quinta-feira, 15 de junho de 2017

Voou na Suécia hoje (15JUN2017) do novo caça brasileiro Gripen E (NG)


A SAAB, empresa de defesa e segurança, conduziu hoje o primeiro voo da nova geração de caças inteligentes, o Gripen E.

A SAAB, empresa de defesa e segurança, conduziu hoje o primeiro voo da nova geração de caças inteligentes, o Gripen E.
Às 10:32 (horário da Suécia / 5:32, horário de Brasília), de quinta-feira, 15 de junho de 2017, o Gripen E concluiu o seu voo inaugural, conduzido por um piloto de testes da SAAB.

A aeronave (de registro 39-8) decolou do aeródromo da SAAB, em Linköping (Suécia), e sobrevoou a porção leste de Östergötland por 40 minutos. Durante o voo, a aeronave realizou diversas operações para atender a vários critérios do teste, inclusive a abertura e o fechamento do trem de pouso. Leia mais...

Fonte > Defesanet

Dois primeiros KC-390 maior avião militar já desenvolvido e fabricado no Brasil serão recebidos em 2018


Tenente Humberto Leite
A nova espinha dorsal da Aviação de Transporte da Força Aérea Brasileira (FAB) vai começar a ganhar forma no próximo ano. A Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ), receberá as duas primeiras unidades do KC-390, o maior avião militar já desenvolvido e fabricado no Brasil.
Enquanto dois protótipos avançam na campanha de testes, a primeira aeronave de série já está em produção na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP).
"É um projeto importantíssimo e está em fase final de desenvolvimento. Nós já devemos ter a aeronave operando em nossas organizações a partir de meados do ano que vem", afirma o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.
Fonte > Defesanet

Militares das Forças Armadas terão reajuste nos vencimentos. 'Um salto em termos de carreira, em termos salariais e em termos de resgate do poder de compra', diz Jungmann

Raul Jungmann diz que vai reajustar salário dos militares das Forças Armadas

Resultado de imagem para remuneraçao dos militares
Geralda Doca - O Globo
BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Raul Jungmann disse em entrevista ao programa "Forças do Brasil" da rádio Nacional que o governo vai reajustar o salário dos militares das Forças Armadas, de forma a assegurar a esses servidores paridade salarial das demais carreiras de Estado. O aumento será escalonado, segundo o ministro. Os percentuais estão sendo discutidos entre a Defesa e a equipe econômica com a participação dos comandantes da Aeronáutica, Marinha e do Exército - como uma espécie de contrapartida à reforma da Previdência dos militares.

Estaremos dando um salto em termos de carreira, em termos salariais e em termos de resgate do poder de compra dos militares no Brasil. Evidentemente, que será parcelado ao longo do tempo, mas vai voltar a colocar os militares em paridade com as demais carreiras de Estado que hoje ganham muito mais do que os nossos efetivos — disse o ministro.
Jungmann destacou que os salários dos militares estão defasados. Ele disse que o reajuste salarial virá acompanhado por uma ampla revisão da carreira nas Forças Armadas.

A proposta de reforma da Previdência dos militares, no entanto, somente será enviada ao Congresso depois da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 que altera as regras previdenciárias dos civis. Mas com a crise política, deflagrada pelas delações da JBS e que atingiram o presidente Michel Temer, a previsão é que a PEC seja aprovada só no segundo semestre.
Jungmann defende a fixação de idade mínima para a transferência para a reserva (aposentadoria no jargão militar), mas os militares insistem no aumento do tempo na ativa dos atuais 30 anos para 35 anos (homens e mulheres). Já está definido que soldados, cabos e pensionistas passarão contribuir para o regime.

Atualmente, os militares transferidos para a reserva continuam recolhendo para o sistema, mas na pensão por morte a contribuição é suspensa. Soldados e cabos também não recolhem, o que vai mudar.
Também é consenso que a contribuição atual, de 7,5%, vai subir. Mas deverá ficar abaixo dos 11% pagos pelos servidores civis.
Na entrevista, o ministro disse que a carreira militar é diferente de outras categorias.Ele destacou que esses servidores têm dedicação exclusiva, não podem ter outro emprego, filiar a sindicatos, fazer greves e não têm direito a benefícios trabalhistas, como o FGTS.
— É uma vida de sacrifícios, compromisso e muita dedicação. Os militares não podem ter outro emprego como as demais categorias. Por isso,acumulam patrimônio de forma lenta — disse Jungman

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Reunião no QG do Exército para discutir política inquieta o Congresso

REUNIÃO COM 'RESERVA PRÓ-ATIVA' OCORREU NO QG DO EXÉRCITO

O GENERAL VILLAS BOAS (ESQ.) REUNIU, ENTRE OUTROS, OS GENERAIS ALBERTO CARDOSO E AUGUSTO HELENO.
Tem provocado inquietação no Congresso a reunião promovida nesta terça-feira (6) pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, no Quartel General do Exército, com integrantes do que ele denominou de “reserva pró-ativa”, para discutir a crise política no Brasil.
Dessa conversa participaram os generais de Exército Alberto Cardoso, que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo FHC; Augusto Heleno, um dos mais admirados por sua liderança e protagonismo, e Bolívar Goellner, que trabalha com o general Sérgio Etchegoyen no GSI do governo Michel Temer, além do general de divisão Rocha Paiva, considerado um “pensador militar”. Também participaram membros do Alto-Comando do Exército que estavam em Brasília.
O general Villas Boas promoveu essa reunião, da qual participaram representantes de diversas alas do pensamento político-militar, segundo registrou o site DefesaNet, em razão do fato de ser considerado um “fiador” de uma posição legalista que predomina. Essa posição, explica o site, é baseada nos pressupostos da Legalidade, em respeito à Constituição e às decisões do Supremo Tribunal Federal, Estabilidade política, social, a Lei e a Ordem, e a Legitimidade, considerando que “as Forças Armadas, caso necessário, têm legitimidade para intervir”.
Em sua conta no Twitter, o general Villas Boas divulgou foto da reunião, em que aparece ao lado dos generais Cardoso e Heleno, em torno de uma mesa de reuniõa, com a seguinte mensagem: "Mantendo laços com a reserva pro-ativa, convidei os generais Cardoso, Heleno, Bolivar e Rocha Paiva para uma conversa sobre nosso país."
Fonte > DIÁRIO do PODER/montedo.com

Explicando a Previdência Militar

Os grandes eventos recentes mostram o motivo dessa categoria ter um tratamento específico

Marcelo Queiroz
As constituições do Brasil sempre colocaram os militares como uma categoria à parte, com pesadas restrições que nenhuma outra categoria tinha.
Em contrapartida, o Estado dava garantias para tentar equilibrar essa balança. Dentre as principais características dos militares, estão a submissão a dois códigos penais (o comum e o militar), a estrutura baseada na hierarquia e na disciplina, a obediência a um regulamento disciplinar que limita o seu direito de ir e vir, a não fruição do habeas corpus em prisões disciplinares e a proibição de greve, sindicalização e filiação a partidos políticos enquanto estiverem na ativa.
Além disso, os militares inativos podem ser convocados para o serviço. Mas a característica maior é a de exercer seu ofício com o sacrifício da própria vida.
Os militares não podem alegar medo diante do perigo. Quando couber enfrentamento, os militares não podem se negar a enfrentar narcotraficantes nas fronteiras ou traficantes armados na guerra urbana diária alegando estarem com medo de morrer.
Por isso foi estabelecido o custeio dos militares, mesmo os inativos, diretamente pelo Tesouro da União e dos estados. Os dependentes têm o direito à pensão.
Para ela, o militar contribui a vida inteira. Quando ele morre, se forma o benefício e a pensionista contribui até a sua morte. Os grandes eventos recentes mostram o motivo dessa categoria ter um tratamento específico.
Efetivos foram empregados em condições inimagináveis de trabalho e carga horária. Além disso, o aumento da violência nas ruas exige que os estados peçam à União a ajuda das Forças Armadas.
Sem falar na instabilidade social causada por ameaças de greve de militares estaduais em 2012, na Bahia e no Rio de Janeiro, e este ano, no Espírito Santo.
É inegável a necessidade de mudanças no sistema previdenciário brasileiro. Mas é importante que se demonstre o motivo de o Regime Geral de Previdência estar, na visão do governo, falido, posto que existem estudos que traçam cenário diferente.
O currículo do Secretário Geral da Previdência Marcelo Caetano, com vasta obra sobre o tema, o habilita a conduzir a reforma em andamento. Mas a ausência de uma linha sequer sobre o regime dos militares nesse currículo o aconselha a tratar o tema com prudência.
Fonte > DEFESANet/montedo.com