sábado, 29 de julho de 2017

Segunda guerra Mundial - Senta a Pua - Pilotos da FEB - 1943 a 1945 -

Exército adota Fuzil IA2, com tecnologia 100% nacional A A A


O Exército Brasileiro está substituindo de modo gradual o armamento mais utilizado pelos seus efetivos. A fim de atender às necessidades operacionais da Força Terrestre, o Fuzil IA2 sucederá o Fuzil Automático Leve (FAL 7,62) como dotação de suas tropas.
Primeiro fuzil com tecnologia 100% nacional, o armamento tem diferenciais de qualidade, como o peso inferior ao do FAL, ergonomia do punho, maior capacidade do carregador e possibilidade de fixação de acessórios diversos, como optrônicos. LEIA MAIS...

Fonte > Defesanet

OGMA envia peças para montar segunda aeronave militar KC-390 no Brasil

Empresa de Alverca é responsável pelo fabrico da fuselagem central das aeronaves que já estão a ser produzidas em série.

Manuel Carlos Freire
DIÁRIO DE NOTÍCIAS (PORTUGAL)

A OGMA iniciou o envio para o Brasil dos componentes destinados ao segundo KC-390 a ser montado de série e um dos 28 destinados à Força Aérea Brasileira, informou a empresa esta quarta-feira. Estas aeronaves de transporte militar, em cuja conceção Portugal participa desde o início e como principal parceiro do fabricante brasileiro Embraer, são apontadas como as grandes sucessoras dos lendários Hércules C-130 a nível mundial.

Portugal é precisamente um dos países que vai adquirir aqueles aparelhos, inicialmente cinco e com opção de compra de mais um, para substituir a sua frota de C-130 e respetivas missões, com destaque para as do transporte e lançamento de tropas e carga, busca e salvamento ou evacuações aeromédicas - a que se juntam as do combate a incêndios e reabastecimento em voo. LEIA MAIS...

Fonte > Defesanet

Heróis da guerra dos outros


HÁ 50 ANOS, OS PRACINHAS GAÚCHOS QUE INTEGRARAM A FORÇA DE PAZ DA GUERRA DOS SEIS DIAS, ENTRE ISRAEL E SEUS VIZINHOS ÁRABES, VOLTAVAM PARA CASA
Faz 50 anos, mas eles contam como se recém estivessem voltando. Lá estavam – e de certa forma ainda estão e jamais deixarão de estar –, olhando de um lado a paisagem verdejante de Israel e, de outro, o deserto do Egito.
Os pracinhas brasileiros do 20º contingente das forças de paz que a Organização das Nações Unidas (ONU) despacharam para ajudar na contenção do conflito entre países árabes e o Estado judeu viveram, intensamente, momentos extremos, comparáveis aos dos grandes filmes de guerra. Depois de desempenhar a missão pacificadora em meio ao confronto bélico no deserto, no dia 12 de junho de 1967 eles deram início à viagem de retorno a Porto Alegre. Chegaram – como heróis – em 1º de agosto. No próximo sábado, dia 5, rememorarão, com um almoço no Círculo Militar, o cinquentenário dessa tensa aventura.
Duas cenas são especialmente marcantes. A primeira ocorreu durante os dias 20 e 22 de maio de 1967. As forças egípcias se aboletaram em uma vala, a quatro metros de distância, separadas apenas por um arame.

Cinco blindados estacionaram e, na superfície, eram visíveis apenas as pontas das metralhadoras. Os soldados, cabos e oficiais brasileiros eram usados como escudo humano pelos egípcios diante do iminente começo da guerra entre países árabes e Israel, o conflito que duraria seis dias naquele ano. Caso começasse o enfrentamento, estariam mortos. Para alívio do pelotão de 40 militares, em sua grande maioria gaúchos, nada aconteceu.
A segunda cena se deu às 8h45min de 5 de junho de 1967, quando viram se formar um cogumelo de fumaça. Gritos, correria, mortes às dezenas, em curto espaço de tempo. Era, enfim, a Guerra dos Seis Dias, que terminou com o redesenho das fronteiras entre Israel e os países vizinhos, deixando para trás o mapa que, hoje, é visto por muitos como a solução para o conflito.

O Brasil integrava a Força de Emergência das Nações Unidas (Unef, sigla do inglês United Nations Emergency Force) no Oriente Médio, com 427 homens, entre soldados, cabos, sargentos e oficiais. Com Canadá, Colômbia, Dinamarca, Finlândia, Índia, Indonésia, Iugoslávia, Noruega e Suécia, o grupo tinha a missão de pôr ordem na tensão provocada pela Guerra de Suez, em 1956. Era o 20º e último contingente brasileiro, que acabou sendo uma força de paz em plena zona de guerra. A tradição brasileira nessas ocasiões é a de atuar em crises internas, como a atual no Haiti. Naquela crise no Oriente Médio, o país já havia enviado 6,3 mil homens entre 1957 e 1967. O quinto, o 13º e o 20º contingentes foram integrados por gaúchos.
Os pracinhas do 20º contingente serviam na cidade de Rafah (Faixa de Gaza), em 1967 – lá onde eclodiu o conflito entre Israel e Egito.
O presidente egípcio Gamal Abdel Nasser ordenou que as forças da ONU batessem em retirada, e o Conselho de Segurança da ONU decidiu pela saída. Os canadenses partiram em apenas seis horas. Todos se foram. Os brasileiros ficaram. O governo militar (1964-85), na ocasião sob a presidência de Castelo Branco, sequer discutiu essa opção.



– Era ditadura. Havia intransigência. Os Estados Unidos prometiam que não haveria guerra. E ficamos – conta Wilton Melo Garcia, soldado na ocasião, hoje com 70 anos.
O ex-cabo Pedro Paulo Andrade de Araújo, também com 70 anos, elaborou um diário num pequeno caderno de capa azul em que relata a guerra, narrando com especial emoção o começo do enfrentamento bélico, que os pegou de surpresa: “Sem que ninguém esperasse, passou um avião em rasante e, às 10h, iniciavam-se os tiros dos canhões. Havia se iniciado a guerra tão temida”. Pela percepção do cabo Andrade, “as balas pareciam chuva”, e eles participavam de “uma guerra real sem participar da mesma”. O ex-soldado Juarez Corrêa, 70, se diz orgulhoso do passado de “boina azul”:

– Honramos no Exterior o nome do Brasil e dos brasileiros com o risco da própria vida ao termos servido de escudo humano. Todos temos nossas histórias relacionadas àquele período. Temos uma ligação muito forte entre nós. Somos como irmãos.
O sentimento misturava angústia, frustração e impotência. Restaram sequelas.

Eles veem hoje nos telejornais a troca de disparos dos dois lados de uma região que conhecem bem e lembram-se de quando, sentados sobre espinhos em frente a um hospital da ONU, observavam aquilo que lhes parecia um filme real. O Egito anunciou que atacaria Israel em um comunicado, em 4 de junho, e Israel se antecipou, partindo para o ataque no dia seguinte. As tropas israelenses vieram de três pontos: do Mar Mediterrâneo, da divisa entre Israel e Gaza e da fronteira com o Egito. E os brasileiros no meio.
– Posso assegurar: o que vimos lá é bem parecido com o que vemos nos filmes. Estávamos no meio de tudo. Dezenas de pessoas morrendo na nossa frente. Fogo cruzado e muito pesado. Certa vez, eu estava em uma cerimônia militar em 2010, em Canoas, e três F5 deram um rasante. Nos meus pensamentos, eu voltei para o Egito. Tudo aquilo está muito presente para nós até hoje – conta Jaudir Washington, 69 anos.
É um trauma ainda presente. Ele prossegue:
– É impossível você esquecer das centenas de mortes que viu na sua frente. Foram centenas, não exagero quando digo isso. Era morte a todo instante. Cheguei a perder algumas noções da realidade. Vivíamos apavorados, angustiados. Aquilo nos afetou, e não tem como ser diferente. Perdi até a noção do tempo, por exemplo.
José Carlos Lemos, 69, lembra que o que dividia Israel e Egito, no local onde eles estavam, era uma vala de 50 centímetros de largura e um metro de profundidade.


Carlos Ferrari, 70, também soldado à época, diz que nunca deixou de fazer psicoterapia e relata detalhes dos enfrentamentos:
– Vimos o ataque cirúrgico de Israel. Já os árabes vinham às vezes correndo até com faca em punho, porque acreditavam que, se morressem, iriam para um céu especial, para um paraíso. Por isso, eram mais violentos. Israel começou o ataque com aviões e pegou toda a aviação árabe no chão. Depois, a artilharia passou a atacar, e vieram os tanques. Nós vimos tudo isso, estávamos no meio, apavorados, pensando que não sobreviveríamos. O pior é que os israelenses, em um primeiro momento, não entenderam que éramos brasileiros. Chegaram a nos prender, e só depois viram que não éramos inimigos deles.

Ferrari chora ao lembrar de um episódio em especial: a morte do colega Carlos Adalberto Ilha de Macedo, a única vítima fatal do grupo, um cabo hoje cultuado pelos companheiros como mártir.
– Ele tinha os olhos claros. Tentava falar comigo – relembra Ferrari. – Eu vi que ele tentava perguntar “por que comigo?”, “por que conosco?”. Mas não conseguia. A bala entrou pelo lado direito do pescoço e saiu pela bochecha esquerda. Não saíam as palavras. Era um desespero. Eu e um colega o levamos na maca até a enfermaria, onde ele morreu. Era meu amigo. Uma pessoa boa. Era um anjo, um herói, sempre solidário. Houve ocasiões em que vi ele emprestar a própria roupa para colegas que sentiam frio naquele deserto em que a temperatura variava de 0ºC aos mais de 40ºC. Certamente está no céu.
GUERRA UNIU OS PRACINHAS, QUE MANTÊM CONTATO ATÉ HOJE
As reminiscências costumam ser trocadas em jantares mensais, sem dia exato, que atualmente reúnem algo como 150 pessoas. Primeiro, eles se encontravam no clube Caixeiros Viajantes. Hoje, os repastos se dão no clube Geraldo Santana. Os pracinhas, todos eles gaúchos, costumam dizer que são irmãos.
O Cais do Porto da Capital reunia 3 mil pessoas quando eles voltaram. O local estava repleto de familiares, amigos, autoridades e curiosos.
A recordação da chegada a Porto Alegre, naquele 1º de agosto ensolarado e marcado pelo choro convulsivo de pais, irmãos e namoradas, é descrita ainda em tom de alívio.

A precariedade encontrada pelos pracinhas na guerra é listada pela Unef, basicamente, nestes tópicos: choque psicológico por estar em um local inóspito; dificuldades com o idioma; variação de temperatura entre 50ºC durante o dia e 0ºC à noite; ingestão de água salobra; endemias como lepra e tuberculose; presença de escorpiões, víboras e outros animais peçonhentos; alojamentos precários em barracas de lona, sujeitos a intempéries; campos minados sem o mapeamento ideal; hostilidade da população local; além do próprio fogo cruzado da guerra.
O grupo atribui a sobrevivência de todos, de certa forma, ao então ministro da Defesa israelense, Moshe Dayan. O ataque de Israel e a conquista de Gaza, justamente onde eles estavam, tiveram essa característica de ser cirúrgicos – algo que eles repetem diversas vezes durante a conversa. Mas como era isso? Explicam: as forças israelenses calcularam o instante para determinada inclinação dos raios solares capaz de ofuscar a defesa árabe. Isso foi importante em especial no avanço pelo Mediterrâneo, quando pegaram os egípcios pela retaguarda.
A guerra teve o seguinte cronograma resumido: em 5 de junho, houve as primeiras batalhas, com ampla vitória israelense. A força aérea de Israel destruiu a egípcia, derrubando 319 aviões, perdendo 19 e conquistando grande vantagem. O Sinai, naquele momento, foi ocupado militarmente por Israel, assim como Gaza. Dois dias depois, temendo a aliança sírio-egípcia, Israel avançou em novo ataque preventivo, agora contra a Síria. Conquistou as Colinas de Golã e a Cisjordânia. Em 8 de junho, o Egito aceitou o cessar-fogo proposto por Israel.

CABO ILHA, ÚNICA VÍTIMA FATAL DO GRUPO DE GAÚCHOS, HOJE É CULTUADO PELOS COMO MÁRTIR
A Síria fez o mesmo dois dias depois. Israel festejou a vitória sobre o poderio de Egito, Jordânia e a Síria. O Estado judeu havia iniciado a guerra com 20,3 mil quilômetros quadrados de área sob sua administração. Terminada a Guerra dos Seis Dias, tinha 102,4 mil. Quintuplicou, portanto. Foi com a Guerra dos Seis Dias que Israel passou a ter o controle das Colinas de Golã, da Cisjordânia, da Faixa de Gaza, do Sinai e de Jerusalém Oriental. Ao devolver o Sinai para o Egito, em 1979, Israel conseguiu um acordo de paz histórico.
– Os ataques israelenses são cirúrgicos até hoje. Acho que o Hamas usa escudos humanos, mesmo (coloca civis sobre alvos estratégicos). O número de vítimas poderia ter sido bem maior. Na ocasião, víamos o exército árabe bem de perto. Havia crianças e mulheres armadas, gente até de chinelos de dedo – relata o ex-soldado Pedro Werlang, 70 anos.
José Adiles de Mello, 71 anos, era soldado e motorista. Destaca a precariedade logística do grupo:

– Nosso trabalho era para ser de inteligência, de repassar informações sobre o que víamos. Tínhamos armas muito leves (eram apenas armas para autodefesa, além de binóculos e telefone para se comunicar com os superiores). Não havia jeito de lutarmos, não tínhamos como reagir em caso de necessidade. Achávamos que morreríamos.
Juarez Simões, 70, era soldado e também diz que a lembrança da guerra “é muito presente”. Conta que, ao retornar, todos apresentaram distúrbios como angústia e insônia. Um se tornou indigente e foi encontrado pelo pai na rodoviária de Porto Alegre. Outro passou a falar com passarinhos.
Simões fica especialmente emocionado ao lembrar de um episódio do qual foi protagonista. Ele ia no caminhão de Gaza até o acampamento quando um soldado israelense fez sinal para que parasse. Um grupo de indianos também vinha, na mesma direção. O israelense fez o mesmo sinal, e eles não pararam. Simões ficou observando os indianos seguirem adiante e morrerem na explosão de uma mina que estava logo adiante.

– Aquele soldado israelense salvou a minha vida. Na hora, eu não sabia o que fazer. Dei um abraço apertado nele, e ele também me abraçou forte. Pedi que ele me desse a insígnia dele, e ele me deu. Guardo ela como um símbolo, uma relíquia de guerra e de vida. Nunca mais vou esquecer aquele homem que me salvou – diz, lamentando que, neste meio século que o separam daquela ocasião, jamais reencontrou seu benfeitor.
Hoje, Simões trata de ajudar companheiros de farda. Tem sido um promotor da reivindicação dos pracinhas para os colegas que, aos 70 anos, vivem com renda de até dois salários mínimos.
– Está para ser votado, mas é muito importante. Há um grupo, não sei dizer o número exato, de pracinhas que vivem mal e precisam se medicar, por causa da idade e de tudo o que passamos. Pedimos uma suplementação de dois salários para essas pessoas, que merecem muito. Seriam uma espécie de pensão pelo INSS – explica.
Pedro Werlang sussurra, como se, já sob regime democrático, ainda fosse proibido tocar no assunto:
– Houve a ordem para que zerássemos tudo. Esquecêssemos a guerra que vimos.

O retorno, em 12 de junho, durou quase dois meses. O corpo do cabo Macedo voltou junto, em um caixão de chumbo. Foi acomodado entre eles pelo então cabo Romeo John, hoje com 69 anos. No regresso, até 1º de agosto, passaram por Chipre, Itália (Augusta e Trieste), Marselha e Ilhas Canárias.
 
FONTE > ZERO HORA/montedo.com

Saída da crise deve vir da eleição de 2018, diz comandante do Exército


O general Villas Bôas às vésperas da Olimpíada Rio-16 (Tômas Silva - Agência Brasil)
FABIO VICTOR
DE SÃO PAULO
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirma que a saída para a crise do país "está nas mãos dos cidadãos brasileiros", que poderão, "nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido".
Voz moderada em meio à cacofonia histérica de extremos ideológicos que marca a crise, na qual volta e meia grupelhos clamam por intervenção militar, Villas Bôas diz que "o Brasil e suas instituições evoluíram e desenvolveram um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a tutela por parte das Forças Armadas" e reitera que a Constituição deve prevalecer: "Todos devem tê-la como farol a ser seguido".
A entrevista foi feita via e-mail, por opção da assessoria do Exército, e as perguntas foram enviadas no dia 4 de julho, sendo respondidas 23 dias depois, na quinta (27).

*

Folha - Pesquisa Datafolha recente mostrou que as Forças Armadas são a instituição do país em que a população mais confia hoje, enquanto a Presidência, o Congresso e os partidos são as instituições menos confiáveis. Como interpreta esses dados?
Eduardo Villas Bôas - Esses números nos impõem uma imensa responsabilidade. As Forças Armadas, que constituem um corte vertical da sociedade e possuem representantes de todo o espectro social, são reconhecidas por serem uma reserva de valores, como integridade, ética, honestidade, patriotismo e desprendimento.
Elas sempre estiveram presentes em momentos importantes da história de nossa nação. Algumas vezes, com o Braço Forte e, inúmeras vezes, com a Mão Amiga. Por conseguinte, essa confiança configura um capital intangível que nos é muito caro. Demonstra que a maioria esmagadora da população nos observa atentamente e nos avalia.
Pela primeira vez na história, um presidente foi denunciado por corrupção no exercício do mandato. 

Como acompanha essa crise? Acha que o presidente Temer tem condições éticas de permanecer no cargo?
Vivemos um período de ineditismos. Mas o fato de seguirmos batalhando, em nosso dia a dia, demonstra que as nossas instituições ainda estão funcionando, mesmo com a crise pela qual elas e o país vêm passando. Cabe-lhes atuar no limite de suas atribuições, sempre com o sentido de se fortalecerem mutuamente. Neste momento, o que deve prevalecer é a Constituição Federal e todos, repito, todos devem tê-la como farol a ser seguido.

Há quem compare a crise atual com aquela vivida em 1964. É possível fazer essa analogia?
Comparações podem ser feitas, mas o Brasil é, hoje, um país muito mais complexo e sofisticado. Naquela época, havia uma situação de confronto característica da Guerra Fria, com a ação de ideologias externas, que fomentaram ameaças à hierarquia e à disciplina nas Forças Armadas, aspectos que não estão presentes nos dias atuais.
O Brasil e suas instituições evoluíram e desenvolveram um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a tutela por parte das Forças Armadas. Hoje, elas estão cientes de suas missões e capacidades e mantêm-se fiéis aos ditames constitucionais.
É chegada a hora de consentir que o período que engloba 1964 é história e assim deve ser percebido.

Em manifestações recentes, o sr. fez uma defesa enfática da Lava Jato. Como analisa os movimentos que vão na contramão da faxina ética pretendida pela operação (julgamento no TSE, liberação de Rocha Loures, devolução do mandato de Aécio etc.)?
As instituições estão trabalhando e buscando resolver essa crise, que está atingindo nosso cerne e relativizando nossos valores.
Tenho afirmado que, além da crise política, vivemos um momento em que faltam fundamentos éticos e no qual o "politicamente correto", por vezes mal interpretado, prejudica nossa evolução. Falta-nos uma identidade e um projeto estratégico de país. País com letra maiúscula. Por isso, costumo dizer que estamos à deriva.
No entanto, considero essa crise uma oportunidade, que poderá auxiliar a nação a se sanear, sem influências ideológicas ou políticas.
A Lava Jato simboliza a esperança de que se produza no país uma mudança fundamental, em que a ética seja nossa parceira cotidiana e a sensação de impunidade, coisa do passado.

Como o Exército se posiciona sobre a candidatura de Bolsonaro, um militar da reserva, à Presidência? E como vê o uso que ele faz da condição de militar na campanha (disse, por exemplo, que, como capitão, sua especialidade era "matar")?
Todo cidadão tem o direito de ser candidato a qualquer cargo eletivo. É natural que o deputado Jair Bolsonaro use seu currículo e sua história pessoal, como ex-integrante do Exército, em sua campanha. Como integrante da reserva, ele sempre terá o nosso reconhecimento e o nosso respeito.
No entanto, e em última análise, é a população quem vai julgar os partidos e os candidatos, por intermédio do voto, devendo, para tanto, conhecer muito bem os projetos e ideias de cada um deles.
Destaco que o Exército, como instituição permanente, serve ao Estado e não a pessoas, estando acima de interesses partidários e de anseios pessoais.

A dimensão da crise favorece o surgimento de candidatos populistas e aventureiros. Como vê essa possibilidade e como analisa o quadro eleitoral para 2018?
Acho que a falta de um projeto nacional tem impedido que a sociedade convirja para objetivos comuns. Isso inclui, até mesmo, a necessidade de referências claras de liderança política que nos levem a bom porto.
Talvez seja um reflexo de os brasileiros terem permitido, no passado, que a linha de confrontação da guerra fria dividisse nossa sociedade.
É preciso que a crise que estamos vivendo provoque uma mudança no debate político para 2018. É necessário discutir questões que possibilitem preparar um projeto de nação, decidir que país se quer ter e aonde se pretende chegar. Está difícil de identificar, no Brasil de hoje, uma base de pensamento com capacidade de interpretar o mundo atual, de elaborar diagnósticos estratégicos apropriados e de apontar direções e metas para o futuro.
Está nas mãos dos cidadãos brasileiros a oportunidade de, nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido.

O sr. é um crítico do uso das Forças Armadas em funções de polícia. O que achou de o presidente Temer ter assinado um decreto convocando as Forças Armadas para coibir um protesto que descambou para a violência em Brasília? Essa tarefa não seria da polícia?
O Exército brasileiro é uma instituição que tem suas missões reguladas na Constituição, mais precisamente no artigo 142. Nele, observam-se três tarefas claras: a defesa da Pátria; a garantia dos poderes constitucionais; e a garantia da lei e da ordem.
O emprego das Forças Armadas nas manifestações que ocorreram na Esplanada dos Ministérios se deu em uma situação de emergência e teve caráter preventivo. Havia um sério risco de o patrimônio público ser dilapidado. A integridade física das pessoas também estava em perigo.
Não é possível aceitar que vândalos infiltrados nas manifestações permaneçam sem identificação e fiquem impunes. A ação dessas pessoas deslegitima qualquer manifestação e agride a democracia.

O sr. tem reiterado que "não há atalhos fora da Constituição" e demonstrado ser um defensor intransigente da democracia. Como analisa e a que atribui as manifestações no país por intervenção militar?
As manifestações demonstram um cansaço da população com os escândalos que temos visto. Elas refletem a materialização do capital de confiança apresentado nas pesquisas. Uma instituição que detenha 83% de confiabilidade é uma exceção em um ambiente degradado.
Porém, como tenho dito, vemos tudo isso com tranquilidade, pois o Exército brasileiro atua no estrito cumprimento das leis vigentes e sempre com base na legalidade, estabilidade e legitimidade.

Numa postagem recente em uma rede social, o sr. exaltou o marechal Castello Branco, um dos artífices do golpe militar de 1964. Que mensagem quis passar ao dizer que Castello Branco é "um exemplo de líder militar a ser seguido"?
Herói da campanha da Itália, ele já seria um exemplo por ter participado da Força Expedicionária Brasileira, na Segunda Guerra Mundial.
Mais tarde, em 1964, o Marechal Castello Branco foi o líder que civis e militares encontraram para dirigir os rumos da nação naqueles momentos conturbados e que, hoje, devem ser compreendidos dentro do contexto vivido à época.
Com sua visão de estadista, foi o responsável por alterações na legislação, que afastaram os militares da política partidária e que norteiam, até hoje, a permanência das Forças Armadas em seus quartéis, no estrito cumprimento do dever constitucional.

As Forças Armadas brasileiras não reconhecerão os erros e atrocidades que cometeram durante a ditadura?
A lei da anistia, compreendida como um pacto social, proporcionou as condições políticas para que as divergências ideológicas pudessem ser pacificadas. Ela colocou um ponto final naquela fase da história. Precisamos olhar para o futuro, atendendo ao espírito de conciliação.

O sr. costuma ressaltar a gravidade do quadro da segurança pública no País, com número de mortes equivalente ao de guerras. Como resolver ou pelo menos minimizar esse problema?
Esse problema exige uma resposta que envolva distintos atores da sociedade. Mas a solução deve, necessariamente, passar pela valorização e capacitação das forças de segurança pública. Passa, igualmente, pelo efetivo combate ao tráfico de armas e de drogas, hoje, grandes indutores da violência nos principais centros.
Da mesma maneira, o princípio da autoridade deve ser fortalecido e o sentido da disciplina social e do coletivo nacional -sem luta de classes- deve ser recuperado. Existe no Brasil uma excessiva compreensão com direitos e uma enorme negligência com deveres.
Há, também, excesso de diagnóstico e pouca ação efetiva e prática. Imaginar-se que apenas a vertente policial poderá resolver essas questões é ledo engano.
As ações de segurança pública devem, sim, estabelecer metas e prioridades. Exigem cooperação entre atores públicos e privados e deve ter, por ferramentas, programas sociais e serviços públicos, que fogem à esfera da Segurança Pública, adequados à região e à população.

Como está a negociação para alterar a Previdência dos militares? Estão definidos a idade mínima, o tempo de contribuição e o teto? O que o sr. defende? E há alguma perspectiva em relação ao reajuste salarial dos militares?
Os integrantes das Forças Armadas não têm sistema previdenciário, como, aliás, já descreve a Constituição. O que temos é proteção social, de acordo com as peculiaridades da profissão militar, já bem compreendidas por alguns setores da sociedade.
O Ministério da Defesa está coordenando os trabalhos de um grupo técnico com militares das três Forças Armadas, para propor medidas mais amplas nas áreas da reestruturação da carreira militar, da redução da defasagem remuneratória e da adequação de regras ao sistema de proteção social. São mudanças que terão consequências e reflexos mais duradouros no futuro.
Aliás, o próprio presidente da República, no final do ano passado, reconheceu a enorme defasagem salarial dos militares das Forças Armadas em comparação com as outras carreiras de Estado.
Recentemente, nas audiências em que participei nas comissões da Câmara e do Senado, também os parlamentares ficaram surpresos com essa discrepância.
Os objetivos estão traçados para o longo prazo e vão muito além da mera redução de despesas para a União. Eles visam à manutenção da atratividade da carreira militar e à atração e retenção de profissionais vocacionados, motivados, capacitados e com valores éticos e morais condizentes com a profissão que detém o poder de uso da violência institucional em nome do Estado.
Quero deixar claro, no entanto, que os militares não se furtarão a contribuir com a reforma. Estão dispostos a dar sua cota de sacrifício, comportamento que já tomamos inúmeras vezes no passado.

Qual a principal função das Forças Armadas, do Exército em particular, no Brasil de 2017?
Essa resposta é atemporal. Arguimos os nossos interlocutores sobre a importância das Forças Armadas em países com as nossas dimensões e potencialidades. Não raras vezes, nos surpreendemos com respostas superficiais, quando não, completamente distorcidas.

Quem leva o Estado Brasileiro às longínquas fronteiras, contribuindo para a presença nacional? As Forças Armadas!
Quem respalda decisões do Estado brasileiro perante outros Estados, impondo a nossa vontade por meio da dissuasão? As Forças Armadas!
Qual país verdadeiramente relevante do ponto de vista geopolítico descarta suas Forças Armadas? Nenhum!
Se você possuísse bens extremamente valiosos, estaria disposto a pagar para mantê-los? Estou seguro de que sim.
Desse bem a nossa sociedade já dispõe, mas não se apercebeu do quão importante é protegê-lo. Esse bem é a nossa liberdade.
Assim, é mister discutir mais sobre nossas Forças Armadas, para que, ao conhecê-las, saibamos valorizá-las e respeitá-las.

O sr. tem uma doença degenerativa, sobre a qual já se manifestou com transparência publicamente. Como está sua saúde hoje? De que modo a doença tem limitado sua atuação? Até quando o senhor tem forças para ficar no posto?
Conforme comentei em outras ocasiões, fui acometido por uma doença degenerativa que atingiu alguns grupos musculares, restringindo minha capacidade de locomoção.
Sinto falta de viajar, de percorrer as nossas unidades, de estar junto com a tropa. Busco vencer os desafios dia a dia e sigo no tratamento. Tenho um objetivo maior de servir à pátria e continuo a persegui-lo.

O general Sérgio Etchegoyen, de quem o sr. é conterrâneo e amigo, ganhou força no governo, e há quem comente que poderia substitui-lo. Existem articulações nesse sentido? Como vê a possibilidade? Como é a relação entre vocês?
A substituição dos comandantes de força é atribuição exclusiva do presidente da República. Quanto ao general Etchegoyen, ele é meu amigo pessoal, há mais de 50 anos, como você mesmo destacou. Trabalhamos juntos em várias oportunidades e, além da amizade, fortalecida a cada dia, mantemos agradável convivência familiar.

FONTE > Folha de São Paulo/montedo.com

segunda-feira, 24 de julho de 2017

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - SEGREDOS REVELADOS - [Documentário Dublado Completo]

1943 a 1945 - Segunda Guerra Mundial - A Guerra no Ar

101 ARMAS QUE MUDARAM O MUNDO - Guerras Históricas - [Documentário Dublado Completo]

SEGREDOS DE ESTADO - OPERAÇÕES ESPECIAIS AMERICANA - Estados Unidos [Documentário Completo Dublado]

DRENANDO O OCEANO - NAUFRÁGIOS DA 2ª GUERRA MUNDIAL - Fundo do Mar - [Documentário Dublado Completo]

10 DESCOBERTAS BIZARRAS FEITAS NOS OCEANOS

Comandante chama tropa à disciplina

Almirante Ferreira reage à enxurrada de manifestações de militares da Marinha contra ou a favor de Michel Temer

Sob o olhar de um marinheiro, comandante Eduardo Bacellar Leal Ferreira cumprimenta o presidente TemerMARCOS CORREIA/PR
ADRIANA CRUZ
Rio - A enxurrada de manifestações de integrantes da Marinha nas redes sociais contra ou a favor do presidente Michel Temer, ou mesmo pedindo a volta do regime militar, levou o comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, a ‘puxar o freio’ da tropa. O oficial enviou mensagem aos subordinados na qual alerta que o Regime Disciplinar Militar (RDM) proíbe manifestações públicas a respeito de assuntos políticos.
A norma, lembrou o comandante, abrange quem está na inatividade, mas presta serviço à Marinha. A punição vai da repreensão, passando pela prisão e chegando à demissão do inativo.
A turbulência política, com o presidente Temer envolvido em denúncias de corrupção, motivou muitos militares a protestarem nas redes sociais — um fenômeno que, segundo fontes da caserna ouvidas pelo DIA, não aconteceu durante a derrocada da presidente Dilma Rousseff, no ano passado.
O movimento do comandante da Marinha — considerado de perfil discreto — divide especialistas. A advogada Livia Figueiredo, que encontrou um envelope perdido em um ônibus que continha documentos na qual a mensagem estava reproduzida, classificou a atitude do oficial como a implantação de uma ‘Lei da Mordaça’. “É o Temer querendo calar a boca de todo mundo”, afirmou.
Livia protocolou pedido de apuração no Ministério Público Federal. Mas, segundo o órgão, a representação foi arquivada porque não havia elementos que comprovassem a denúncia. A advogada tem até o dia 2 de agosto para recorrer. “Farei isso, sem dúvida”, anunciou.
Flávio Milhomem, professor de Direito Penal e Direito Penal Militar e promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios sustenta que o direito à liberdade de expressão não é absoluto e admite ponderações. “O presidente da República é autoridade suprema, sob cuja autoridade se encontram as Forças Armadas, organizadas com base na hierarquia e na disciplina. Eventuais críticas a resolução do governo, ou atos diretos do presidente da República, podem encontrar adequação típica no referido artigo 166 do CPM, gerando responsabilidades penais e administrativas ao militar por elas responsável”, sustentou.
Em nota sobre a determinação do Comando, a Marinha foi taxativa: “Ressalta-se que a Marinha do Brasil é uma instituição nacional, permanente e apartidária que age em absoluta conformidade com a Constituição, não cabendo a esta Instituição apresentar juízo de valor em relação a assuntos de natureza política”.

Militar de volta ao poder só se ‘fosse eleito pelo povo’, diz general
A volta dos militares ao poder é pedida por setores da população e defendida por muitos integrantes das Forças Armadas que já foram para a reserva. A hipótese é rejeitada pelo 1º vice-presidente do Clube Militar, general de divisão Clóvis Purper Bandeira. “Não cabe aos militares voltarem ao regime do exercício do poder político. Só se o representante da Força passasse pela candidatura a que se submete qualquer cidadão e fosse eleito pelo povo”, afirmou.
O general disse acreditar que as manifestações nas redes sociais não têm grande participação dos militares que estão na ativa. “Isso acontece muito com aqueles que estão na inatividade. Mas quem ainda presta serviço à Força está submetido ao Regime Disciplinar Militar”, explicou o general.
Em nota oficial, a Marinha enfatizou a ordem: “O comandante da Marinha recomendou aos titulares de Organizações Militares que orientassem os militares da ativa e os inativos que permanecem atuando por Tarefa por Tempo Certo o respeito ao regramento contido no item 2 do artigo 7º do Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM), segundo o qual constitui contravenção disciplinar ‘censurar atos de superior’”. O presidente da República, segundo reza a Constitução, ‘exerce o comando supremo das Forças Armadas’.
O general Bandeira sustenta que a mesma obrigação tem os militares que servem ao Exército e a Aeronáutica. “Não soube de outras mensagens. Mas há regulamento semelhante nas outras Forças.

Fonte > O Dia/montedo.com

Reajuste salarial das Forças Armadas causa divergência entre Defesa e equipe econômica do Governo

Publicação original: 24/7 (00:17)
Resultado de imagem para aumento dos militares logoO reajuste salarial das Forças Armadas tem sido motivo de graves divergências entre o ministro Raul Jungmann, da Defesa e a área econômica do governo. A demanda dos militares já foi reconhecida como justa por cabeças coroadas da gestão Temer. Além de Jungmann, Eliseu Padilha, integrante do ‘núcleo duro’ palaciano admitiu no final de janeiro que “a carreira deles [militares] ficou defasada. Eles não fazem greve, estão sempre disponíveis, acabaram ficando pra trás”.

Milicos ‘Posto Ipiranga’
O uso frequente das Forças Armadas em atividades de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), além de outras que fogem completamente a destinação constitucional (Brasil afora, os militares têm realizado desde pesquisas com motoristas até mutirões de limpeza em pátios de colégios), desagrada à tropa e ao Comando, como declarou o general Villas Bôas no Senado: “Nós não gostamos desse tipo de emprego, não gostamos”, disse, em relação à atuação na Maré.

Lado bom
Apesar dos riscos óbvios, a banalização do emprego das Forças Armadas tem um componente positivo: o de vitaminar cada vez mais os índices de aprovação dos militares em todas as pesquisas de opinião. Some-se a isso o peso institucional dos fardados em meio à crise política que assola o governo e temos aí um cenário favorável para que as reivindicações sejam atendidas.

Reajuste de 15%
Os estudos da Defesa indicam um aumento médio de 15%, o que significa algo em torno de R$ 10,5 bilhões/ano no orçamento federal, cerca de 8% do déficit primário de R$ 131 bi previstos para o próximo ano.

Andar de baixo
A proposta de aumento do Ministério da Defesa prevê uma redução do descompasso entre os salários de generais e coronéis e as patentes mais baixas, como sargentos, cabos e soldados.

Lembrai-vos da MP do Mal!
O aumento do tempo mínimo e da idade-limite para a permanência no serviço ativo dos militares, alterações tidas como certas, sinalizam para uma compensação salarial que manterá os ânimos calmos dentro dos quartéis. O mesmo expediente foi utilizado pelo governo FHC quando da edição da MP do Mal, em dezembro de 2000. A supressão de diversos direitos dos militares veio acompanhada de um aumento, o chamado ‘soldão’, corroído rapidamente pela inflação.

Com informações do site Relatório Reservado/Montedo

Relembrando a última palavra do Ministro da Defesa quanto a reajuste das Forças Armadas https://extra.globo.com/noticias/economia/raul-jungmann-diz-que-vai-reajustar-salario-dos-militares-das-forcas-armadas-21470538.html


OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O POSSÍVEL REAJUSTE







Hiroshima - O Dia Seguinte.

sábado, 22 de julho de 2017

Trajetória de Donald Trump eleito presidente dos EUA

Jair Bolsonaro esclarece diversas questões na entrevista em Teresina

Saiba tudo sobre Alistamento Militar


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TV Defesa: Ala 2 da FAB irá receber os caças Gripen NG



Brasília, 21/07/2017 - Com a recente reestruturação logística da FAB, o Brasil passou a contar com 15 Alas, que são organizações militares voltadas para a área operacional. A antiga Base Aérea de Anápolis (GO), se tornou a Ala 2 da Aeronáutica e irá receber os caças Gripen NG.

Papo Verde-Oliva - A vida do Cadete na AMAN (parte II)


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Destaques da Semana de 17 a 21 Julho 2017


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Força Terrestre aprimora atributos de liderança


Com ênfase no propósito maior da Força Terrestre de defesa territorial, também cumprindo com o prescrito na Carta Magna, o 6º Batalhão de Polícia do Exército (6º BPE) foi mais uma organização militar a pôr em prática os conhecimentos adquiridos dia após dia na caserna, evidenciando atitudes desejáveis para um “Soldado de Caxias”.

Nos dias 13 e 14 de julho de 2017, ocorreu o Exercício de Desenvolvimento de Liderança (EDL), direcionado a oficiais e sargentos da Unidade.




Fonte > Defesanet

Exercícios de defesa externa na fronteira Sul do Brasil


A defesa da Pátria, com a garantia da soberania e integridade do território nacional perante ameaças externas, é a missão preponderante do Exército Brasileiro, descrita na Constituição Federal.
Para a consecução desse objetivo, faz-se necessária a manutenção de uma tropa adestrada e em condições de pronto emprego, para caso seja convocada a atuar.

Dentro desse contexto, a 3ª Divisão de Exército (3ª DE) conduziu a Operação "Retomada”, no período de 3 a 6 de julho, nas instalações do Campo de Instrução de Santa Maria (RS). Leia mais...

Fonte > Defesantet

Jungmann confirma Forças Armadas atuando na segurança do RJ até o final de 2018

Ministro não informou o efetivo da tropa envolvida na operação. Haverá ações em conjunto entre as três Forças e as polícias.

Homens das Forças Armadas fazem patrulhamento na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ) em fevereiro deste ano. (Foto: Alessandro Buzas/Futura press/Estadão Conteúdo)
Homens das Forças Armadas fazem patrulhamento na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ) em fevereiro deste ano. (Foto: Alessandro Buzas/Futura press/Estadão Conteúdo)
Paulo Renato Soares, RJTV
As Forças Armadas vão ajudar na segurança do RJ até 2018 . A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao RJTV. Os militares permanecerão nas ruas da cidade até dezembro de 2018. O ministro não informou o efetivo das tropas que participarão das ações.
"Nós já estamos ativando um Estado-Maior Conjunto com Exército, Marinha e Aeronáutica para apoiar esse plano integrado de segurança que vai envolver todos os dispositivos policiais do governo federal e estadual. A essência deste plano é a inteligência para que você saiba onde está o comando do crime organizado. Ao mesmo tempo você identificar onde estão os arsenais. Utilizando o efeito surpresa e a integração de todas as forças sejam elas policiais e militares golpear o crime organizado, a bandidagem no Rio de Janeiro", analisou Raul Jungmann.
De acordo com o ministro como a "essência é a surpresa", ele não pode anunciar quando terá início a operação.
"A presença será permanente mas descontínuo, ou seja, teremos ações que serão realizadas contando com apoio das Forças Armadas e policiais. No momento seguinte se para essa operação e se iniciam outras e mais outras. No caso das Forças Armadas nós não precisamos de muitos recursos de fora. Só para dar um exemplo, a Vila Militar, que é a maior unidade militar da América do Sul, tem 12 mil homens. Na totalidade das três Forças temos 35 mil homens. Ou seja, só em caso de necessidade de uma macro-operação em apoio às ações policiais caso seja necessário"
O ministro explicou ainda que o dinheiro para essa ação será do orçamento das Forças Armadas e terão suplementação quando necessário. Segundo o ministro, o presidente Michel Temer garantiu ao governador do RJ, Luiz Fernando Pezão que, apesar da dificuldade, os recursos estarão disponíveis para a operação.

Presença constante
Não é a primeira vez que o governo do RJ pede ajuda às Forças Armadas para a questão de segurança.
Em 14 de fevereiro, o Rio de Janeiro amanheceu, com reforço no policiamento, vindo das tropas do Exército. Na ocasião, foram nove mil militares nas ruas do Rio.
A liberação foi concedida pelo presidente Michel Temer após visita do governador Luiz Fernando Pezão, que fez o pedido alegando a necessidade por conta do aumento no número de pessoas na cidade até o carnaval. Os militares ficaram na cidade entre 14 e 22 de fevereiro.
Fonte > G1/montedo.com