segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Artista autodidata cria incríveis imagens hiper-realistas com carvão, tinta e pincel


As imagens são obra de Dirk Dzimirsky, um artista autodidata que não só cria personagens e composições que parecem ter sido fotografadas, como também se preocupa em transmitir emoções através de seu trabalho. Para isso ele demora cerca de 30 horas para concluir os retratos feitos com carvão, e mais de 130 para terminar os que são produzidos em tela com tinta e pincel. Veja a seguir uma seleção com nove obras do artista:




Você não vai acreditar que estes retratos são desenhos feitos à mão!



























Fonte: dzimirsky  /megacurioso

Retrospectiva 2013: os acontecimentos mais marcantes da tecnologia

Selecionamos aqui apenas alguns daqueles que mudaram o cenário da tecnologia em 2013. Em nossa retrospectiva, listamos somente aquilo que foi essencial e, é claro, muita coisa acabou ficando de fora. É hora de relembrar os principais fatos de 2013. 

Música por Youtube Library

Algumas tarefas simples e um pouco de dedicação podem melhorar o desempenho de seu PC

Faça uma limpeza no hardware


Assim como qualquer outro eletrônico da sua casa, o computador também necessita de uma limpeza de vez em quando. Manter o computador limpo não é algo que serve diretamente para melhorar o desempenho da máquina, mas certamente é uma tarefa que pode evitar problemas de superaquecimento.





Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/aumentar-desempenho/48579-7-coisas-que-voce-pode-fazer-para-deixar-seu-pc-melhor.htm#ixzz2ouQgg0M7

domingo, 29 de dezembro de 2013

Sabe quando esta escrito não mexa!!

Forças Armadas: sempre lembradas nas emergências, mas o salário...óóó!


Fonte: O Dia/montedo.com (colaborou: Roberto Alves)

Mais de 50% das mulheres falham em prova física da Marinha dos EUA

Washington, 28 dez (EFE).- Mais da metade das soldados no curso de instrução básica da Infantaria da Marinha falhou na prova física de levantar seu próprio peso pelo menos três vezes, atividade considerada requisito mínimo, informou neste sábado o Pentágono.

O Pentágono iniciou provas nas diferentes galhos das Forças Armadas dos EUA para incorporar gradualmente às mulheres em postos de combate, aos que são hoje oficialmente vedadas.
A partir de 1º de janeiro todas as recrutas deviam completar o teste de força física, fazendo barra e levantando pelo menos três vezes o peso do próprio corpo.

Em uma breve mensagem na rede social e no programa de televisão da Infantaria da Marinha, a cabo primeiro Ally Beiswanger explicou que a prova de “pullups” foi adiada para uma data ainda não determinada do ano que vem “para permitir que todas as soldados tenham a melhor oportunidade de sair bem-sucedidas”.
Nesse exercício se considera uma pontuação elevada a repetição entre 20 e 25 vezes, e o mínimo é de três. 55% das recrutas não conseguiram fazer a quantidade mínima de exercícios exigida pelo teste.
A Infantaria da Marinha usou esse exercício como prova da força no tronco do corpo humano e dos braços, durante mais de 40 anos, e considera essa destreza e força como essenciais para que cada soldado possa sair de uma situação como um pântano, ou para pular um muro ou carregar uma caixa de balas.

Durante anos para as recrutas a Infantaria da Marinha usou uma medida diferente que consiste em a soldado conseguir se levantar pelo menos uma vez e sustente o queixo acima da barra durante pelo menos 15 segundos.
Mas, sob as instruções do Pentágono, está prevê em 2016 que a infantaria da marinha e o exército incorporarão as mulheres em suas unidades de infantaria, blindados e artilharia.
Os resultados destas provas reavivaram o debate não só sobre a conveniência de enviar mulheres à linha de combate, mas sobre a capacidade delas para carregar armas, munição, equipes e seus colegas da mesma maneira que fazem os homens.

Milharesde mulheres serviram já em postos de combate durante os mais de 12 anos de guerras no Iraque e Afeganistão, e muitas delas se queixam porque a proibição oficial do serviço em combate impede que obtenham os mesmos reconhecimentos e promoções que os homens. EFE

Fonte: Boa Informação/montedo.com

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Militar: Não faz por Dinheiro, faz por IDEAL


A maior parte dos militares, mesmo recebendo pouco, tem dado a vida, se sacrificado e se arriscado por nós... isso recebe um nome: IDEAL!

A imagem é de resgate realizado às vítimas das chuvas no estado do Espírito Santo.

Tubarões australianos são conectados ao Twitter para salvar surfistas


Cientistas australianos tomaram uma medida diferente para proteger banhistas e surfistas dos tubarões. Para resolver esse problema, 320 tubarões tiveram transmissores implantados, que alertam quando eles estão próximos da praia.

Os dispositivos emitem um alerta pelo Twitter de quando o animal nada a uma distância de menos de 1 km da costa. É divulgada a localização do tubarão, sua espécie e tamanho neste tuíte.

A medida, apesar de curiosa, é importante já que a área da costa oeste da Austrália é a região com o maior número de mortes relacionadas a tubarões no mundo, com seis mortes nos últimos dois anos, e os tuítes podem evitar que os surfistas sejam pegos de surpresa.

A atitude é uma forma um pouco mais amigável com a natureza do que a outra alternativa oferecida pelo governo australiano, que é matar os animais que se aproximam demais da costa e surfistas. Não por acaso, a "solução" era altamente criticada pelos ambientalistas.

Via Business Insider /OLHARDIGITAL

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Não delegamos nossa defesa a terceiros’, diz Dilma em evento com militares

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Luiza Damé
Ao participar de almoço de confraternização das Forças Armadas, ontem, a presidente Dilma Rousseff destacou a importância do desenvolvimento da indústria de defesa. Ela citou o caso da espionagem americana, dizendo que as riquezas brasileiras podem estimular ameaças à soberania nacional, mas afirmou que o país não precisa de ajuda para defender seu patrimônio:
— É importante que a gente tenha consciência de que um país com as dimensões do Brasil, com os desafios do Brasil, deve estar sempre pronto a proteger seus cidadãos, a proteger seu patrimônio e a proteger sua soberania. Prova disso são revelações recentes também que evidenciam que nossas riquezas sempre podem suscitar comportamentos desrespeitosos e, mesmo, intrusivos em nossa soberania. Por isso, nós devemos desenvolver todas as possibilidades de proteção à nossa privacidade e a nossa soberania, notadamente todos os sistemas criptográficos e todos os demais elementos essenciais à defesa cibernética.
Segundo a presidente, as Forças Armadas têm um papel importante no desenvolvimento de sistema de proteção do país, que é de sua responsabilidade. Prova disso, afirmou Dilma, é o fortalecimento do Ministério de Defesa e da base industrial de defesa para modernizar as Forças Armadas e assegurar “condições dignas de vida e de trabalho” aos militares da Marinha, Exército e Aeronáutica.
— Como afirmei aos líderes mundiais reunidos na Assembleia Geral da ONU, o Brasil sabe proteger-se, não precisa de ninguém querendo nos proteger. Não delegamos nossa defesa a terceiros. Devemos estar preparados para enfrentar quaisquer ameaças, temos que estar prontos para defender o nosso patrimônio em regiões que já recebem tradicionalmente a nossa atenção, como é o caso da Amazônia, e também em regiões cujo valor estratégico aumentou de forma exponencial nos últimos anos, como é o caso da área do pré-sal, que é a nossa Amazônia azul — disse.
A presidente lembrou que, além de cuidar das ameaças externas, o país também tem cooperado com vizinhos da América do Sul e parceiros da África, além dos BRICS (grupo Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul).
Para Dilma, “defesa e democracia formam um círculo virtuoso” Os investimentos realizados no setor de defesa, conforme a presidente, além da importância para a segurança, geram tecnologia e inovações, criam emprego e renda para a população. A presidente lembrou que a indústria de defesa faz parte do Plano Brasil Maior, que define a política industrial e tecnológica do governo. Destacou ainda que projetos estratégicos de defesa foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento, como a construção de submarinos de propulsão convencional e nuclear; o sistema integrado de monitoramento das fronteiras terrestres brasileiras e o avião-cargueiro reabastecedor, em desenvolvimento pela Embraer.
— Durante algum tempo a crise do Estado brasileiro, em termos de recursos, impediu que houvesse este foco numa época industrial e tecnológica de defesa. Essa política tem não só o reaparelhamento das chamadas Forças Armadas, mas também, e sobretudo, a percepção da capacidade de inovação que a indústria nacional de defesa e os militares brasileiros sempre tiveram — disse Dilma.
FONTE: O Globo via Resenha do Exército/ forte.jor

sábado, 21 de dezembro de 2013

Viagem à Rússia para avaliar Pantsir-S1 foi antecipada em 10 dias

COMANDO DA AERONÁUTICA TERÁ RESPONSABILIDADE NAS NEGOCIAÇÕES QUE INCLUEM O SISTEMA RUSSO – TAMBÉM SERÁ NEGOCIADA A AQUISIÇÃO DE DUAS BATERIAS DE MÍSSEIS 

Pantsir S1 - imagem KBP

GRUPO DE TRABALHO DEVERÁ SEGUIR PARA A RÚSSIA NO PRÓXIMO DIA 18 DE JANEIRO

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Pantsir-S1 - foto KBP

A composição do Grupo de Trabalho, que inclui militares tanto do Exército Brasileiro quanto da Marinha do Brasil (Corpo de Fuzileiros Navais) não foi alterada em seus integrantes. Vale lembrar que o líder do grupo é o general de brigada Márcio Roland Heisse (comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea), que foi entrevistado por nós na LAAD 2013. O texto da entrevista está na edição número 8 da revista Forças de Defesa, em matéria especial sobre o sistema Gepard. Se você ainda não adquiriu seu exemplar, não perca tempo, pois já está no forno a edição número 9.
Para saber mais sobre o assunto, clique nos links no próprio texto acima ou na lista a seguir. Para acessar o texto da nova portaria do Ministério da Defesa sobre a mudança de data da visita, clique aqui.
Fonte: forte.jor

MS: prefeito homenageia 'boinas azuis' em Corumbá

Com honras de heróis, prefeito recebe 55 militares boinas azuis de Missão de Paz do Haiti

Ascom/PMC
Para o prefeito, os 55 militares honraram internacionalmente Corumbá e o Pantanal Marcos Boaventura
Seis meses após partirem em Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Haiti, os 55 militares do 17º Batalhão de Fronteira (17º BFron) foram recebidos hoje pela manhã no quartel em bela solenidade, que contou com as presenças do prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, e do prefeito de Ladário, José Antônio Assad e Faria, juntamente com o Tenente-Coronel Ferreira.

O Haiti sofre as consequências até hoje de um terremoto catastrófico que matou 300 mil pessoas e desalojou outras 3 milhões, além da destruição de escolas, hospitais, e milhares de residências. Desde então, muitos países tem oferecido ajuda humanitária, recursos, expedições de resgate, equipes médicas e engenheiros. Além de ser um militar brasileiro (general Edson Leal Pujol) que comanda o contingente militar da ONU para a Estabilização do Haiti, o Brasil atualmente é um dos países que mais ajudam o país caribenho, com uma tropa de aproximadamente 1,9 mil militares (ao todo são 6,7 mil).

Apelidados de "boinas azuis" (o nome pelo qual são conhecidas as tropas multinacionais que servem nas Forças de Paz da ONU) os 55 militares do 17º Bfron engrossaram as fileiras do efetivo brasileiro no Haiti nos últimos seis meses, realizando patrulhamento urbano, segurança de autoridades, apreensão de drogas e armamentos, combate a gangues armadas, distribuição de medicamentos e alimentos e muitas outras ações estratégicas de primeira necessidade.
"Nós, que trabalhamos tanto para que o nome de Corumbá e do Pantanal seja divulgado de forma positiva no Brasil e no exterior, nos sentimos privilegiados em receber os senhores, que honraram internacionalmente o Pantanal, seu Estado e seu País nessa linda missão de paz no Haiti", disse o prefeito Paulo Duarte, se dirigindo aos "boinas azuis".

Durante a solenidade, o prefeito recebeu das mãos do Tenente-Coronel Ferreira, do 17º Bfron, a bandeira de Corumbá com as assinaturas de todos os 55 militares egressos do Haiti. "Guardarei esse presente com muita honra e terá um espaço especial no meu gabinete", disse o prefeito, que também aproveitou a ocasião para elogiar o heroísmo do soldado Luiz Junior Mongelo, que ao longo da missão ajudou a realizar o parto de um bebê em situação adversa. 
"Fazíamos patrulha às 5 horas da manhã quando avistamos o marido carregando a esposa grávida em um carrinho de mão! Colocamos na viatura, encaminhamos a pessoa a um posto de saúde, mas não havia médico disponível por conta do horário. Enquanto a levávamos na viatura para um hospital com mais estrutura, ela entrou em trabalho de parto e começou a sangrar e fizemos o parto ali mesmo, com a viatura em movimento", relembra, emocionado, o soldado Luiz Junior que, juntamente com os outros militares, passou por um treinamento intensivo na sede do Exército, que incluiu atendimento a parto de emergência. "Graças a Deus e à nossa rápida ação, correu tudo bem para a saúde do bebê e da mãe", finalizou.(R. A.)

Fonte: Correio de Corumbá/montedo.com

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Saiba como conferir seu histórico de localizações no Google

Por Redação Olhar Digital 



Sabe onde você estava na última terça-feira, às 13h47? Você provavelmente não deve saber, mas o Google sabe. A empresa guarda muitas informações sobre você. Muitas mesmo, em um nível que você não imagina. E é capaz de manter um histórico de minuto-a-minuto de sua localização e armazená-lo por um bom tempo e você pode conferir tudo isso clicando aqui.

Você já parou para se perguntar como funciona o Google Now e como ele é capaz de saber se você está se deslocando, se você está em casa, ou se você está no trabalho. É graças às informações contidas neste Histórico ele é capaz de calcular isso.

Olhar um mapa como este parece bastante assustador. Serve como alento, no entanto, o fato de estas informações serem coletadas de forma opcional quando você possui algum smartphone ou tablet Android. O usuário precisa aceitar que o Google colete estes dados para que serviços como o Google Now funcionem e, caso ele prefira não ser rastreado, basta desativar o recurso.

O Google permite que todo o histórico seja apagado, caso o usuário se sinta incomodado, ou até mesmo as informações de um dia específico, caso ele prefira assim.  

Vale ressaltar que o recurso para conferir o Histórico de Localização não é novo, mas o Google não o mantém muito à vista, então é provável que a maioria das pessoas nem saibam o nível de informação que a empresa tem sobre eles.

Via Via TechCrunch / olhardigital 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

FX-2: Dilma escolhe os Gripen suecos como novos jatos da FAB

Após mais de dez anos, Dilma escolhe caças suecos para a FAB

Foto: Respaldados pela presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Defesa, Celso Amorim, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, anunciaram há pouco a decisão de adquirir as aeronaves Gripen-NG, da empresa sueca Saab. A medida encerra a seleção de fornecedores para o #programafx2.
ANDRÉIA SADI
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
IGOR GIELOW
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Após mais de dez anos de discussão, a presidente Dilma Rousseff decidiu pela aquisição de caças Gripen NG, da sueca Saab, para a FAB (Força Aérea Brasileira) para o programa FX-2.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, concederão entrevista coletiva, às 17h, para o anúncio da aquisição dos caças. No sábado, o Painel havia antecipado que a presidente havia comunicado ao presidente da França, François Hollande, que o Brasil não compraria da França as 36 aeronaves.
É um final surpreendente para a disputa, que teve ao longo do segundo governo Lula o francês Dassault Rafale como o principal favorito --o avião chegou a ser anunciado como escolhido pelo presidente e seu colega Nicolas Sarkozy em 2009, mas o governo brasileiro recuou após a insatisfação da FAB, que não havia sido consultada sobre a decisão.
Contra o Rafale sempre pesou a questão do preço: seu pacote inicial chegava a US$ 8 bilhões, embora descontos tenham sido negociados. No governo Dilma Rousseff, os americanos e seu Boeing F/A-18 passaram à dianteira por causa de sua oferta comercial mais atraente, de declarados US$ 7,5 bilhões mas com diversas compensações. A Boeing chegou a associar-se para vender o novo cargueiro da Embraer, o KC-390.
Só que o escândalo da espionagem da Agência Nacional de Segurança americana, que incluiu Dilma no rol das autoridades alvo de arapongagem, derrubou politicamente o F-18.
Com isso, o pequeno Gripen, avião criticado por ser menor do que os concorrentes e menos testado em combate, voltou à condição de favorito que a própria FAB havia declarado em seu primeiro relatório sobre a escolha, em dezembro de 2009. O pacote de 36 aviões foi oferecido por US$ 6 bilhões, mas a compra pode acabar em torno de US$ 5 bilhões.
ENTENDA O CASO
Em 2001, na gestão FHC, foi aberto o programa F-X para substituir os caças de interceptação da FAB (Força Aérea Brasileira). O Mirage-2000 francês, o Sukhoi-35 russo e o Gripen sueco disputavam a preferência.
Após Lula assumir em 2003, o processo foi congelado e, depois, encerrado. Foi reaberto como F-X2 para a compra de 36 novos caças supersônicos com capacidade múltipla (interceptação, combate e ataque a solo), 28 de um lugar e 8 de dois, para substituir gradualmente todos os modelos em operação (Mirage, F-5, AMX). Foram escolhidos o Gripen, o Rafale (França) e o F-18 (EUA). Os russos ficaram de fora.
Em 2009, um relatório técnico da Força Aérea deu preferência ao Gripen, da Suécia. O ex-presidente Lula, contudo, chegou a anunciar que o Rafale havia vencido. Ele recuou depois e o processo parou novamente.
Com a posse de Dilma em 2011, o processo foi retomado e o F-18 americano tornou-se favorito. Só que as denúncias de espionagem americana contra o governo do Brasil interromperam as negociações.

CRONOLOGIA
1994 Governo começa a procurar interessados em oferecer um novo avião de caça e superioridade aérea para substituir os Mirage e os F-5

Jul.2001 FHC lança programa de modernização da FAB, de US$ 3,54 bilhões em 7 anos. F-X é a prioridade, com US$ 700 milhões

Ago.2001 Edital é lançado. Sukhoi, Mirage, F/A-18, F-16, MiG-29, Eurofighter e Gripen são oferecidos

Out.2001 ''Short-list'' decidido, já sem F/A-18 e Eurofighter, muito caros

Nov.2002 FHC deixa decisão para o sucessor

Jan.2003 Projeto adiado sob alegação de que combate à fome é prioritário; tudo é reexaminado

Out.2003 Processo é reaberto e fabricantes refazem propostas

Abr.2004 Reunião do Conselho de Defesa para decidir o caso é adiada indefinidamente

Fev.2005 Concorrentes recebem carta anunciando fim do F-X

Abr.2005 Russos, suecos, americanos e franceses refazem propostas alternativas de compra direta ou aluguel

Jul.2005 Governo assina memorando para aquisição na França de 12 Mirage-2000C/B

2006 FAB começa a receber novas propostas para os caças, e o programa ganha o nome de F-X2

Out.2008 FAB exclui o Sukhoi-35 (Rússia) e o Eurofighter (EADS). Ficam na disputa o Saab Gripen NG, o Boeing F/A-18 e o Dassault Rafale

Jan.2009 A Folha revela que a FAB dá preferência ao pacote do Gripen

Set.2009 Lula anuncia a compra do Rafale de forma atabalhoada. Recua em seguida

Dez.2009 FAB faz novo relatório, ajustado para aprovar todos os aviões, mas mantém preferência pelo Gripen

Jan.2011 Dilma assume e adia a decisão. Nos próximos dois anos, os americanos ganham terreno

Mai.2013 Boeing assina acordo com a Embraer para vender avião cargueiro brasileiro, virando favorita absoluta ao negócio

Jul.2013 As revelações da espionagem americana contra Dilma e outras autoridades derruba politicamente as chances da Boeing

Dez.2013 O governo escolhe o Saab Gripen
Fonte: FOLHA/montedo.com

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Exército americano usa baralho para ensinar soldados a respeitar monumentos e locais históricos dos países ocupados

Exército americano usa baralho para ensinar soldados a respeitar

Monumentos e locais históricos são mostrados para evitar crises diplomáticas.
Uma iniciativa curiosa tem sido utilizada pelo exército norte-americano para ensinar seus soldados a respeitar monumentos e territórios sagrados dos países invadidos. Laurie Rush, arqueologista e antropóloga do exército americano, criou um baralho com fotos de lugares importantes.
A ideia veio da necessidade de educar os soldados que, com suas atitudes desrespeitosas, poderiam causar crises militares e diplomáticas, informou o blog Danger Room. Imagens foram embutidas em baralhos, com informações curtas, seguindo outra iniciativa anteriormente usada, a de colocar rostos dos inimigos no jogo.
As cartas têm sido um sucesso e Laurie já precisou criar uma de monumentos do Afeganistão.
Fonte: GEEK/montedo.com

Google compra empresa que fabrica robôs inspirados em animais


O Google comprou uma nova empresa, que dá mais força à ideia de que a empresa vai investir cada vez mais em robótica. A aquisição da vez é a Boston Dynamics, empresa especializada na produção de robôs inspirados em animais.

A informação foi confirmada pela empresa ao New York Times, que também já havia divulgado o fato de que Andy Rubin, criador do Android, estava de volta ao Google para liderar um projeto ligado a robótica. Ainda não se sabe exatamente para qual direção este esforço vai, mas é provável que esteja ligado a linhas de montagem.

Detalhes sobre a aquisição não foram revelados, mas a empresa confirma que contratos que a Boston Dynamics já tinha anteriormente serão honrados, incluindo um de US$ 10,8 milhões com a DARPA (Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas para Defesa dos EUA). Contudo, o Google diz que não pretende ser um fornecedor militar.

A Boston Dynamics nasceu a partir do MIT em 1992 e logo começou a participar do projetos militares. Entre seus projetos conhecidos estão a Cheetah, que simula um animal e consegue correr em altadas velocidades, e o modelo mais versátil, chamado de WildCat. A empresa também critou o Atlas, um robô humanoide criado para trabalhos externos.


Confira o vídeo do WildCat em funcionamento logo abaixo:


Fonte: olhardigital

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Quadro Especial: Exército fixa limites e regula promoções retroativas à 1º de Dezembro


O Exército está tomando as providências necessárias para garantir as promoções à Segundo-Sargento do Quadro Especial, retroativas a 1º de Dezembro último.
A Portaria 244-EME, publicada hoje no Boletim do Exército, fixa os limites e estabelece procedimentos para a organização dos Quadros de Acesso para as promoções.
Confira a íntegra do documento:
 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Engenharia do Brasil sob novo comando no Haiti

Porto Príncipe (Haiti) - A Engenharia Militar Brasileira entra em um novo ciclo em sua atuação na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Na noite de 4 de dezembro, o 18º Contingente da Companhia de Engenharia de Força de Paz – Haiti (BRAENGCOY) passou, oficialmente, o comando para o 19º Contingente em cerimônia realizada no Pátio de Formatura do Batalhão Brasileiro.

O Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Divisão Carlos Roberto de Sousa Peixoto, foi a maior autoridade militar brasileira presente. Também prestigiaram o evento o Deputy Force Commander da MINUSTAH, General de Brigada do Exército Argentino Gabriel Jorge Guerrero, o Embaixador do Brasil no Haiti, José Luiz Machado e Costa, além de Comandantes de outros contingentes, autoridades civis e militares da ONU, dentre outros convidados.

Assume o 19º Contingente da BRAENGCOY o Tenente-Coronel Guilherme Langaro Bernardes, como comandante, e, no subcomando, o MajorMarcelo Prodanov.

A BRAENGCOY atua na MINUSTAH desde 2005. Com um efetivo de 250 militares, possui capacidade de realizar, simultaneamente, perfuração de poços artesianos, içamento de grandes cargas, produção de asfalto, desobstrução de vias, construção de prédios e estradas, bem como destruição de artefatos e explosivos.
  • Nas fotos, flagrantes da atividade

























Fonte: site do exército

Mais informações:

VEJA O VIDEO COM A SOLENIDADE COMPLETA DA FORMATURA AQUI:

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Haiti - Reconstrução: Avaliação dos projetos prioritários do Governo

2013/10/11 

Haiti - Reconstrução: Avaliação dos projetos prioritários do Governo
Como parte da avaliação periódica dos projectos prioritários nos diferentes municípios do país, Laurent Lamothe, como Ministro do Planejamento e Cooperação Externa, presidiu o Departamento de Planejamento, uma importante reunião em que participaram entre outros:. Thomas Jacques, Ministro da Agricultura dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Rural e Jacques Rousseau, Ministro das Obras Públicas, Transportes, Energia e Comunicações Laurent Lamothe destacou os progressos realizados na implementação de alguns projectos importante quanto a construção de Escolas Alexandre Pétion e Toussaint Louverture, o mercado de Martissant e Wharf Jeremie localizado na cidade de Cité Soleil. 

Enquanto isso, o ministro Jacques Thomas desenhou um balanço positivo e enumerou os resultados obtidos no implementação de alguns projectos, como a remodelação de 42 rios, a reabilitação de 160 voçorocas, produzindo 3,5 milhões de alevinos (peixes pequenos), em comparação a 1,5 milhões no ano passado. O ministro também anunciou o progresso do trabalho de limpeza e contenção durante a Rio Frio acima da estrada para Anse-à-Veau.




Jacques Rousseau, fez uma breve apresentação de projetos concluídos ou seja: Estrada Sofá verde, Delmas Estrada 42, Estrada Cayes-Jérémie, a ponte sobre o rio de gelo, a estrada do Carrefour Dufort em Jacmel, Amizade Estrada e reabilitação do porto de Les Cayes. 's Vice-François Malherbe (Bainet} que participou da reunião expressaram satisfação em relação ao trabalho em curso na sua posição comum, tais como a construção de High School e Bainet concretagem mais de 80% de sua cidade. HL / HaitiLibre 


Haiti - Energia: 10 milhões de euros na Alemanha para a Hidrelétrica Péligre 
2013/12/11 08:24:56

Haiti - Energia: 10 milhões de euros na Alemanha para a Hidrelétrica Péligre
Segunda-feira, Governo, representado por Laleau Wilson, Ministro da Economia e Finanças, assinaram um memorando de entendimento com a Alemanha, por um montante de € 10 milhões para financiar a reabilitação da Hidrelétrica Péligre (Departamento Central), a maior usina hidrelétrica do país. Jacques Rousseau Na presença do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e do Director-Geral de Eletricidade do Haiti (EDH), Klaus Peter Shick, o Embaixador da República Federal da Alemanha credenciado para o Haiti, reiterou seu compromisso de participar na construção de 5 "E" o presidente Martelly, especialmente a energia, de modo que, no futuro próximo, o Haiti pode se beneficiar de energia eléctrica 24 / 24 Além deste fundo de contribuição, a Cooperação Alemã fornece suporte técnico para Péligre de uma produção de 10 megawatts agora e trazer o produto máximo desempenho possível, entre 45 e 48 megawatts. HL / HaitiLibre

Fonte: haitilibre

domingo, 1 de dezembro de 2013

Extensa entrevista do ministro Amorim à Folha, sobre Irã, Copa, compras na Rússia, Haiti, F-X2 e outros assuntos importantes

Celso Amorim no programa Poder e Política - foto 3 Folha de São Paulo
O Brasil comanda a missão da ONU no Haiti para estabilização daquele país, desde 2004. Recentemente, o Uruguai anunciou que deve retirar unilateralmente as suas forças de lá. Qual a sua avaliação desse anúncio do Uruguai?
Não tenho certeza se ele disse “unilateralmente”. Tanto que houve preocupação do presidente [Jose] Mujica de conversar com a presidenta Dilma sobre esse assunto. O que eles podem estar é sob mais ou menos pressão… Mas, na realidade, a nossa disposição também não é nos eternizarmos no Haiti. Aliás, foi a primeira coisa que eu disse quando cheguei como ministro da Defesa quando me fizeram essa pergunta.
Agora, também não podemos sair de uma maneira irresponsável. Nós fizemos um investimento grande, humano, político. Perdemos soldados lá, até no terremoto. Agora, estamos fazendo uma retirada num ritmo bastante razoável. Porque o Brasil tinha originalmente 1.200 homens. Esse número subiu para 2.300 mais ou menos depois do terremoto. E já diminuímos cerca de 700 nos últimos dois anos e meio.
Não é uma redução insignificativa. É uma redução importante. E a ideia é de que nós possamos… Eu não gosto muito de fixar prazo porque a gente nunca sabe o que pode acontecer…
Mas o que é desejável?
O que é desejável é que depois da próxima eleição, que deve ocorrer em 2, 3 anos, a gente esteja preparado para sair. E que o Haiti tenha a sua polícia nacional formada.
Agora, eu acho que essa pressão é muito importante. Até o que o presidente Mujica falou, a maneira como ele falou. E a maneira como nós falamos também. Despertou antes já grande inquietação. Veio a ONU nos procurar. Outros nos procuraram. Porque não pode é se criar uma situação de conforto para, seja para o governo haitiano, seja para a comunidade internacional. Porque dizem “ah, o problema do Haiti está resolvido porque estão lá os brasileiros, os sul-americanos. Nós não temos que nos preocupar”. Não! Tem que se preocupar, sim. E tem que se preocupar com o desenvolvimento do Haiti.
Eu acho um escândalo –um escândalo!–, que o Brasil tenha posto 40 milhões de dólares, no governo ainda do presidente Lula, num fundo destinado a construir uma barragem, sem o objetivo de ganhar nada. Porque é um projeto estruturante para o Haiti. Porque permitiria inclusive diminuir umas das principais fontes de despesa do orçamento haitiano, que é energia, combustível, petróleo. A gente pôs 40 milhões de dólares na esperança que outros pusessem outros 40, outros 50, para fazer uma barragem que deve custar cerca de US$ 200 milhões. E os outros não puseram. Até hoje estamos tentando estudar como fazer, mas eu fico muito impressionado, eu não quero citar nomes de países, mas países próximos, que sempre tiveram muito interesse no Haiti, que têm grande imigração haitiana, não tenham feito contribuição semelhante.
A comunidade internacional tem um certo comodismo. Então, esses anúncios, e essa ameaça aí, digamos, se é que podemos chamar assim, do Uruguai, tem um efeito positivo. Tem que ter. As pessoas têm que pensar: elas têm que investir no Haiti, no desenvolvimento do Haiti. Se não a gente sai e daqui a 10 anos está lá de novo. É isso que a gente quer evitar.
Mas o Uruguai, pelo que o presidente Mujica falou com a presidente Dilma, vai sair antes do prazo?
Eu acho que ele vai se orientar um pouco. Não posso ser definitivo nisso. Não participei dessa conversa, mas acho que ele vai se orientar junto com o Brasil. Acho. E também não está dizendo que vai tirar de uma vez. Mas está dizendo: “Olha lá, nós não vamos ficar para sempre”.
E nós também não.
Ou seja, o risco de o Uruguai retirar as tropas já, de maneira unilateral, é pequeno no momento?
Não falo em nome do Uruguai. Mas de qualquer maneira eu acho que é muito importante haver uma…
Conversei sobre esse assunto também outro dia com meu colega argentino. Acho muito importante uma coordenação da Unasul, porque afinal das contas os países sul-americanos são os principais fornecedores de tropas. E eles devem orientar a decisão final da ONU.
Seria um baque grande se o Uruguai saísse de uma vez…
Acho que nós estamos conversando.
E a expectativa, como o sr. disse, é esperar a eleição no Haiti, que ocorre em cerca de 3 anos, e ter como meta esse prazo para retirada?
E daqui até lá termos demonstrações… É um país complicado. Nós não estamos lidando com um país que estava todo estruturadinho, certinho, em que houve um golpe de Estado e tem que voltar ao que era antes.
Não. É um país que historicamente é muito complicado. Então nós estamos lidando com uma situação que vai ter que avançar, mas isso não é uma avaliação que só eu que vou ter que fazer. Principalmente, obviamente vai ser a presidenta, mas assessorada pelo ministro do Exterior, que pelo que eu entendo tem uma viagem programada também ao Haiti, não sei exatamente quando. Queremos ter demonstrações de que estamos caminhando num sentido efetivamente democrático. Isso envolve a relação do Executivo com o Legislativo. Envolve vários outros aspectos. Não seremos uma guarda pretoriana de nenhum presidente haitiano.
FONTE: forte.jor / FOTOS: Folha de São Paulo

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Fonte: DEC (colaborou: Roger Miron)
Fonte: montedo

terça-feira, 26 de novembro de 2013

19º Contingente Brasileiro de Força de Paz começa a rumar para o Haiti

Batalhão com 1,2 mil militares embarca para o Haiti

iG Paulista - 26/11/2013 - 18h16 |
Fábio Gallacci | gallacci@rac.com.br
Após quatro meses de treinamento, os primeiros militares do 19º Contingente Brasileiro de Força de Paz começaram a rumar para o Haiti
Foto: Carlos Sousa Ramos/AAN  Após quatro meses de treinamento, os primeiros militares do 19º Contingente Brasileiro de Força de Paz começaram a rumar para o Haiti































Após quatro meses de treinamento, grande parte dele realizado em Campinas e região, os primeiros militares que integram o Batalhão de Infantaria do 19º Contingente Brasileiro de Força de Paz (Brabat 19) começaram a rumar para o Haiti no início da tarde desta terça-feira (26). O grupo total de 1,2 mil homens e mulheres - por volta de 400 campineiros - ficarão no país caribenho por pelo menos seis meses atuando na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah, em francês).

A primeira leva, formada por cerca de 200 militares, se despediu com uma cerimônia especial na Base Aérea do Estado de São Paulo, localizada no conjunto do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.

Com a presença de autoridades e de muitas famílias, o momento foi de emoção e orgulho. O prefeito Jonas Donizette (PSB) participou do evento entregando uma bandeira da cidade para ser levada ao destino.

Ao lado dos brasileiros, 31 colegas paraguaios que também foram treinados na região participaram do embarque. O restante do grupo viaja ao longo desta semana.

No caminho até o hangar onde houve a cerimônia, os militares foram surpreendidos pelos colegas que haviam acabado de voltar do Haiti horas antes.

Soldados e oficiais de Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Curitiba (PR) aplaudiram e incentivaram a tropa que vai substituí-los a partir do começo de dezembro. Na bagagem de quem estava partindo, muitas fotos de pessoas queridas, lembranças e a certeza de que voltarão com uma vivência rara em suas vidas.

"É a primeira vez que vou para uma missão como essa. Eu sempre quis vivenciar uma outra cultura e estou um pouco ansioso. Mas o treinamento foi longo e consegui pegar muita experiência. Como estamos em uma missão de paz, a ideia é ir para lá e ajudar. Com esse apoio que estamos recebendo aqui, nós vamos com muito mais amor e dedicação. A gente fica triste de deixar a família, mas tem na mente o objetivo de cumprir a missão. É algo que vai além da carreira. É um ganho para as nossas vidas", confirmou o sargento Abel Marchetti, nascido em Campinas e morador do Taquaral, que estava ao lado da mulher Edneide e do filho Robert.

O terceiro sargento Ramiro da Silva Neto, nascido no DIC 1, também estava cercado pelos parentes no momento da despedida. "Foi um esforço que valeu a pena e, agora, estamos preparados para colaborar e colocar mais uma pedrinha para ajudar o povo haitiano, assim como fizeram outros batalhões antes de nós. Com certeza, sinto que estou levando um pouco de Campinas comigo também", disse.

A terceiro sargento Raquel Andrade, que atua no 28º Batalhão de Infantaria Leve (BIL) de Campinas, trouxe praticamente a família toda de Barbacena (MG) até Guarulhos para se despedir. "Esse momento significa tudo para mim. Espero ajudar o máximo que eu puder", prometeu.

Com os parentes no Rio de Janeiro, a major Márcia Albuquerque, pertencente ao efetivo da Engenharia do Exército, não segurou as lágrimas durante a cerimônia. Ela ressaltou a importância das mulheres no grupo. Aos poucos, elas vão conquistando cada vez mais espaço.

"A expectativa para essa missão é a melhor possível no sentido de você poder contribuir com um país que vive em uma situação de miséria e que passa por uma reconstrução. Me sinto muito privilegiada e honrada por fazer parte disso. Também como mulher. A ONU estimula uma maior presença delas nas missões, mas ainda somos poucas. No nosso efetivo da Engenharia de 250 pessoas, por exemplo, somos apenas quatro", comentou.

Além dos campineiros, o Brabat 19 também conta com militares das cidades de São Paulo, Osasco, Caçapava, São Vicente, Pirassununga e Lins. A mistura de ansiedade do grupo pelo começo real da missão e a certeza de que a preparação foi a melhor possível dão tranquilidade ao comandante do grupo, o coronel Anísio David de Oliveira Júnior.

"Todos estão confiantes porque fizeram um bom treinamento. Nós acreditamos que a missão será muito bem cumprida justamente em função dessa vontade do grupo de fazer sempre o melhor", apontou.

Paraguaios

Já em seu 14º pelotão indo para o Haiti, o Exército paraguaio manteve uma parceria com o Brasil que é importante até mesmo para os assuntos regionais, como o controle das fronteiras entre os dois países.

"A participação na Missão de Paz vem desde 2006. Nosso objetivo é chegar bem, com um bom espírito e voltar com muita moral. O treinamento foi muito bom em Campinas. Essa união entre os exércitos brasileiro e paraguaio é muito importante", confirmou o tenente coronel Edgar Aguirre.

Após quatro meses de treinamento, os primeiros militares do 19º Contingente Brasileiro de Força de Paz começaram a rumar para o Haiti