldos serem corroídos e nem o último reajuste concedido em três parcelas, deste ano, até 2015, vai corrigir as perdas salariais que se acumularam ao longo de décadas. Ivone Luzardo, presidente da União Nacional de Esposas de Militares das Forças Armadas (Unemfa), destaca que as perdas da categoria existem há 20 anos e que a reposição real concedida não atinge 2%, o que gera déficit do governo com os militares — situação que deve piorar com os reajustes dos próximos dois anos.

    Fonte: O Dia Online/montedo.com

    sexta-feira, 19 de abril de 2013

    Dia do Exército em Porto Alegre


    Militares comemoram o Dia do Exército em Porto Alegre
    Evento realizado no 3º Regimento de Cavalaria reuniu milhares de soldados
    Foto: Ronaldo Bernardi
    Nesta manhã, militares de Porto Alegre, São Leopoldo e Sapucaia do Sul foram reunidos no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda, bairro Partenon, na Capital.
    Cerca de mil militares participaram da cerimônia que marcou os 365 anos do Exército do país. Foram realizadas representações de grupamentos motorizados, blindados e com cavalos.
    A data marca o aniversário da 1ª Batalha de Guararapes, travada em Pernambuco em 19 de abril de 1648, quando, pela primeira vez, negros, brancos e índios foram às armas para combater o inimigo comum, expulsando os holandeses do nordeste do Brasil.
    Na cerimônia realizada nesta sexta-feira, o Comandante Militar do Sul, General de Exército Carlos Bolivar Goellner, entregou Medalhas da Ordem do Mérito Militar e Diplomas de Colaborador Emérito do Exército a personalidades civis e militares que prestaram relevantes serviços à Força Terrestre.


    19 de Abril

    Dia do Índio

    Dia do Exército


    Montedo

    quinta-feira, 18 de abril de 2013

    EUA aprovam construção de aeroporto particular do Google

    Aeroporto GoogleO conselho municipal de Moutain View, cidade onde está instalada a sede do Google, aprovou a construção de um aeroporto particular para a companhia. A obra, aprovada quase por unanimidade, está orçada em US$ 82 milhões.

    O empreendimento será de responsabilidade da Signature Flight Support, um conglomerado internacional de aviação. A empresa aceitou algumas condições da prefeitura de Moutain View, como a restrição de voos noturnos.

    A pista de pouso e decolagens do Google será anexada ao Aeroporto Internacional de San Jose. Ela será administrada pela Blue City Holdings, operadora dos jatos e aviões de pequeno porte utilizado pela gigante das buscas.

    A solução encontrada pelo Google é uma alternativa à primeira opção, rejeitada pela administração pública de Mountain View. O plano inicial era expandir e renovar por US$ 45 milhões o Hanger One, locação originalmente destinada aos vôos da companhia.


    Via: Olhardigital

    terça-feira, 16 de abril de 2013

    Comissão da Câmara aprova criação de 31 mil cargos no Exército


    Relações Exteriores aprova aumento de efetivos do Exército

    Maria Neves
    Vitor Paulo
    Vitor Paulo destacou que o aumento do
     número de parlamentares não será imediato
    (Arquivo/Elton Bonfim)
    A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou, na quarta-feira (10), o Projeto de Lei 4370/12, do Executivo, aumenta em 31.358 o número de integrantes do Exército. Pelo texto, são criados 14.014 cargos de oficiais e 17.344 de subtenentes e sargentos.
    Conforme ressalta o relator, deputado Vitor Paulo (PRB-RJ), o aumento do número de militares não será imediato. “A proposta fixa um novo limite a ser utilizado pelo comandante para fazer face às necessidades do Exército nos próximos quinze anos”, explica.

    O relator sustenta ainda que a medida é necessária porque, atualmente, a quantidade de oficiais, de subtenentes e de sargentos do Exército alcançaram os limites máximos autorizados. “Desse modo, a força terrestre ressente-se de dificuldade para ampliar e diversificar o seu emprego e atuação em atividades que impliquem grande esforço de alocação de pessoal”, diz.

    Tramitação
    Em regime de prioridade, o projeto segue para análise conclusiva das comissões Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    Íntegra da proposta:
    CÂMARA/montedo.com

    Confira a íntegra do Projeto de Lei 4370/12


    segunda-feira, 15 de abril de 2013

    Canadenses se unem a exército do Brasil em Cuiabá para missão de paz


    tropa_03
    Renê Dióz Do G1 MT
    Um pelotão com 39 soldados canadenses desembarcou no aeroporto de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na tarde deste sábado (13) para integrar operação militar conjunta com o Exército Brasileiro no Haiti. Esta cooperação em nome da Organização das Nações Unidas (ONU) é a primeira oportunidade na história em que tropas brasileiras e canadenses atuam juntas.
    Os soldados canadenses vão ficar alojados no 44° Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cuiabá, e devem passar por três semanas de preparação antes de embarcar para o Haiti, um dos países mais pobres do mundo e que ainda tenta assegurar a ordem e equilíbrio político desde a deposição do presidente Jean Bertrand-Aristide em 2004.
    As forças militares designadas pela ONU para este trabalho são denominadas Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Além dos canadenses e brasileiros (856 do Exército, 244 da Marinha e 34 da Força Aérea Brasileira), o grupo que se prepara para embarcar é formado por 31 paraguaios e um boliviano. Dos 856 militares do Exército Brasileiro, 224 são de Mato Grosso (144 de Cuiabá) e 499 são de Mato Grosso do Sul.
    Como parte da preparação, eles devem treinar tiros com armas não-letais, simulações de desastres naturais (o Haiti passou por um dos seus piores terremotos em 2010), primeiros socorros e atendimento pré-hospitalar e estudo do creole, idioma oficial do Haiti ao lado do francês.
    Os militares devem finalmente embarcar para o país na segunda quinzena de maio. Mais de 20 mil soldados brasileiros já participaram da missão de paz.
    FONTE: G1 via Resenha do Exército/Forte

    Revista Forças de Defesa 7ª edição à venda nas bancas e na internet


    Fordefesa 07 - 580px
    A sétima edição da revista Forças de Defesa já seguiu para a distribuidora e poderá ser encontrada nos próximos dias nas principais bancas, livrarias e revistarias do Brasil. São 132 páginas! com muita informação de qualidade que você não encontra nem em sites e nem nas outras revistas do mercado.
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    Fordefesa 073a
    A 7ª Edição traz matérias e reportagens exclusivas que envolvem o Poder Aéreo, dentre as quais uma super matéria sobre o Programa F-X2 e as consequências do atraso para a defesa aérea do Brasil, e outra sobre a empresa Synergy Defesa & Segurança (SDS), criada pelo Grupo Synergy, um conglomerado que atua em diferentes segmentos da economia nacional.
    Esta edição conta ainda com duas matérias de correspondentes internacionais, uma sobre o Airshow China 2012, com as novidades tecnológicas apresentadas naquela feira e outra, sobre o Grupo 9 de helicópteros da Força Aérea do Chile.
    Sérgio Santana descreve o longo caminho da vitória do Embraer EMB-314 Super Tucano no programa LAS da Força Aérea dos Estados Unidos, mostrando suas excelentes qualidades operacionais
    Fordefesa 078a
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    Na área de Forças Terrestres, o pesquisador mineiro Expedito Carlos Stephani Bastos (coordenador do portal UFJF/Defesa) preparou um artigo sobre o desenvolvimento de foguetes e mísseis nacionais pelo Exército Brasileiro,  no período de 1949 a 2013. Trazemos também uma reportagem especial sobre a visita do CNO da Marinha dos EUA às instalações da Divisão Anfíbia da MB e a demonstração realizada pelos fuzileiros navais.
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    Na área do Poder Naval, reportagens exclusivas sobre o Programa ModFrag das fragatas classe “Niterói” da Marinha do Brasil (continuação do extenso trabalho publicado na edição número 5) e também sobre a visita da fragata francesa da classe FREMM Aquitaine ao Rio de Janeiro.
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    Fonte: www.forte.jor.br

    Vídeo comemorativo do Dia do Exército Brasileiro



    19 de Abril 


    A novela dos caças


    Depois de mais de 15 anos de adiamentos, a compra dos novos aviões militares pode finalmente ser efetivada em 2013, diz o ministro da Defesa, Celso Amorim. Tudo indica que a pior opção - a do Rafale - ficou para trás

    Paulo JUSTUS
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    Pelos ares: os EUA, maior máquina de guerra do mundo, oferecem o F-18 ao Brasil
    e prometem intercâmbio de tecnologia
    A novela se desenrola há quase 17 anos. Nesse período, o programa mudou de nome, o modelo dos produtos foi modificado, o preço foi multiplicado por dez e nada foi decidido. Final­mente, neste ano, o governo pode autorizar a compra dos 36 caças que vão modernizar a Força Aérea Brasileira (FAB). Interlocutores do governo dizem que a presidenta Dilma Rousseff quer escolher o vencedor do projeto FX-2 ainda em 2013. Embora os aviões só entrem em operação a partir de 2015, ela teria interesse em colher os frutos da modernização das Forças Armadas brasileiras nas eleições de 2014. “Tenho grande expectativa (sobre a definição dos vencedores), mas não tenho bola de cristal”, disse, na terça-feira 9, o ministro da Defesa, Celso Amorim, quando questionado sobre o assunto, durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança (Laad), no Rio de Janeiro.
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    Sarkozy e Lula: vontade dos ex-presidentes é um argumento fraco
    em defesa do Rafale, que custaria bem mais caro ao País
    A esperança é que o governo abra mão da munição retórica que tem dominado o tema e finalmente decida armar de fato a defesa aérea do País. Mas especialistas temem que, mais uma vez, o assunto seja protelado. “A questão dos caças é meramente política e hoje não há interesse político sobre esse tema”, avalia Expedito Carlos Bastos, pesquisador de assuntos militares na Universidade Federal de Juiz de Fora. “Esse governo vive de retórica.” Três empresas participam da disputa: a francesa Dassault, com o modelo Rafale, num contrato avaliado pela própria FAB em US$ 8,2 bilhões; a americana Boeing, com o avião F-18 Super-Hornet, de US$ 5,4 bilhões; e a sueca Saab, com o projeto Gripen NG, de US$ 4,3 bilhões.
    Na corrida pelos bilhões do governo brasileiro, a Dassault perdeu o favoritismo inicial, que remontava à época do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dando espaço para a Boeing. A preferência pelo Rafale era evidente na parceria entre Lula e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy. Os dois protagonizaram uma gafe, em setembro de 2009, quando, numa visita de Sarkozy a Brasília, Lula divulgou uma nota afirmando que estava negociando a compra do avião francês. A reação dos Estados Unidos e da Suécia adiou o projeto, que foi colocado na geladeira pela presidenta Dilma. Águas passadas, Lula e Sarkozy levaram consigo o principal argumento em defesa do Rafale: a vontade de ambos.
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    Hoje, qual motivo levaria o País a gastar quase US$ 3 bilhões a mais (veja quadro)? Desde então, a Boeing tem estreitado os laços com o Brasil. Em dezembro do ano passado, anunciou uma parceria com a Embraer para o desenvolvimento de tecnologias para aumentar a segurança de procedimentos de pouso, além do compromisso de construir um centro de pesquisa em São José dos Campos (SP). “O F-18 é o avião mais adequado ao governo brasileiro, porque está ainda sendo fabricado e vai ter peças de reposição pelos próximos 40 anos”, diz Bastos. A Embraer, por sua vez, fechou acordo de venda de seu Super Tucano para os americanos, mas tem enfrentado dificuldades no Congresso daquele país para efetivar a encomenda.
    O especialista lembra que a compra dos 36 caças previstos no pacote inicial é um mínimo para que a Força Aérea Brasileira fique operacional. A frota dos Mirage 2000, com 30 anos de uso, deve ser aposentada no fim deste ano. Com isso, toda a defesa aérea brasileira ficaria a cargo dos F-5, dos anos 1970, que passaram por uma modernização em 2000. Para o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), além da modernização, a frota renovada é uma necessidade para responder aos novos desafios da defesa: combater o narcotráfico e o terrorismo e proteger as áreas do pré-sal. “O Brasil não está efetivamente adequado para essas novas demandas”, diz Barbosa.

    Fonte: ISTOÉDinheiro/montedo.com

    sexta-feira, 12 de abril de 2013

    Vital do Rêgo defende aumento de remuneração nas Forças Armadas


    Da Redação
    Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (11) o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) lamentou a fuga de talentos nas Forças Armadas brasileiras causada por baixos salários e pela demora na progressão da carreira. Para tentar evitar mais perdas de oficiais para a iniciativa privada, o parlamentar convocou o Ministério da Defesa a encampar uma luta pela recomposição salarial dos militares.
    Vital do Rêgo citou reportagem do jornal Correio Braziliense para informar que, só no ano passado, 249 oficiais abandonaram a carreira. O número de desistências mais que dobrou nos últimos dez anos. Segundo o senador, a "falta de valorização" é a principal crítica.
    – Entristece todos nós, e talvez entristeça principalmente a ele [militar] porque seu amor à farda passa a ser menor que a necessidade de buscar na iniciativa privada mais qualidade de vida por força do salário – comentou Vital do Rêgo.
    O parlamentar também lembrou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 122/11, do senador licenciado Marcelo Crivella, que permitiria aos profissionais de saúde das Forças Armadas acumular funções, a exemplo dos demais servidores civis. O objetivo, ressaltou Vital do Rêgo, é "acumular salário ao soldo". A matéria encontra-se com o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Eduardo Lopes (PRB-RJ).
    Formação
    O senador destacou o volume de despesas na formação dos quadros das Forças Armadas, caso do Piloto de Aeronáutica, cujo treinamento custa algo em torno de R$ 1, 2 milhão. Profissional com salário que "não corresponde à sua qualificação", observou Vital do Rêgo ao citar o alto padrão das escolas militares brasileiras.
    O senador observou que o Brasil encontra-se num importante momento de renovação de aeronaves de caça e submarinos. Também reforça a defesa antiaérea nacional e valoriza a transferência de tecnologia de última geração.
    – Perde-se precisamente o elemento mais importante de todo esse programa, o talento humano – lamentou Vital.
    A evasão dos militares é influenciada pelas chamadas "vantagens do mundo civil", comparou o senador, contra uma modesta aposentadoria e frequentes transferências de domicílio.
    - Apresento o problema e o faço como questionamento e bandeira, no sentido de valorizar o papal das Forças Armadas neste momento em que estamos querendo dar competitividade ao nosso país –enfatizou.
    Fonte: Agência Senado

    O CÃO QUE OLHA DE UM JEITO BEM DIFERENTE

    quarta-feira, 10 de abril de 2013

    LAAD: russos projetam grandes negócios com o Brasil na área de Defesa


    Rússia expõe no Rio os maiores avanços da indústria de defesa e segurança
    Delegação russa na LAAD 2013 é de 120 pessoas, entre autoridades e empresários do setor
    No âmbito da LAAD 2013, o helicóptero russo Mi-35M, já operado pela Força Aérea Brasileira
    Começou nesta terça-feira, 9, no Riocentro, a LAAD 2013 Defence & Security, uma feira internacional de defesa e segurança corporativa. O objetivo da LAAD é mostrar os maiores avanços da indústria bélica e da estratégia militar. O evento tem o apoio institucional dos Ministérios da Defesa e da Justiça do Brasil.

    A expectativa é que mais de 30 mil visitantes compareçam à feira, que terá a presença de autoridades militares e policiais. No total, 65 delegações oficiais de vários países estarão representadas na LAAD 2013. Serão mais de 720 expositores, apresentando as principais novidades do setor. A delegação russa é composta por cerca de 120 pessoas, e o clima é de muito otimismo entre os empresários russos do setor desde que a Presidenta Dilma Rousseff visitou a Rússia, entre os dias 12 e 14 de dezembro de 2012, e também com a visita a Moscou do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General José Carlos de Nardi, revelando o interesse do Ministério da Defesa do Brasil em adquirir sistemas de defesa fabricados na Rússia.

    No âmbito da LAAD 2013, o helicóptero russo Mi-35M, já operado pela Força Aérea Brasileira
    Organizada pela LAAD Defence and Security, a mostra está funcionando nos seguintes horários: nos dias 9, 10 e 11 (terça, quarta e quinta-feiras), das 9 às 18 horas, e na sexta-feira, 12, das 9 às 17 horas. Segundo os responsáveis pelo evento, a exposição deste ano chega à sua nona edição e confirma o título de maior e mais importante encontro do setor na América Latina.
    A feira reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos, serviços e tecnologia para as Forças Armadas, Polícias e Forças Especiais, além de segurança corporativa.

    Os responsáveis pelo evento também informam que “a LAAD 2013 é uma oportunidade de expor produtos, serviços e tecnologias para um público altamente qualificado das três Forças Armadas, Forças Policiais e agências governamentais”.
    Além da exposição do mais avançado material de segurança, a LAAD 2013 também promove reuniões ordinárias de importantes instituições dos órgãos responsáveis pela Segurança Pública. Nos eventos paralelos, a feira realiza fóruns de debates sobre defesa e segurança pública e corporativa.

    Voz da Rússia/montedo.com