terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O Dia em que o Exército Brasileiro Guerreou Contra as FARC em 26 de fevereiro de 1991, FARC ataca de surpresa destacamento do Exército Brasileiro


Resultado de imagem para "Comando Simon Bolivar", adentrou em território brasileiro
Foto (Google imagens)
Foto (site do exercito)
Em 26 de fevereiro de 1991, um grupo de 40 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que se auto denominava "Comando Simon Bolivar", adentrou em território brasileiro, próximo a fronteira entre Brasil e Colômbia, às margens do Rio Traíra no Estado do Amazonas, e atacou de surpresa o Destacamento Traíra do Exército Brasileiro, que estava em instalações semi-permanentes e possuía efetivo muito inferior à coluna guerrilheira que o atacara.
Resultado de imagem para exercito na amazonia


Segundo organismos de Inteligência, o ataque teria sido motivado pela repressão exercida pelo destacamento de fronteira ao garimpo ilegal na região, uma das fontes de financiamento das FARC. Nesse ataque
morreram três militares brasileiros e vinte e nove ficaram feridos, várias armas, munições e equipamentos foram roubados.

O memorial do fato foi construído no 8º Batalhão de Infantaria de Selva, em Tabatinga, para homenagear e relembrar os militares brasileiros assassinados.
Imagem relacionada
Ato contínuo, as Forças Armadas do Brasil, autorizadas pelo então presidente Fernando Collor de Mello e com o conhecimento e apoio do Presidente colombiano César Gaviria Trujillo, deflagraram secretamente a Operação Traíra, com o objetivo de recuperar o armamento roubado e desencorajar novos ataques.
Imagem relacionada

Resultado de imagem para exercito na amazonia

Resultado de imagem para memorial construído  homenagear e relembrar os militares brasileiros assassinados rio traira farc

Mobilizando efetivos de Operações Especiais (tropas de Comandos e Forças Especiais) e helicópteros da recém-criada, na época, Aviação do Exécito, embarcações da Marinha, bem como com aeronaves de combate e de transporte da Força Aérea Brasileira, a Operação Traíra resultou num saldo de doze guerrilheiros mortos e inúmeros capturados. A maior parte do armamento e equipamento roubados foi recuperada.

Resultado de imagem para tropas de Comandos e Forças Especiais do brasil
Resultado de imagem para memorial homenagear os militares brasileiros rio traira farc
Foto (google imagens)

Resultado de imagem para memorial homenagear os militares brasileiros rio traira farc
Sidimar Fonseca Moraes, Sansão Ramos Gonçalves e Aldemir Lopes de Oliveira, soldados do 1º Batalhão Especial de Fronteira (Tabatinga – Amazonas), heróis do Traíra, seus exemplos de coragem e honradez permanecem vivos em nossas memórias. O Exército Brasileiro, em nome de um Brasil soberano, presta essa singela homenagem a vocês, que nos inspiram em nosso sagrado compromisso de servir à Pátria. "Fonte > Site do exercito"

Heróis do Traíra permanecem vivos em nossas memórias


As FARC entenderam o recado duro e necessário! A fronteira não favorece a sobrevivência dos fracos e a narcoguerrilha só entende posições de força. Desde a operação de represália brasileira não mais ocorreram ataques das FARC em nosso território.


SENADORES QUEREM UNIFICAÇÃO das Policias em POLÍCIA MILITAR FEDERAL em tramitação por Grupo cada vez maior NO SENADO

Acelerado o processo de implantação da POLÍCIA MILITAR FEDERAL
Resultado de imagem para policia militar federal
Revista Sociedade Militar – DF – Essa semana muita gente se surpreendeu com uma nova proposta de unificação das polícias. A idéia, já em andamento, faz com que todos os policiais militares do país sejam subordinados à polícia federal, que é subordinada ao Ministro da Justiça, indicado pelo Presidente da República. A proposta deixaria os militares das Forças Armadas de fora no que diz respeito à resolução de problemas em nível nacional, deixando isso a cargo da criada POLÍCIA MILITAR FEDERAL.
A proposta também deixa claro que os estados não terão mais poder para determinar mobilizações, convocações e dotação de armamento.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:… organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização da Polícia Militar da União e do Corpo de Bombeiros Militares da União;
A proposta também deixa claro que a POLÍCIA MILITAR DA UNIÃO será órgão permanente e comandada por um oficial no mais alto posto da corporação. A norma não especifica se o posto será em nível de oficial general ou superior. Leia mais...




sábado, 25 de fevereiro de 2017

Previdência: Defesa confirma proposta de retorno da gratificação por tempo de serviço e Auxílio Moradia e aumento dos adicionais militar e de habilitação

Postagem original: 15/2 (14:10)

Previdência: proposta para as Forças Armadas prevê reestruturação da carreira
Resultado de imagem para militares do exército
Geralda Doca - O Globo
BRASÍLIA - O Ministério da Defesa confirmou que a reforma da Previdência das Forças Armadas será acompanhada de uma reestruturação da carreira militar e da remuneração, mantendo o regime diferenciado, como é atualmente. A pasta informou que os direitos adquiridos serão preservados, com regras de transição para quem ainda não completou os requisitos de passagem para a inatividade. Pela proposta que está sendo negociada com a área econômica do governo, os ajustes no regime previdenciário serão condicionados à volta de alguns direitos perdidos por esses servidores em 2001, quando foi alterada a lei que trata dos salários dos militares.
Entre os benefícios estão pagamento de auxílio-moradia para quem está na ativa; contagem do tempo de serviço para fins de gratificação; elevação do percentual de adicional militar e habilitação militar, ao permitir acumular cursos realizados com aproveitamento na própria carreira e especializações, como mestrado e doutorado. Segundo a Defesa, a proposta está em fase de finalização, dependendo de cálculos de impacto no Orçamento.
Segundo proposta do Exército, para militares com dependentes, o auxílio-moradia varia de 10% a 32% do soldo, de acordo com posto e graduação, sendo mais elevado no topo da carreira. Sem dependentes, a alíquota mínima é 5% e a máxima, de 16%. O adicional militar — que hoje está entre 13% e 28% do soldo — sobe para 20% e 50%.
“As medidas buscam manter no longo prazo a atratividade da carreira, bem como a formação de profissionais motivados e capacitados”, diz a Defesa, em nota.
Em contrapartida, a contribuição para o regime previdenciário subiria dos atuais 7,5% para 11% para todos os militares, incluindo quem hoje não recolhe, como soldados, cabos e alunos de escola de formação. O tempo da ativa também aumentaria dos atuais 30 anos para 35 anos — com a criação de postos na categoria “master” para oficiais e graduados —, assim como a idade para permanência na ativa. Atualmente, quando o militar atinge determinada idade, ele é obrigado a pedir reserva.
Embora a equipe econômica queira acabar com a paridade (reajustes salarias iguais entre ativos e inativos) e a integralidade (provento integral na reserva), os militares não abrem mão dessas duas questões. O argumento é que, mesmo na reserva, eles podem ser convocados.
— Estamos juntos na negociação, ativos e inativos. Não abrimos mão da paridade e integralidade — disse um interlocutor.
Segundo estimativas do Ministério da Defesa, a mudança na lei de remuneração dos militares realizada em 2001 gerou uma redução das despesas para a União de 23% em 15 anos. Na ocasião, a categoria perdeu alguns benefícios, como pensão vitalícia às filhas para quem ingressou a partir daquele ano, provento com salário de um posto acima na passagem para a reserva, licença especial e auxílio-moradia.
“As medidas levarão em conta o fato de que a categoria já sofreu uma grande reforma em 2001”, diz a nota da Defesa, que defende as mudanças na carreira dos militares como contrapartida às alterações na Previdência das Forças. Segundo o texto, as mudanças vão reduzir despesas da União, “convergindo com o intento da reforma da Previdência anunciada pelo governo federal”.
Técnicos da equipe econômica, no entanto, avaliam que a contrapartida dos militares não é suficiente para tornar o regime sustentável, cujo déficit ultrapassa a casa dos R$ 30 bilhões. A decisão, porém, será política, admitem. O Planalto vai esperar a tramitação da proposta de reforma da Previdência que trata dos demais trabalhadores no Congresso para enviar o projeto das Forças Armadas.
— A preocupação é que a proposta seja suavizada, como já ameaçam os parlamentares, ao passo que as Forças poderiam ficar sujeitas a regras mais duras — disse um técnico do governo.
O INSS começou o ano com déficit de R$ 10 bilhões (diferença entre receitas e pagamento de benefícios). Na comparação com janeiro de 2016, o rombo cresceu 78,3%.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Sem privilégios - Há muito as Forças Armadas contribuem para o equilíbrio do Orçamento

"Como atrair e reter bons profissionais imputando-lhes apenas sacrifícios?" pergunta o Comandante da Marinha

Eduardo Bacellar LEAL FERREIRA*
O que esperar dos militares de uma nação com um extenso litoral, diversas bacias hidrográficas e vasta área oceânica, de onde extrai importantes riquezas e por onde realiza quase a totalidade de suas trocas comerciais?
A sociedade atribui às Forças Armadas a missão de defesa da pátria, de garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem, com a responsabilidade de se interpor a ameaças externas e de servir como baluarte da democracia, das liberdades individuais e como o último recurso para a preservação da ordem pública.
Para cumprirmos essa abrangente missão, precisamos estar presentes nos quatro cantos do Brasil e na sua ampla área marítima, com pessoal motivado, adestrado e disposto a abdicar de direitos, normalmente, assegurados aos demais cidadãos.
No que tange à Marinha, marinheiros e fuzileiros dedicam-se diuturnamente à defesa da pátria, à patrulha da fronteira marítima, às missões de paz e de ajuda humanitária, ao apoio às pesquisas na Antártica e à garantia da lei e da ordem. Atividades duradouras, que requerem frequentes afastamentos do lar, impõem riscos à vida e extenuantes cargas de trabalho, sem direito a horas extras, adicional noturno ou gratificações por periculosidade.
Dedicação exclusiva, disponibilidade 24 horas e mobilidade geográfica geram restrições à família militar, como mudanças recorrentes de residência para locais, por vezes, inóspitos e sem infraestrutura, com impacto no emprego do cônjuge e na educação dos filhos.
Contudo, em detrimento das especificidades da atividade militar, alguns defendem a inclusão das Forças Armadas nos regimes da Previdência, sob a tese simplista de que o pagamento dos inativos e pensionistas contribui para o seu déficit.
As Forças Armadas não possuem previdência, e sim um Sistema de Proteção Social que visa a assegurar dignidade aos militares e dependentes, em razão das peculiaridades da profissão. Sua preservação não é para conceder “privilégios”, mas sim atender à necessidade de amparo da família por uma mínima estrutura social e legal. Como atrair e reter bons profissionais imputando-lhes apenas sacrifícios?
Há muito contribuímos para o equilíbrio do Orçamento. As despesas com inativos e pensionistas caíram de 0,71% do PIB em 2003, para 0,53% em 2015, com tendência decrescente. A MP 2.215- 10/2001 extinguiu direitos, alguns deles disponíveis para outras carreiras, como auxílio-moradia. Contribuímos para a pensão dos dependentes por toda a vida, em média por 60 anos. Sem a possibilidade de sindicalização ou direito à greve, nossos salários sofreram contínuas defasagens, a despeito das grandes responsabilidades a nós atribuídas.
Apesar dos mares bravios que ora enfrentamos, a exemplo dos soldados e aviadores, marinheiros e fuzileiros navais seguirão vigilantes no mar e águas interiores, participando das mais variadas missões no país e no exterior, esperando, assim, superar as expectativas da população brasileira na defesa dos interesses da nação, se preciso for com o sacrifício da própria vida.
*Almirante-de-Esquadra e comandante da Marinha
Fonte > Ricardo Noblat (O Globo), via Marinha/montedo.com

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS (FA)

     

Em face das últimas notícias veiculadas pela mídia sobre o Projeto de Reforma da Previdência, as quais afetam diretamente o Sistema de Proteção Social dos Militares, vale esclarecer que o Governo Federal comprometeu-se com as Forças Armadas, afiançando reconhecer as peculiaridades da carreira militar e tratando-as de maneira diferenciada. Essa diferenciação foi reiterada diversas vezes em reuniões com os Comandantes de Forças e tem sido vastamente utilizada pelas autoridades para viabilizar as atividades que têm garantido a estabilidade do país, propósito maior da Nação brasileira. 


      Nesse contexto, o Ministro da Defesa e os Comandantes de Forças vêm dialogando com o Governo para esclarecer as peculiaridades da atividade militar. Por este motivo, grupos de trabalho, integrados por militares das três Forças, têm realizado estudos técnicos sobre o assunto, inclusive com interlocução junto a vários órgãos públicos. Esses estudos abrangem também a reestruturação da carreira e a remuneração do pessoal, haja vista os inúmeros reflexos na vida dos militares e de seus dependentes. 

      Destaca-se que o militar recebe salário médio muito menor que outras profissões de Estado, dedica-se exclusivamente à carreira e não possui os direitos assegurados a qualquer trabalhador, como, por exemplo, direito de greve, remuneração por horas extras, FGTS etc. Dessa forma, soluções simplistas, genéricas ou que contenham apenas o viés contabilista não podem ser aplicadas à atividade militar, causando irreversíveis danos aos alicerces que fundamentam o comportamento e o estado de permanente prontidão das Forças Armadas. 

      Em direção convergente, recentemente, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou um estudo sobre o assunto e concluiu que: “A inclusão das FA na PEC da reforma da previdência seria um grave erro, pois abalaria um pilar fundamental para o equilíbrio de médio e longo prazos do Estado Brasileiro.” No corrente ano, o Comandante do Exército definiu como objetivo principal da Força a gestão do Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas, alocando todos os recursos para a solução deste assunto, tão caro aos militares. 


Gen Div OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS 
Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército

Fonte > Site Exercito oficial

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

10 COISAS QUE EXISTEM E VOCÊ NÃO SABIA O MOTIVO

10 FUNÇÕES SECRETAS ESCONDIDAS NO CELULAR

O leitor do blog já sabia: governo acena com melhorias nos vencimentos para mexer na previdência dos militares

Publicação original: 21/2 (07:45) - Edição: 11h



Matéria da jornalista Geralda Doca, em O Globo, traz à tona um assunto que é do conhecimento dos leitores do Blog Montedo desde o ano passado. Em 1º de dezembro último, vocês leram sobre isso no no blog: Proposta das Forças Armadas aumenta percentual de auxílio moradia e adicionais pagos aos militares

Resultado de imagem para forças armadasToma lá...
O governo - diz a matéria - avalia melhorar os salários das Forças Armadas em troca de mudanças no regime de aposentadoria dos militares. Em estudo estão a concessão de auxílio-moradia para quem está na ativa e não mora em PNR e o reajuste dos adicionais incidentes sobre os soldos. As medidas são parte de um plano de reestruturação salarial e seriam implementadas gradualmente.

Dá cá...
- Militares e pensionistas passariam a contribuir com 11%, igualando a alíquota dos servidores civis.
- Cabos, soldados e alunos de escolas de formação passariam a contribuir para a Pensão Militar.
- O tempo na ativa subiria dos atuais 30 anos para 35 anos, com regras de transição para não prejudicar quem está mais perto da reserva.

Volta do adicional de tempo de serviço?
Se confirmada, a grande novidade em relação a nossa postagem de dezembro está na possibilidade do retorno do Adicional de Tempo de Serviço, nos moldes vigentes até dezembro de 2000, quando foi editada a MP do Mal. 

Fim da paridade entre Ativa e Reserva?
As mudanças não são suficientes para reduzir o déficit do regime de previdência dos militares, que ultrapassa R$ 30 bilhões. Segundo O Globo, fontes do Governo defendem  medidas mais duras, entre elas o fim da paridade (de reajuste salarial entre ativos e inativos) e do provento integral.

'Não tá morto quem peleia'
A resistência dos militares continua forte, segundo a reportagem. Os argumentos são os mesmos esgrimidos pelos canais oficiais das Forças Armadas: disponibilidade permanente; proibição de greves; ausência do FGTS; entre outros. Pesam em favor dos militares o alto índice de credibilidade junto à sociedade civil e a recente atuação nos presídios e nas paralisações de policiais militares pelo Brasil.

Mudanças na carreira
Como o blog também já noticiou diversas vezes, trabalha-se com a ampliação do limite de idade nos postos e graduações e criação de novos postos. Em 28 de dezembro, noticiamos aqui que o Exército trabalha com a projeção 38 anos de carreira e prevê para os sargentos o acesso ao posto de major. Por sua vez, em outubro do ano passado, o comandante da Aeronáutica já informava ao jornal Zero Hora que a reestruturação da Força prevê a redução de unidades e o aumento de militares temporários, com a consequente diminuição do efetivo do pessoal de carreira.

Cota de sacrifício
Mesmo não havendo margem no Orçamento para novas despesas, o governo estaria disposto a negociar alterações na carreira, melhorando os vencimentos, em troca das mudanças no regime de aposentadoria da categoria.
— Vai depender da contrapartida, da cota de sacrifício que os militares estão dispostos a fazer para contribuir com a reforma da Previdência como um todo — disse ao GLOBO uma fonte graduada.
Com informações de O Globo.

Leia mais sobre carreira dos graduados

Fonte > Montedo

domingo, 19 de fevereiro de 2017

F-35 estreia no Red Flag demostrando suas habilidades de caça de quinta geração

Em sua primeira participação num exercício Red Flag, o F-35A demostrou suas habilidades de caça de quinta geração

F-35A proving its worth at Red Flag combat exercise
An F-35A Lightning II from Hill Air Force Base, Utah, takes off from Nellis AFB, Nev., Feb. 2, 2017, during Red Flag 17-01. This is the first F-35A deployment to Red Flag since the Air Force declared the jet combat ready in August 2016. (U.S. Air Force photo/R. Nial Bradshaw)
Depois de oito dias “em guerra”, o F-35A Lightning II está provando ser um recurso inestimável durante o Red Flag 17-01, exercício de combate aéreo da Força Aérea dos EUA (USAF) realizado na Nellis Air Force Base (AFB), no estado de Nevada.
O F-35A é um caça furtivo de quinta-geração, multimissão, projetado para recolher, fundir, e distribuir mais informação do que qualquer outro caça na história.
O tenente coronel George Watkins, piloto de F-35 e comandante do 34º Esquadrão de Caça, disse que voar o F-35A em combate “parece um domínio aéreo”.
“Quatro de meus pilotos (de F-35A) voltaram de missões, indivíduos que voaram F-15 e F-16 em Red Flag passadas, dizendo: ‘Isso é incrível. Eu nunca tive tanta consciência situacional enquanto estou no ar. Eu sei quem é quem, eu sei quem está sendo ameaçado, e eu sei onde eu preciso ir em seguida. “Você simplesmente não tem todas essas informações de uma vez em plataformas de quarta geração”, disse Watkins.
Desde o início do exercício foram 110 saídas. Nenhuma saída deixou de ocorrer por questão de manutenção e taxa de missão está em 92%. As aeronaves de quarta geração estão com uma taxa de 70 a 85%.
“No primeiro dia em que estivemos aqui, voamos em contra-ataque defensivo e não perdemos um único avião das nossas forças”, disse Watkins. – Isso é inédito.
Enfrentar ameaças superfície-ar altamente sofisticadas é um desafio para aeronaves de quarta geração. Com o F-35A, os pilotos podem reunir e fundir dados de uma multidão de fontes e usar os sensores avançados do jato para identificar com precisão uma ameaça. Em seguida, eles podem eliminá-la com uma bomba de 2.000 libras. Seria impossível para uma aeronave de quarta geração sobreviver a tal missão, de acordo com o Tenente-Coronel Dave DeAngelis, piloto do F-35 e comandante do 419 Grupo de Operações, Destacamento 1.
Enquanto os F-35A eliminavam as avançadas ameaças terrestres, os F-22 estavam dominando as ameaças aéreas e os dois abriam caminho para que os caças de quarta geração operassem.
“No primeiro dia em que estivemos aqui, voamos em contra-ataque defensivo e não perdemos um único avião da nossa força”, disse Watkins. – Isso é inédito.
Os primeiros F-35A operacionais chegaram a Hill AFB em outubro de 2015. A base será eventualmente o lar de três esquadrões de caça F-35 com um total de 78 aeronaves até o final de 2019.
FONTE: nellis.af.mil (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)/ aereo.jor.br

Espiona que eu espiono

Os céus da Síria andam cheios de drones voando para lá e para cá. Segundo alguns relatos russos o número chega a 50 aeronaves não tripuladas em ação ao mesmo tempo controladas por diversos operadores.
predador monitorado por russos sobre a siriaPortanto, não são raros os encontros de drones com drones ou mesmo drones com aeronaves tripuladas. Embora a maioria desses drones seja de aeronaves não tripuladas de vigilância, algumas transportam armamentos. É possível até que a Síria seja palco do primeiro abate de um drone por outro drone em combate real. O vídeo abaixo apresenta um drone russo acompanhando um drone norte-americano do tipo Predador.
 Fonte > aereo.jor.br

Exclusivo – Brasil Cancela Pantsir S1 Mira o S-300


Em uma mudança de parâmetros o governo brasileiro comunicou a Moscou que cancela as negociações sobre o sistema de Defesa Antiaéreo Pantsir, mas olha agora o S-300

Para a Força Aérea Brasileira, seriam necessários parâmetros mais ambiciosos para garantir a interdição do espaço da capital nacional e de outros pontos estratégicos do território nacional, como o Grande ABC paulista, onde se concentra 70% da indústria bélica do país. O ideal seria a aquisição de mísseis com desempenho igual ou superior ao do Sistema S-300, mesmo que sem transferência de tecnologia.

Trata-se de um salto qualitativo importante. O S-300, citado como parâmetro, oferece proteção, contra mísseis de cruzeiro e  balísticos, em um perímetro de até 300 km dos lançadores. O sistema foi adquirido pela Venezuela. Leia mais...

Fonte > Defesanet

GLO - As Forças Armadas nas ruas

Raul Jungmann

A crise na segurança pública do Rio de Janeiro e do Espírito Santo traz à tona o papel das Forças Armadas em resposta à crescente demanda da sociedade por segurança.
A Constituição (artigo 142) consagra como funções das Forças Armadas, além da defesa da pátria e da garantia dos poderes, a manutenção da lei e da ordem (GLO). O emprego das Forças Armadas na GLO está regulamentado pelo Decreto nº 3.897, de 24/8/2001, com vistas à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sempre que os instrumentos à disposição das autoridades locais tenham-se esgotado, ou seus meios estejam indisponíveis, inexistentes ou insuficientes. O emprego das Forças Armadas deverá ser episódico, em área definida e ter a menor duração possível.
Desde outubro de 2008, foram autorizadas 42 GLOs, sendo sete delas em nove meses de minha gestão. As Forças Armadas garantiram a segurança em eleições municipais e nacionais, em visitas de autoridades estrangeiras e nos grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, sempre com avaliação positiva pela população. leia mais...
Fonte > Defesanet

Fazendo História: primeira turma de mulheres ingressa na escola de cadetes do Exército

MOMENTO HISTÓRICO

Após 76 anos, mulheres ingressam na EsPCEx
Pela primeira vez na história, mulheres entraram no Exército Brasileiro (EB) para poder servir como oficiais na linha bélica. Elas já podem prestar concursos na Força Armada há 25 anos em áreas administrativas e de saúde, mas ingresso para vir a ser oficiais combatentes só partir deste sábado (18), quando foram matriculadas na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas. Devido à importância do fato histórico, a cerimônia contou com a presença do general de Exército, infante Eduardo Dias da Costa Villas Bôas – atual comandante do EB.
“O ingresso das mulheres é algo extremamente natural e muito bem-vindo porque em todas as áreas em que elas já participaram, trouxeram um enriquecimento muito grande, tanto do ponto de vista humano quanto técnico. E a nossa expectativa é muito grande, muito positiva. Tenho certeza que será um sucesso”, declara o general.
Coincidentemente, a turma do general se formou há 50 anos na Preparatória. Por isso, a solenidade contou com 106 dos 372 alunos de 1967. Dos 372, 202 se formaram, 36 já morreram e oito se tornaram generais. E, dos oito, apenas Villas Bôas veio a comandar o EB.
“Essa coincidência é uma tremenda motivação para essa turma de 2017 saber que um deles, daqui a 50 anos, pode vir a ser o comandante do Exército”, afirma o coronel de infantaria Gustavo Henrique Dutra de Menezes, diretor da EsPCEx. A escola tem 76 anos e é a porta de entrada obrigatória para todos que desejam entrar na Força Armada como oficiais (soldados com curso superior em Ciências Militares).
A Preparatória é o primeiro ano da faculdade militar e é responsável pela seleção e preparação do aluno em Campinas, que, ao chegar à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), recebe o título de cadete. Na Aman, o universitário cursa mais quatro anos, se forma, começa a subir de patente e pode chegar ao topo da carreira, que é ser general.
Na academia, o cadete já escolhe uma entre as sete 'especializações' que pretende seguir: infantaria (militar combatente por excelência, a pé), cavalaria (soldados em veículos, como tanques), artilharia (canhões, foguetes, mísseis), engenharia (para transposição de obstáculos no front) e comunicações (equipamentos que permitem a troca de mensagens entre os soldados), intendência (suprimentos, como recursos, alimentos e farda) e material bélico (mecânicos de viaturas).
No caso das mulheres, elas poderão escolher, por enquanto, entre intendência e material bélico. “O ingresso das mulheres na área bélica tem ainda um caráter experimental, para nós irmos ajustando (o processo)”, afirma Villas Bôas.
Igualdade
Em relação ao tratamento, a aluna Emily de Souza Bráz, de 16, conta que tudo é igual (para homens e mulheres). “Não tem diferença. Somos todos vistos como alunos”, diz a pioneira.
O coronel Dutra declara que a única diferença é que elas usam coque. “A gente não faz nenhuma diferenciação de cor, sexo, classe social. Cada um aqui vai ter o seu esforço recompensado de acordo com a meritocracia”.
Há mais de 50 anos é assim, atesta o arquiteto George Agnew, que se formou na Preparatória na turma de 1967, mas acabou optando por arquitetura em detrimento à carreira militar.
Desde aquela época, “não interessava cor, religião ou classe social. Todos fomos tratados como iguais e, assim, as amizades mais fortes e os grupos de amigos nasceram apenas da identificação de ideais e da compatibilidade dos integrantes, sem nenhum outro interesse. Lá, criamos e cultivamos amizades muito sólidas que permanecem até hoje muito intensas”.
Agnew conta que o que aprendeu na EsPCEx extrapolou o âmbito estudantil. “Aprendemos coisas que atualmente não são muito valorizadas como disciplina, honestidade, companheirismo e amor à pátria. As provas eram feitas sem fiscalização. O professor as distribuía, saia da sala e só voltava ao final do tempo para recolhê-las. Ninguém colava. A punição para a cola era o desligamento sumário da escola. Era um regime rígido de estudos, educação física e treinamento militar que transformou completamente o modo que encaramos a vida”.

Concorrido e árduo
Durante a solenidade de Abertura dos Portões, a entrega da boina é o momento em que o até então candidato passa a ser aluno da EsPCEx, marcando a consagração de um processo seletivo acirrado.
O vestibular é mais concorrido do que todos os cursos de engenharia da USP, e, no caso específico das mulheres, mais do que o de medicina daquela universidade. Em 2016 se inscreveram na Preparatória 29.771 vestibulandos, que competiram por 440 vagas (a relação candidato-vaga foi de 55 homens para 400 vagas destinadas a eles, e de 193 mulheres para 40 destinadas a elas).

Consagração do sonho emociona aluna da EsPCEx
Para a maioria dos alunos, entretanto, o mais difícil é o impacto da rotina civil para a militar. “A rotina é bem mais puxada. E o cansaço em si causado por esse choque é a maior dificuldade que a gente tem. Todos que estão aqui se esforçaram muito. E nós continuamos dando o nosso máximo. Cada etapa que a gente vence é uma conquista, mais um passo na realização desse sonho”, afirma o aluno Victor Hugo Alves de Araújo Lima, de 19 anos, de Recife (PE).
“É atividade o dia inteiro. A rotina é muito cansativa. Mas, a gente ergue a cabeça e segue. E o que mais nos ajuda é o companheirismo, que é muito forte. Todo mundo segue junto. Sempre que alguém precisa, todo mundo ajuda, dá aquela força, aumenta o moral nos momentos difíceis”, complementa a aluna Emily, que, por ser a mais nova da turma, abriu o portão da escola na cerimônia.
Essa solidariedade, que já é ensinada desde o começo, é necessária não apenas no dia a dia militar, como também nas guerras, onde a sobrevivência de um soldado depende muitas vezes do companheiro de farda.

Festa
A celebração começou com a entrada da Turma Marechal Mariano da Silva Rondon, que comemorou a passagem pelos mesmos portões há 50 anos. Em seguida, entrou a turma de 2017, que recebeu a boina azul-ferrete. O acessório é colocado nos novatos por padrinhos. Depois, houve a aula inaugural do exercício deste ano, ministrada pelo coronel Dutra. Para os alunos e para os familiares dos novatos foi oferecido um almoço; já para a elite do Exército, um coquetel.

Fonte > CORREIO POPULAR/montedo.com

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Veja: Temer quer cuidado redobrado na tratativa com os militares

Onde a previdência militar pode estourar na segurança pública

Negociações andaram pouquíssimo
Gabriel Mascarenhas
Michel Temer vem acompanhando as tentativas de sua equipe para desarmar uma bomba: as negociações para a formulação das novas regras da previdência dos militares. A categoria não entrou na reforma que tramita no Congresso.
O avanço das conversas entre o governo e a caserna foram mínimos, próximos do zero. As normas que valerão para as forças armadas podem descer em cascata, servindo para nortear a previdência da turma da farda nos estados, leia-se polícias militares e bombeiros. Aí é onde mora o perigo.
Depois dos assassinatos em massa no Espírito Santo, Temer quer um cuidado redobrado nas tratativas com os militares, hoje, extremamente irritados com a postura dos negociadores escalados pelo Palácio do Planalto.
O presidente tem ideia do que pode ocorrer caso chegue aos PMs e Bombeiros de todo o país que o governo federal prepara um pacote de arroxo previdenciário considerado por eles acima do aceitável.
O temor maior, óbvio, é que as forças de segurança nos estados cruzem os braços, inaugurando um novo capítulo de barbáries.

Fonte> Veja (Radar On-line)/montedo.com

Militares no regime de Previdência 'descaracteriza e inviabiliza a profissão', diz Comandante do Exército

"Somos um país que está à deriva”
Em entrevista à jornalista Monica Gugliano, do jornal Valor Econômico, o General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, Comandante do Exército, manifestou-se sobre diversos assuntos. Abaixo, você tem um resumo das principais ideias expostas pelo general. A entrevista completa você confere no site do Valor.

Segurança Pública
A segurança pública é de responsabilidade dos Estados e eles estão extremamente carentes. A ação das Forças Armadas, entende o Comandante, se destina a criar condições para que outros setores do governo adotem medidas de caráter econômico-social que alterem essa realidade.

Emprego das Forças Armadas
O general não deseja que o uso das Forças Armadas interfira na vida do país e reclama do desgaste e risco enormes que isso acarreta, em função da insegurança jurídica. 'Se formos atacados e reagirmos - afirmou - isso sempre será um crime doloso e seremos julgados pelo tribunal do júri."

Crise na política
O processo que o Brasil vem enfrentando atingiu a essência e a identidade do País, entende Villas Bôas. Até as décadas de 70 e 80, o país tinha identidade forte, sentido de projeto, ideologia de desenvolvimento, e isso se perdeu. O País está à deriva, não sabe o que pretende ser, o que quer ser e o que deve ser. Por isso, o interesse público, a sociedade está tão dividida e tem Estado subordinado a interesses setoriais.

Lava-Jato
"O que pode acontecer se a Lava-Jato atingir a todos indiscriminadamente? Que seja! Esse é o preço que tem que se pagar."

Intervenção Militar
Na opinião do General, a  sociedade de hoje dispensa tutelas e tem que aprender por si. As Forças Armadas jamais serão causadoras de alguma instabilidade, conclui.

Reforma da Previdência
"O Estado deve entender que, se pretende contar com instituições a qualquer momento, em qualquer horário, de qualquer maneira, essa instituição tem que ter características especiais. Nosso contrato social nos dá prerrogativas para que possamos cumprir esse papel diferenciado. Não temos direito à sindicalização, à greve.
Ninguém aqui quer pressionar o governo, mas, se somos colocados no regime da previdência, abriremos margem para que os militares reivindiquem oito horas de trabalho. Isso vai descaracterizar e inviabilizar a profissão militar. Nós, militares, abrimos mão de alguns direitos como o FGTS, por exemplo, e, em contrapartida, a União assume as despesas com nossa inatividade. Temos estudos mostrando que se tivéssemos esse direito, a União anualmente teria que dispender R$ 24,7 bilhões.
Nosso regime previdenciário não tem sistema de proteção social. Contribuímos com 7,5% para nossa pensão e com 3,5% com saúde e assistência social. Isso corrobora que não temos regime de previdência e pressupõe planos de benefício e de custeio. Na inatividade, não temos plano de custeio e continuamos aportando. A União não nos dá nada. No caso dos demais servidores, a parcela da União pode chegar a 22%. Mas é feito um jogo de informações. Devemos tratar o assunto sem paixões. As despesas dos militares inativos estão no orçamento fiscal. Não impactam as contas da previdência. Até 2015, estavam no orçamento da Seguridade Social."

Fonte > Com informações do Jornal Valor Econômico/Montedo

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

A filosofia do SUCESSO - Napoleon Hill - (Audio Livro)

Exército Brasileiro - Fiéis Soldados por ela amados

Video Motivação Exército Brasileiro 2017

NÃO SE ACOMODE, FUJA DA ZONA DE CONFORTO - MOTIVAÇÃO

ASSUMA A RESPONSABILIDADE E MUDE! - VÍDEO MOTIVACIONAL (MOTIVAÇÃO) (INSPIRADOR)

NÃO TENHA MEDO DE ERRAR - VÍDEO MOTIVACIONAL 2017 (MOTIVAÇÃO)

Exército inicia ação no Rio; em 10 anos, tropa teve de ir às ruas em 1/3 dos dias

Estadão

Força participou 67 vezes de operações de Garantia da Lei e da Ordem na última década em 17 Estados. Motivos vão de eleições e ataques a reuniões de autoridades

Marco Antônio Carvalho e Mariana Durão
SÃO PAULO E RIO - Nove mil homens das Forças Armadas passaram nesta terça-feira, 14, a reforçar a segurança do Rio, naquela que será a quarta operação desenvolvida pelas tropas neste ano, após atuarem no Rio Grande do Norte e no Espírito Santo, e terem sido destacadas para fazer varreduras em presídios. Levantamento feito pelo Ministério da Defesa e pelo Comando do Exército, a pedido do Estado, mostra que o acionamento do reforço federal tem sido cada vez mais comum e já consumiu 1.300 dias de atividades nos últimos dez anos, o que equivale a mais de três anos de operações.
Apesar de a atuação estar prevista na Constituição, sob o escopo de Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o uso recorrente é criticado por especialistas que veem desvio de finalidade da força e risco de prejuízos à sociedade. O acionamento encontra ressalvas também dentro das corporações.
O Exército participou 67 vezes de operações GLO na última década em 17 Estados. São as mais variadas as razões: de ataques violentos nas ruas, como em Natal em janeiro, ao congresso técnico da Fifa, em Florianópolis (2014). O rol de atuações inclui ainda 13 participações para seguranças de reuniões, encontros e cúpulas com autoridades de Estado, 15 para eventos esportivos e 9 para eleições ou plebiscitos.
As mais comuns são as ações de patrulhamento e ronda urbana, como a do Rio. As tropas já estiveram no Estado entre novembro de 2010 e julho de 2012 na Operação Arcanjo, quando foram empregadas na pacificação de favelas. O Rio está entre os que mais usam as tropas, como ocorreu em 2013 para segurança durante a realização dos leilões de campos de petróleo de Libra e na Jornada Mundial da Juventude.
O diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques, pede cautela no uso da Força, que considera necessária só em momentos urgentes. “As tropas têm como missão a defesa da soberania nacional e são preparadas para a lógica de guerra. Como polícia, elas têm de entender que o objetivo é proteger e servir e não ver o cidadão como inimigo a ser abatido.”
Ele fala que o reforço pode acabar por levar mais tensão. “Imagina o soldado treinado para matar enfrentando com um fuzil de guerra a criminalidade das ruas. Pode ter consequências não desejadas pelo Estado”, disse.
O especialista em segurança e inteligência Ricardo Chilelli critica esse emprego. “Não tem perfil, não tem doutrina nem treinamento. É totalmente indevido. Uma hora é para atacar Aedes, outra hora para subir morro no Rio”, disse.
Nesta terça, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, foi taxativo ao afirmar que a Operação Carioca tem caráter preventivo, porque, ao contrário do Espírito Santo, o Rio não vive descontrole do policiamento. No pedido enviado à presidência, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) chegou a mencionar o risco de uma “contaminação”.
Na sexta, familiares de policiais passaram a fazer protestos na porta de batalhões fluminenses, com efeitos menores. “O policiamento, em que pesem os protestos, está na ordem de 95%, 97%”, afirmou Jungmann.
As tropas devem ficar no Estado até dia 22. O número de militares à disposição do governo do Rio corresponde a 20% do efetivo de PMs do Estado, de 45,9 mil homens. O pedido original solicitava que o reforço permanecesse durante o carnaval, o que só deve ocorrer se a operação for prorrogada. O Exército patrulhará integralmente a Transolímpica, a Avenida Brasil, pontos de Deodoro e de Niterói e São Gonçalo. Além disso, um grupamento de mil fuzileiros navais vai atuar entre o limite norte do bairro do Caju e o limite sul do bairro do Leblon.

Movimento
No quinto dia de protestos na frente de batalhões, a mobilização perdeu força. No 6.º Batalhão (Tijuca), os policiais já conseguiam sair sem bloqueio. O mesmo aconteceu em Jacarepaguá (18.º), Méier (3.º) e Olaria (16.º). Em uma tentativa de forçar o fim do movimento, o Estado fez o pagamento de salários e benefícios atrasados de janeiro. A Polícia Militar e os bombeiros ainda receberam reajuste de 7,65%.
As mulheres que lideram a ação se revezam e montam uma escala de plantão via WhatsApp. Elas têm usado doações para se manter. Em Rocha Miranda, na zona norte, um dos grupo se cotizou e comprou uma piscina inflável de 3 mil litros no fim de semana.

Comando diz ter criado centro e ajustado conduta
O Comando do Exército informou ao Estado que nas últimas décadas atualizou seu plano de treinamento, “de modo a contemplar seus quadros com conhecimentos teóricos e práticos para aperfeiçoamento do desempenho nas atividades de não guerra, com foco na proteção da sociedade”. A corporação acrescentou que criou um centro específico para instrução das Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que chama de “polo de referência para a formação dos quadros e do desenvolvimento da doutrina”.
“A experiência do Exército nas últimas décadas em diversas situações de emprego nas operações GLO e em vários Estados da federação contribuiu para a melhoria das práticas e dos resultados nesse tipo de operação, a partir da compilação e disseminação das lições aprendidas em cada tipo de evento”, informou por nota. Oficialmente, o Exército classificou como “importantes missões” a recorrência de acionamento para ações nos Estados, “face às dificuldades enfrentadas na segurança pública”. A reportagem fez questionamentos à Aeronáutica e à Marinha, por meio do Ministério da Defesa, mas não obteve resposta/ COLABOROU CONSTANÇA REZENDE

Fonte > Estadão/montedo.com

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Aos poucos, PM volta as ruas no Espírito Santo

PMs são vistos nas ruas e mulheres continuam na porta dos batalhões do ES

Este já é o nono dia em que a saída de policiais fardados e de viaturas são impedidas. No sábado, 70 policiais que estavam no QCG foram retirados de helicóptero

Redação Folha Vitória
Alguns policiais militares já são vistos nas ruas de Vitória na manhã deste domingo (12). Mesmo com eles atuando, os batalhões continuam bloqueados em protesto realizado por mulheres e familiares dos PMs. Este já é o nono dia em que a saída de policiais fardados e de viaturas são impedidas.
Na tarde do último sábado (11), eles foram convocados a comparecer na Praça Oito, Centro de Vitória, e na rodoviária da capital. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), eles atenderam a uma chamada operacional realizada pela Polícia Militar, às 16 horas.
Na Praça Oito, compareceram de 200 a 300 policiais. Os que se apresentaram fardados saíram para realizar o policiamento ostensivo na região metropolitana. Os demais militares, cerca de 50, que estavam à paisana, permaneceram no local aguardando ordens do comando da Polícia Militar, já que não possuem fardamento e não podem fazer policiamento sem o uniforme.
Ainda de acordo com a Sesp, além de Vitória, as convocações a policiais militares aconteceram em Cariacica, Serra, Vila Velha e em municípios do interior, como Cachoeiro de Itapemirim e Domingos Martins. A Polícia Militar informou que, em Vitoria, Vila Velha, Cariacica, Serra e Cachoeiro, 600 policiais atenderam ao chamado operacional. Ainda não foi informado o resultado nos outros municípios.
A convocação ocorreu pouco depois de o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que esteve em Vitória neste sábado, afirmar que todos os policiais que desejam voltar ao trabalho podem usar as instalações das Forças Armadas para descanso ou abastecimento das viaturas.

Retirados de helicóptero
E durante a noite de sábado, 70 policiais que estavam no Quartel do Comando Geral (QCG) da corporação, em Maruípe, Vitória, foram retirados. De acordo com a Sesp, a retirada dos policiais do QCG foi feita por meio do helicóptero da PM. Já fardados e prontos para trabalhar, militares embarcavam na aeronave e eram levados até o heliponto que fica ao lado da rodoviária de Vitória. De lá, eles seguiam para fazer o policiamento nas ruas.
Fonte > Folha de Vitória/montedo.com