sábado, 25 de novembro de 2017

Sugestão de Nr 195 de 2010, foi aprovado com menos de 5 minutos, por UNANIMIDADE a promoção de Sargentos do Quadro Especial do Exército Brasileiro

Com menos de 5 minutos no Plenário 3 do Anexo II da Câmara dos Deputados, as 14:50 foi votado por Unanimidade pelos Deputados, a Sugestão de Nº 195/2010 CLP. Sugere Projeto de Lei que dispõe sobre "promoção de cabos estabilizados e Taifeiros-Mor e a promoção de Sargentos do Quadro Especial do Exército Brasileiro".

Brasília-DF, 08/11/2017

Com o trabalho de equipe realizado pela Associação Beneficente Antônio Mendes Filho dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar-ABAMF/BM/RS, Presidente Leonel Lucas Lima ao qual enviou o Projeto, juntamente com a Associação de Praças das Forças Armadas, Presidente Jair da Silva Santos, Associação dos Militares das Forças Armadas do Estado de São Paulo, Presidente Calebe Almeida de Jesus, obtiveram um resultado já esperado pelo bom trabalho realizado. Compareceu ao Plenário mais de 250 Sargentos do Quadro Especial e algumas esposas e filhos representando seus maridos. Não deixando de fora o Sgt Paulo Roberto liderança em Brasília, Kelma Costa liderança em Minas Gerais e futuros representantes no quadro político pra 2018.

O Resultado foi ótimo, agora esperam a compreensão do nosso Presidente e Comandante do Exército para com esta classe que, em 2022 será a última turma de Sargentos do Quadro Especial do Exército, uma categoria diferenciada que começou por Soldado, Cabo, 3º Sargento e 2º Sargento, o mais novo tem 26 anos de serviço e muita experiência para repassar aos novos militares que entram no seio do Exército.

Estes militares só esperam o reconhecimento e apoio de seus comandantes, pois a reserva já os espera.
Será de suma importância para que categorias militares se candidatem em 2018, pois as Forças Armadas só tem um representante dentro da Câmara Federal o Dep Fed Bolsonaro, e no Senado não há ninguém, sempre estes e outros militares procuram apoios de parlamentares civis pra suas conquistas. Com a quantidade de militares e familiares que existe, poderiam fácil terem Deputados Federal, Estaduais, Senadores, Governadores e Vereadores em todos os estados, basta se unirem.



Projeto de Lei, a SUG deverá seguirá os trâmites normais no Legislativo e Executivo federais.


Com o senário político de tantos parlamentares que serão impedidos de se candidatarem por causa de FICHAS SUJAS, em 2018 será momento ideal.


Fonte: http://paulorobertonauniao.blogspot.com.brhttp://paulorobertonauniao.blogspot.com.br//TV Câmara

OUTRAS MATÉRIAS > 

Quadro Especial: sugestão de promoção a subtenente é aprovada e vai virar projeto de lei


Conselho Nacional de Justiça e Exército firmam acordo para destruição de armas

Brasília (DF) – Na manhã do dia 21 de novembro, a Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, Presidente do Supremo Tribunal Federal, e o Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, assinaram um “Acordo de Cooperação Técnica” entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Comando do Exército Brasileiro (EB). A cerimônia ocorreu no Quartel-General do Exército, com a participação de autoridades militares e assessores da Ministra.
O acordo firmado tem como objetivo concentrar esforços para a destruição de armas de fogo e munições apreendidas, que estejam sob a guarda do Poder Judiciário e sejam consideradas desnecessárias pelos juízes para a continuidade e a instrução dos processos. Nas cláusulas do acordo, que tem validade de um ano, o Conselho Nacional de Justiça e o Comando do Exército comprometem-se a adotar medidas que tornem os processos de destruição e doação de armas de fogo mais céleres.
A parceria não envolve transferência de recursos financeiros, cabendo, às partes, os custos das medidas que forem adotadas durante sua execução. Até outubro do corrente ano, já foram destruídas cerca de 170 mil armas de fogo pelo Exército, em todo o País, e foram doados em torno de 15 fuzis aos órgãos de segurança pública do Estado de São Paulo, por decisão judicial, de acordo com os dados disponibilizados pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército (DFPC). Com o acordo firmado, há tendência de que esses números aumentem.
Atualmente, os fatores que impedem maior aproveitamento das armas apreendidas para doação aos órgãos de segurança pública estão relacionados às precárias condições de conservação, que comprometem a segurança na utilização dessas armas; e à logística desfavorável, em consequência das características técnicas da arma, que não fazem parte da dotação das instituições, o que ocasionaria transtorno para a aquisição de munições e peças de reposição.
Fonte > EB/montedo.com

sábado, 18 de novembro de 2017

Cenário de violência crescente espera militares brasileiros na República Centro Africana


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Numa carta aberta enviada em agosto ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cinco organizações internacionais de ajuda humanitária admitiram não estarem a conseguir operar no país por causa dos ataques constantes contra os seus funcionários.
A guerra entre rebeldes muçulmanos da milícia Seleka e a milícia cristã anti-Balaka dura há vários anos e nem civis, nem soldados da ONU escapam incólumes à sua violência.
Zentralafrikanische Republik Schulen
Antigo membro da milícia Seleka regressa à base em Bambari,
 no centro do país
Este ano, mais de 800 civis foram mortos e cerca de um milhão de pessoas foram obrigadas a sair das suas casas para procurar refúgio. Também em agosto, o coordenador do auxílio de emergência da ONU, Stephen O'Brien, alertou para sinais de genocídio no país.
A República Centro-Africana é um dos países mais pobres do mundo - ocupa o último lugar do Índice de Desenvolvimento das Nações Unidas. Neste país, uma em cada duas pessoas depende de ajuda para sobreviver.

País controlado pelos rebeldes
Lewis Mudge, da organização não governamental Human Rights Watch (HRW), diz que as violações dos direitos humanos por parte dos rebeldes é preocupante e pede medidas urgentes.
"Está nas mãos da missão da ONU criar condições para o diálogo de paz entre esses dois grupos rebeldes, responsabilizar os autores de crimes sérios e iniciar um processo de desarmamento", defende.
Apesar da presença de 12.500 soldados das Nações Unidas no país, os rebeldes controlam cerca de 70% do território, de acordo com as organizações de direitos humanos.
As tropas francesas e da União Africana rumaram à República Centro-Africana em 2014 para conter o terror das milícias e pouco tempo depois a ONU enviou os capacetes azuis.
Paul Melly, do instituto de análise política Chatham House, sediado no Reino Unido, alerta que o conflito ameaça subir de tom. "Existe um risco real de que a violência regresse a uma escala ainda maior do que temos visto nos últimos dois anos, porque a intervenção inicial da ONU com a ajuda dos franceses estabilizou a capital Bangui, mas deixou os rebeldes a controlar a região nordeste, rica em diamantes. Os rebeldes estão a lutar para manter o controlo territorial da região".
Zentralafrikanische Republik Kämpfe
Organizações a operar no terreno pedem reforço
das tropas da ONU no país
Por outro lado, o Governo do Presidente Faustin Touadéra, desde março de 2016 no cargo, não pôs fim à violência. "Um tribunal especial para a condenação de autores de crimes foi estabelecido, mas ainda não atua ativamente. Enquanto os rebeldes não temerem as consequências, não suspenderão as batalhas", avisa o especialista da organização sem fins lucrativos Chatham House.
Em junho, um tratado de paz entre o Governo e vários grupos rebeldes foi imediatamente interrompido por fortes combates. Perto de Bria, a nordeste da capital Bangui, as tropas inimigas enfrentaram-se e fizeram mais de 100 mortos.

Reforços necessários
A maioria das organizações a trabalhar no país defende que o único caminho para a paz passa por mais tropas da ONU, mas falta assistência logística e alguns países mostram pouco interesse em participar numa missão na região, acrescenta Melly .
"Um dos problemas é que a República Centro-Africana não é vista como um interesse estratégico por ninguém e, portanto, há vontade em contribuir", lamenta Paul Melly.

DW/montedo.com

domingo, 12 de novembro de 2017

5 Problemas de Lógica que Irão Fritar o Seu Cérebro

10 Ótimos Exercícios para Melhorar a sua Visão

O Segredo para o Sono Perfeito e um Fácil Despertar

Coma Alho Todos os Dias e Veja o Que Acontece com Você

Olhar Digital Plus = 11/11/2017 Completo

Olhar Digital Plus = 04/11/2017 Completo

Limpando o terreno: Forças Armadas desobstruem vias para operações de segurança no RJ

Forças Armadas desobstruem vias de São Gonçalo para atuação dos órgãos de segurança pública do Rio de Janeiro

(Imagens: CML)
Rio de Janeiro (RJ) – O apoio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica na operação deflagrada pela Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro (SESEG), no Complexo do Salgueiro e na Comunidade Anaia, possibilitou que as polícias militar e civil entrassem nessas localidades, no dia 7 de novembro, para cumprir mandados de justiça. Os órgãos de segurança não tinham acesso a tais áreas há pelo menos três anos. Com o suporte das Forças Armadas, mais de 30 obstáculos nas vias de acesso foram removidos, viabilizando a prisão de oito homens e a apreensão de um menor, 13 veículos, munição, material para endolação de entorpecentes e grande quantidade de drogas.
Cerca de 3.500 militares, 24 blindados e 18 embarcações das três Forças atuaram nessa operação em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, no contexto do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP - Fase Rio), foi realizado um cerco marítimo, devido às características geográficas da região.
Até o momento, já foram realizadas 11 operações integradas em diversas comunidades das cidades do Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Duque de Caxias, municípios fluminenses.
Clique aqui e saiba mais sobre a atuação das Forças Armadas no Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, fase Rio de Janeiro (RJ).

Fonte > EB/montedo.com

Bolsonaro tenta se livrar da imagem de 'militar estatizante'

O que pensa Bolsonaro

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Bolsonaro no CMPA (19/4/17) - Pedro Ladeira (Folha Press)
BRUNO BOGHOSSIAN
DE BRASÍLIA
Ao buscar a consolidação de uma agenda econômica que sirva de base para uma candidatura competitiva ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) reforçou visões consonantes com o receituário liberal, defendido pelos principais atores do mercado financeiro.
O deputado faz reuniões periódicas com economistas que defendem essas posições, mas manteve em seu discurso algumas ideias alinhadas à proteção estatal na economia.
Bolsonaro costuma colocar em primeiro plano sua defesa da autonomia do Banco Central –em que os dirigentes da instituição teriam mandato definido– para evitar interferências políticas a cada troca de governo.
Em conversa com a Folha na última terça-feira (7), ele acrescentou que a cúpula do órgão deve estar submetida a metas. Caso a inflação e os juros fujam às previsões estipuladas pelo banco, os diretores poderiam ser demitidos.
"A economia não é uma ciência exata, como a matemática, mas é claro que a equipe precisa ser capaz de se antecipar aos fatos e aos problemas futuros", disse.
Nas privatizações, que defende com vigor, faz a ressalva de que setores estratégicos devem ser protegidos.
Em áreas como energia e defesa, propõe que o governo mantenha ações das empresas, com poderes especiais —a chamada "golden share". Sugere, também, que haja pulverização de ações na venda a atores privados.

Investidores
Bolsonaro adota um tom liberal também na busca por investidores estrangeiros, mas pede cautela com a escolha dos parceiros em áreas como a mineração, que há anos ele trata com especial atenção. Tem uma cautela particular com o avanço da China e seu modelo de crescimento.
"Com a China, você não faz privatização, é estatização", afirma, rindo.
Para tentar se afastar da imagem de "militar estatizante", termo que ele mesmo tem empregado ao falar de visões ultrapassadas para a economia, defende a extinção de algumas estatais, que chama de cabides de emprego, um visão contrária a adotada durante o regime militar de 1964-1985. Costuma dizer que, na época, a única alternativa para grandes projetos, como a hidrelétrica de Itaipu, era o investimento estatal.
O deputado planeja uma nova viagem ao exterior em fevereiro do ano que vem, para conversar com investidores de Espanha, Itália, Coreia e Japão. No mês seguinte, quer estrear sua pré-campanha com um novo giro pelos Estados Unidos.
Pouco antes da viagem anterior à América do Norte, no início de outubro, reafirmou que sua visão da economia é liberal. "Estou indo para os EUA, não para a Coreia do Norte", disse na época.
Bolsonaro se encontra semanalmente com o economista Adolfo Sachsida, a quem trata como conselheiro. Diz concordar com suas visões, mas pondera: "Ele sabe que eu não rezo 100% pela cartilha dele".
Além dele, o deputado afirma que ouve com frequência outros dois estudiosos da área, mas se recusou a citar seus nomes, alegando que eles pediram para ficar no anonimato.
fonte > FOLHA/montedo.com

A origem do BIZÚ


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Uma curiosidade que pouquíssimos milicos conhecem: a origem da expressão "BIZU". Quando A Família Real veio para o Brasil, trouxe, em sua comitiva, diversos professores de Coimbra. Esses docentes foram colocados na Real Academia Militar. As aulas de Matemática eram o terror dos alunos, até descobrirem que os mestres usavam, como base das aulas e provas, um livro de um autor francês chamado Etienne Bezout. Assim, corria pelos alunos a informação de que ter o livro do Bezout era fundamental para ter sucesso na matéria. Ter o Bezout era o diferencial e todos queriam o Bezout, que passava de mão em mão. Essa é a origem da expressão.

Fonte > Linguajar Verde-Oliva (Facebook)/montedo.com

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Chamaram o Bolsonaro na rádio e tiveram que aguentar! l (01/10/2017)

Há 100 anos, o Brasil declarava guerra ao Império Alemão

Entrada do país na Primeira Guerra guarda semelhanças com ingresso no conflito mundial seguinte. Precariedade das Forças Armadas e fraqueza econômica só permitiram contribuição simbólica para os Aliados

Contratorpedeiro Rio Grande do Norte
Submarinos alemães afundam navios brasileiros. Movimentos populares exigem que o governo declare guerra. Ocorrem episódios de violência contra imigrantes. O presidente do Brasil, que já havia sido pressionado a abandonar a neutralidade alguns meses antes, decide enfim assinar a declaração de guerra.
Parece o enredo da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Mas o ano é 1917. O presidente, não é Getúlio Vargas, mas Venceslau Brás. O inimigo não é a Alemanha nazista de Adolf Hitler, mas o antigo Império Alemão do Kaiser Guilherme 2º.
Em 26 de outubro de 1917, o Brasil, que havia se mantido neutro por quase três anos da Grande Guerra, decidiu se juntar aos poderes da Entente, a aliança militar contra a Alemanha que naquele momento incluía a Grã-Bretanha e a França e recentemente havia passado a contar com apoio dos EUA.
Parte da imprensa celebrou a decisão do presidente Brás. “…E entramos na Guerra!”, anunciou a manchete do jornal Gazeta de Notícias.
“…E entramos na Guerra!”, anunciou a manchete do jornal “Gazeta de Notícias” em 26 de outubro de 1917
…E entramos na Guerra!”, anunciou a manchete do jornal “Gazeta de Notícias” em 26 de outubro de 1917
O fim da neutralidade
Brás resistiu o quanto pôde em se lançar no conflito. À época, o Brasil era um país atrasado. Seu Exército precário só tinha experiência em sufocar revoltas populares, como Canudos (1896-1897) e o Contestado (1912-1916). A Marinha ainda se recuperava do expurgo de milhares de homens que haviam se amotinado em 1910.
Sem uma base industrial relevante, o país também viu os investimentos externos sumirem quando os beligerantes redirecionaram recursos. A Alemanha, seu terceiro mercado exportador, ficou fora do alcance por causa do bloqueio aliado. Distante da Europa, o Brasil também não parecia ter qualquer interesse estratégico no conflito. Mas antes mesmo dos ataques a navios o clima no país já vinha sendo preparado para a entrada na guerra.
“O envolvimento emocional de intelectuais e políticos, a intensa participação da imprensa influenciando a opinião pública, as pressões diplomáticas e ingerências econômicas dos Aliados, bem como a intensificação das relações diplomáticas e o crescimentos dos interesses comerciais com os EUA, conduziram o Brasil a uma mudança gradual de posicionamento”, disse o pesquisador Valterian Braga Mendonça, autor de A Experiência Estratégica Brasileira na Primeira Guerra Mundial.
Os submarinos alemães acabaram potencializando esses fatores. Em 1916, um navio brasileiro foi afundado, mas o governo não tomou nenhuma atitude. Em fevereiro de 1917, a Marinha alemã decidiu implementar uma política de guerra submarina irrestrita, sem levar em consideração se os alvos eram de países neutros. O resultado foi logo sentido no Brasil.

Os ataques a navios
Em abril de 1917, o vapor Paraná foi afundado na região do canal da Mancha. Três brasileiros morreram. Em maio, mais dois navios, Tijuca e Lapa, foram torpedeados. Desta vez o país decidiu abandonar sua política de neutralidade.
A primeira represália foi o confisco de 44 navios de bandeira alemã atracados em portos brasileiros. Eles foram rebatizados e receberam bandeira brasileira. O então ministro das Relações Exteriores, Lauro Müller, defensor da neutralidade e alvo regular de ataques por causa da sua origem alemã, acabou pedindo demissão.
A gota d’água veio em 18 de outubro, quando o navio Macau, ironicamente uma das embarcações confiscadas dos alemães, foi afundado pelo submarino U-93 no litoral da Espanha. O comandante do navio, Saturnino Furtado de Mendonça, e um marinheiro, foram feitos prisioneiros. Nunca mais se ouviu falar deles.

A reação no país
Os jornais brasileiros cobriram o episódio à exaustão. O A Época veio com a manchete “A infâmia allemã”. Já a Gazeta de Notíciasestampou o título “Crime feroz da pirataria ‘boche'”, usando o termo pejorativo francês para se referir aos alemães.
Não eram só os jornais que tentavam influenciar a opinião pública a pressionar o governo. Desde 1915, antes mesmos dos ataques, um grupo de intelectuais e personalidades vinha agindo para que o país se juntasse aos Aliados. Eles formaram a Liga Brasileira pelos Aliados, e também passaram a denunciar o que classificavam de “perigo alemão” das colônias germânicas no sul do Brasil.
O grupo reunia pesos pesados da vida pública brasileira, como Ruy Barbosa e o escritor Graça Aranha. Quando Müller deixou o Itamaraty, o ex-presidente Nilo Peçanha assumiu a vaga. O novo ministro tinha justamente Ruy Barbosa como um de seus modelos e tratou de aproximar o Brasil dos EUA, que já estavam em guerra com a Alemanha e haviam se tornado o principal destino das exportações brasileiras.
Os alemães não tinha uma máquina comparável para influenciar a opinião. A marinha britânica havia cortado o cabo telegráfico submarino que ligava a Alemanha ao Brasil, diminuindo o fluxo de notícias vindas do país. Embora os alemães tivessem influenciado o Exército brasileiro por meio de missões militares, as elites simpatizam com os Aliados, especialmente os franceses. “Desde o período imperial, as elites brasileiras eram educadas segundo o modelo educacional francês”, disse Mendonça.
Os ataques a navios também provocaram reações do público contra imigrantes alemães. Incidentes foram registrados em Porto Alegre. Em Curitiba, jornais e estabelecimentos comerciais de alemães foram depredados. Sobrou até mesmo para a comunidade polonesa local, erroneamente identificada como pró-germânica porque a Alemanha tinha então milhões de poloneses vivendo em seu território.

O papel do Brasil na guerra
brasil-na-primeira-guerra-mundialNa história do conflito, o Brasil foi o único país sul-americano que se juntou aos Aliados, mas seu papel foi bastante modesto.
“A participação do Brasil ao lado da Entente foi extremamente limitada, senão inexpressiva para considerar o resultado final da guerra”, afirmou o historiador Carlos Daróz, autor do livro O Brasil na Primeira Guerra Mundial: a longa travessia. Segundo ele, apenas 2 mil brasileiros se envolveram diretamente no conflito.
Sem um Exército moderno, o país se limitou a enviar 24 oficiais para treinamento com as forças francesas. Alguns chegaram a participar de combates. Treze aviadores também foram incorporados aos corpos de aviação do Reino Unido. Uma missão com 138 médicos e enfermeiras foi enviada à França em agosto de 1918.
Também foi criada uma Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), com oito navios. O plano era caçar submarinos alemães em uma faixa entre o litoral de Serra Leoa, na África, e o estreito de Gibraltar, na entrada do Mediterrâneo. Mas as coisas não ocorreram conforme o planejado.
A partida só aconteceu em agosto de 1918. Os velhos navios movidos à carvão enguiçaram várias vezes no caminho. Quando finalmente aportaram em Freetown, na Serra Leoa, os brasileiros sofreram um grande número de baixas, não pelas mãos dos alemães, mas por causa da malária e da gripe espanhola.
Dos 1.515 tripulantes, 156 morreram. Eles foram sepultados em Dacar, no Senegal. Outros 140 outros ficaram tão doentes que tiveram que ser enviados de volta ao Brasil.
A divisão naval, que a essa altura contava com quatro navios, só conseguiu alcançar Gibraltar em 10 de novembro de 1918, um dia antes da assinatura do armísticio que marcou o fim do conflito. No caminho, os marinheiros confundiram um cardume de golfinhos com um submarino alemão e abriram fogo. Dezenas de cetáceos morreram.

A memória da guerra
A memória da participação brasileira no conflito resiste em alguns monumentos e nomes de logradouros. Nos anos 1920, os corpos dos 156 marinheiros da DNOG foram exumados em Dacar e levados ao Rio de Janeiro. Hoje eles repousam discretamente em um mausoléu no cemitério São João Batista. Uma rua foi batizada em homenagem ao Tenente Eugênio Possolo, um aviador que morreu durante treinamento na Europa.
O U-93, o submarino que responsável pela ação que marcou a virada final na posição brasileira no conflito, desapareceu com toda a tripulação no norte do Atlântico em 18 de janeiro de 1918, três meses depois do afundamento do Macau. Em julho de 2014, mergulhadores afirmaram ter encontrado seus destroços no litoral da Bretanha, oeste da França.

Poder Naval/montedo.com

Teste nuclear da Coreia do Norte pode ter matado 200 pessoas


ÚLTIMO TESTE NUCLEAR DA COREIA DO NORTE PODE TER MATADO 200 PESSOAS
TÚNEL PRÓXIMO À ÁREA DE TESTES DE PYONGYANG DESMORONOU
O ÚLTIMO TESTE NUCLEAR DO PAÍS FOI FEITO NO DIA 3 DE SETEMBRO E DESDE ENTÃO SÃO REGISTRADOS TERREMOTOS (FOTO: REPRODUÇÃO/KCNA)
Um túnel localizado na área de testes nucleares da Coreia do Norte desmoronou após o sexto teste atômico realizado em setembro, matando possivelmente mais de 200 pessoas, segundo a emissora japonesa TV Asahi.
O último teste nuclear do país foi o mais forte já feito pelo regime norte-coreano e foi realizado de maneira subterrânea no nordeste do país.
Cerca de 100 trabalhadores na área nuclear de Punggye-ri foram afetados pelo colapso inicial, que teria ocorrido no dia 10 de setembro, segundo a emissora japonesa.
Um segundo colapso durante uma operação de resgate indica que o número de mortes pode exceder os 200, de acordo com a mesma fonte.
Vários terremotos no local já foram registrados desde esse último teste.

FONTE > DIÁRIO do PODER/montedo.com