sábado, 14 de abril de 2018

O Seu Exército Nunca Para - Versão Completa 2018


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Medida provisória cria 67 cargos e funções para o Gabinete de Intervenção no Rio


Sinott, Braga Netto e Richard Nunes durante entrevista sobre a intervenção no Rio Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Sinott, Braga Netto e Richard Nunes durante entrevista sobre a intervenção no Rio, em 27/2/18
Gabriel de Paiva / Agência O Globo
O governo federal editou nesta quinta-feira (12) a Medida Provisória (MP) 826/2018, que cria o cargo de Interventor Federal no Rio de Janeiro na estrutura do Poder Executivo. A MP cria também 38 cargos em comissão de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) e 28 funções comissionadas para integrarem o Gabinete de Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro.
A medida condiciona a criação e o provimento dos cargos e funções à expressa autorização física e financeira no Orçamento da União. A MP estabelece ainda que os 67 cargos e funções a serem criados estarão totalmente extintos até 30 de junho de 2019.
Depois de analisada por uma comissão mista de deputados e senadores, a ser criada, a MP seguirá para os plenários da Câmara e do Senado.

Gratificação
Conforme a MP 826, militares da ativa que atuarem no gabinete de intervenção no Rio de Janeiro terão direito à gratificação de representação, no valor de 2% do soldo por dia.
O pagamento da gratificação não é acumulável com outras previstas na legislação específica e não será incorporada à remuneração do militar, nem considerada para efeitos de cálculo de férias, adicional de férias, adicional-natalino ou outras parcelas remuneratórias.

Ajudas de custo
Os militares selecionados terão direito ao pagamento de três ajudas de custo, sendo duas na ida e uma no retorno da missão.

Fonte (Com Agência Câmara)

Com guinada do eleitor à direita, militares ganham poder e sobem o tom

Forças Armadas se tornaram cada vez mais ouvidas e presentes no Brasil nos últimos meses, 33 anos após o fim do regime militar

Soldados patrulhando a Vila Kennedy em intervenção militar no Rio de Janeiro
Soldados patrulhando a Vila Kennedy em intervenção militar no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

Samy Adghirni e Simone Iglesias, da Bloomberg 
O presidente Michel Temer cogitou, no começo da semana passada, substituir o ministro interino da Defesa, Joaquim Silva e Luna – um general quatro estrelas do Exército -, por um professor de filosofia. Os militares reagiram rápido.
“Vocês estão loucos”?, disparou por mensagem um oficial do alto escalão a um assessor do gabinete presidencial. Temer desistiu da troca e manteve Silva e Luna como titular da pasta, por ora.
O episódio ilustra como as Forças Armadas se tornaram cada vez mais ouvidas e presentes no Brasil nos últimos meses, 33 anos após o fim do regime militar. Em fevereiro, o Exército foi convocado por Temer a intervir na segurança do Rio de Janeiro, em meio ao caos e a falta total de controle do governo local.
Na véspera do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do habeas corpus pedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para não ser preso, o general Eduardo Villas Boas, comandante do Exército, foi para o Twitter para repudiar a “impunidade” e defender a ordem. A mensagem foi vista por alguns setores como uma ameaça de intervenção.
Esta maior influência dos militares no cenário nacional coincide com uma mudança perceptível na guinada da sociedade para a direita e com a crescente desilusão com a política e com a democracia.
A satisfação dos brasileiros com a democracia é a mais baixa da América Latina, de acordo com pesquisa publicada em janeiro pelo Latinobarómetro Database.
Este mesmo levantamento mostra que as instituições em que os brasileiros mais confiam são a igreja e as Forças Armadas.
O segundo colocado nas pesquisas para a eleição presidencial de outubro é o deputado e ex-capitão do Exército Jair Bolsonaro, que prega tolerância zero contra o crime, defende a distribuição de armas aos cidadãos e minimiza as atrocidades cometidas pelos militares durante a ditadura de 1964 a 1985.
Bolsonaro disputaria, hoje, o segundo turno das eleições contra Lula, que preso, dificilmente conseguirá entrar na disputa, refletindo a polarização vivida pelos brasileiros.
A corrupção explícita que envolve toda a elite política, a incerteza quanto às eleições de outubro e a crescente violência de norte a sul do país criaram um ambiente de inconformismo nos quarteis, há muito tempo silenciosos. Somou-se a esse contexto a possibilidade de Lula voltar ao comando do país, eventualmente se livrando da prisão e dos processos a que responde.
Para o general da reserva Paulo Chagas, a mensagem de Villas Boas foi um aviso pela preservação da ordem no país. “Quando o general Villas Boas tomou essa atitude, ele estava se antecipando [e dizendo] ‘olha, é melhor que não aconteça, se não vamos ter que agir’. E uma ação de força armada é sempre truculenta”, disse.
Nos últimos três anos, o establishment político e empresarial foi abalado pela prisão de grandes executivos e políticos. Por falta de apoio no Congresso e por conta das pedaladas fiscais, Dilma Rousseff acabou sofrendo impeachment em 2016, um terremoto político que ajudou a mergulhar a economia em sua recessão mais profunda já registrada.
Chagas vê o desafio de enfrentar a crescente violência no Rio de Janeiro como uma oportunidade para as Forças Armadas. O governo, no entanto, precisa urgentemente esclarecer as regras de engajamento para que os soldados possam agir “com mais eficiência”, argumentou o general da reserva. “As Forças Armadas brasileiras sempre resolveram o problema, sempre.”
Temer nomeou Silva e Luna para a Defesa depois que o titular da pasta, Raul Jungmann, foi escolhido para comandar o recém criado ministério da Segurança Pública. É a primeira vez que um militar está à frente da Defesa desde que o ministério foi criado, em 1999.
Temer também fortaleceu o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, esvaziado no governo Dilma. O cargo é ocupado pelo general Sérgio Etchegoyen, um dos três ministros mais fortes da gestão do peemedebista.
A presença mais forte dos militares no governo e nas decisões incomoda muitos brasileiros, especialmente aqueles que sofreram sob o regime militar.
“Os tweets do Villas Boas foram uma ameaça à democracia e foram claramente uma tentativa de influenciar o resultado do STF sobre Lula”, disse o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que foi preso e torturado durante a ditadura. “O governo deveria ter demitido o general, mas não tem força para isso. Temer nem sequer foi capaz de nomear um ministro da Defesa civil.”
De fato, o ministro da Defesa não faz segredo de seu desejo de permanecer no trabalho.
“Entendo que seria natural que, com a saída do ministro, que eu permanecesse lá”, disse o ministro em entrevista à Bloomberg. “Meu entendimento com os comandantes, com as forças é perfeito e é completo. O entendimento que me passa é que é razoável que se queira que isso continue agora a decisão de permanecer ou não fica com o presidente da República.”

Fonte  EXAME/montedo.com

General brasileiro vai chefiar missão militar de paz no Congo

ONU nomeia brasileiro para chefiar militares na missão de paz da República Democrática do Congo

General de divisão Elias Rodrigues Martins Filho, nomeado para chefiar o contingente militar da missão da ONU na República Democrática do Congo, MONUSCO. Foto: Ministério da Defesa/Governo do Brasil
General de divisão Elias Rodrigues Martins Filho, nomeado para chefiar o contingente militar da missão da ONU na República Democrática do Congo, MONUSCO. Foto: Ministério da Defesa/Governo do Brasil
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, anunciou nesta sexta-feira (13) a nomeação do general de divisão Elias Rodrigues Martins Filho, do Brasil, como comandante militar da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo, a MONUSCO.
Ele sucede o general Derrick Mbuyiselo Mgwebi, da África do Sul, que encerrou sua missão em 31 de janeiro de 2018. O secretário-geral afirmou estar grato pela sua dedicada liderança como chefe do componente militar da MONUSCO.
O general Martins Filho tem uma distinta carreira militar que abrange mais de 35 anos. Ele está servindo atualmente como o subchefe do Escritório de Organismos Americanos do Ministério da Defesa do Brasil desde 2017.
Anteriormente, atuou como chefe de Inteligência de Defesa do Escritório de Informação do Ministério da Defesa do Brasil; comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (2015-2016); e chefe de Operações do Comando Militar do Oeste (2013-2015). Foi comandante do batalhão da Guarda Presidencial brasileira (2009-2011).
Martins Filho tem uma vasta experiência em manutenção da paz, tendo atuado como oficial de Planejamento na Serviço de Geração de Força do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas de 2005 a 2008.
Ele atuou como vice-conselheiro militar da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas (2001-2003) e oficial de Equipe da Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola em 1995 e 1996.
O general Martins Filho é pós-graduado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e graduado pela Faculdade de Defesa da Escola Superior de Guerra. Nascido em Fortaleza em 1960, é casado e tem três filhos.
Fonte ONU/montedo.com