terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Regime constitucional dos militares

O que se observa por parte da sociedade em geral é o desconhecimento das peculiaridades da carreira militar

Eduardo Castanheira Garrido Alves*

O retorno do debate sobre a Reforma da Previdência traz à tona o trabalho conduzido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que expediu o Acórdão 1.295/2017 no qual realizou um levantamento de auditoria para qualificar o debate acerca do financiamento da previdência, em especial o Regime Geral da Previdência Social (RGPS), o Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), e os Encargos da União com os militares e seus pensionistas.

O Relatório, preparado pelos auditores do TCU e chancelado pelos Ministros daquela Egrégia Corte, diz que, no Brasil, a Constituição Federal (CF) não estabeleceu um único conjunto de regras previdenciárias para toda a população. Reforça que o RPPS é o sistema estabelecido para assegurar a todos os servidores de cargo efetivo ao menos os benefícios de aposentadoria e pensão por morte, garantidos pelo art.40 da CF.
Em seu item 23, no tocante à situação dos Encargos Financeiros da União com os militares e seus pensionistas, o Relatório diz que, para fins de simplificação, os militares também serão tratados no Relatório como um regime previdenciário, embora não haja, na Carta Magna, lei maior da nação, qualquer menção de enquadramento dos militares das Forças Armadas a um regime de previdência.

No corpo do Relatório, observa-se uma preocupação em “criar” pontos de contato entre a situação dos militares e a situação dos servidores civis abrangidos pelo RPPS e a dos trabalhadores em geral do RGPS.
A existência de pontos de contato já havia sido refutada em manifestação produzida pelo Dr. Sérgio Mendes, Secretário de Recursos do TCU, em 12 de julho de 2016, em resposta a recurso interposto pelo Ministério da Defesa contra a admissibilidade de decisões previstas no Acórdão 2.314/2015 – Plenário do TCU. Na ocasião, o Dr. Sérgio Mendes explicitou como a aprovação das Emendas Constitucionais nº 18 e 20, ambas de 1998, e nº 41, de 2003, revogaram quaisquer regras que pudessem relacionar os militares aos servidores civis e ao regime contributivo e de caráter equilibrado, financeira e atuarialmente, que regem o RGPS e o RPPS.

A Emenda Constitucional 18/98, em particular, além de explicitar a separação dos militares das Forças Armadas da categoria de servidores públicos, ao se referir ao sistema ao qual estão vinculados, define-o como sendo um “Regime Constitucional”, com características próprias, afastando, portanto, quaisquer possibilidades de enquadramento como um regime previdenciário.
O trabalho produzido pelos auditores sugere vínculos com legislação que não diz respeito aos militares: a Lei 8.112/1990, que é o Estatuto do Servidor; e a Lei 8.213/1991, que dispõe sobre os Planos de Previdência Social. É dito que os três regimes previdenciários se complementam, havendo, inclusive, previsão de compensação financeira, em alguns casos, de forma a manter protegidos aqueles que, durante sua vida laboral, mudaram de regime.

Ao se comparar o Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas com os regimes previdenciários previstos na Constituição Federal, nota-se que os pontos de contato são mínimos.
O que se observa por parte da sociedade em geral é o desconhecimento das peculiaridades da carreira militar. As Forças Armadas, particularmente o Exército, contam em suas fileiras com um elevado percentual de militares chamados temporários. São militares voluntários que prestam serviço à nação por até oito anos. As Forças precisam de efetivos mais expressivos de jovens em determinados postos e graduações. Contar com eles durante os trinta anos de efetivo serviço seria onerar os Encargos da União em despesas desnecessárias com inativos e futuros pensionistas
Alguns tópicos inseridos em legislação tiveram muito mais o intuito de dar algum tipo de compensação para aqueles que se dedicaram ao serviço da pátria durante algum tempo, abrindo mão de direitos como horas-extras, Fundo de Garantia e Tempo de Serviço, adicional de periculosidade, adicional noturno, direito de sindicalização e de greve, entre outros. Situações que permitem que a própria União economize ao deixar de pagar tais direitos. As estimativas das Forças Armadas projetam que a União economiza, anualmente, da ordem de R$ 21 bilhões por deixar de pagar tais direitos e benefícios aos militares, valor suficiente para arcar com as despesas referentes à folha de pagamento dos militares inativos das três Forças.

O Acórdão nº 1.295 – item 39 – reconhece que a legislação determina que cabe à União custear a integralidade da remuneração daqueles que estão na inatividade, seja na reserva, seja na reforma. Todavia, em itens posteriores, afirma que não seria possível interpretar que os regimes próprios de previdência dos servidores civis, bem como o sistema de proteção social dos militares, devam ser tratados fora do conceito de seguridade.
É reconhecido, também, que a contribuição dos militares objetiva o custeio da pensão militar. Essa contribuição pode chegar a 9% da remuneração bruta do militar – não estando limitada ao teto do INSS – e, mesmo quando na reserva ou reformado, continua a contribuir. Esse mecanismo de contribuição teve início em 1795, com a criação do Montepio Militar – no valor de um dia de soldo sendo recolhido à Real Fazenda, hoje Tesouro Nacional –, sempre para a pensão militar e até a morte do mesmo, legando um patrimônio para que seus dependentes vivam com dignidade.

Deve ser lembrado que o militar contribui para a sua assistência médica-hospitalar e odontológica com até 3,5% de sua remuneração bruta, o que por si só já demonstra uma diferença sensível com os integrantes do RGPS e do RPPS. Essa contribuição não isenta do pagamento adicional de 20% dos custos dos procedimentos médicos a que venha a ser submetido.
A preocupação manifestada pelos Ministros do TCU tem sido para a necessidade da transparência dos montantes que envolvem as despesas com militares inativos e pensionistas. Essa preocupação foi atendida com trabalho conduzido durante o ano de 2017 e que culminou com o lançamento no Balanço Geral da União das despesas com inativos e pensionistas.

O montante das despesas com a folha de pagamento dos militares, ativos e inativos, e seus pensionistas estão disponíveis a todos os cidadãos brasileiros, por meio de relatórios e sistemas de livre acesso que contêm informações detalhadas e séries históricas, permitindo, assim, que haja total transparência dos gastos com os militares das FFAA.
*General de Divisão
EBLOG/montedo.com

http://www.fab.mil.br/protecaosocial/ 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

FILME : Cidade do sol | Exército Brasileiro no Haiti retrata um pouco da realidade vivida dos audazes soldados da ONU.

Os generais de Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro, ao lado do general Augusto Heleno, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, em cerimônia do aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, no Rio — Foto: Fernanda Rouvenat / G1
Os generais de Bolsonaro: quem são os militares de mais alta patente no círculo do presidente eleito
8 oficiais da mais alta patente das Forças Armadas, até o momento, estarão no 1º e 2º escalão: são paraquedistas, estrategistas, com experiência em missões de paz e chefia administrativa.
Tahiane Stochero, G1 SP
Ao assumir a presidência da República, em 1º de janeiro de 2019, o capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (PSL) levará ao 1º e 2º escalão do Executivo ao menos oito militares de quatro e três estrelas – os dois níveis mais altos da hierarquia das Forças Armadas brasileiras. O número de oficiais da mais alta patente dentre ministros é o maior desde a redemocratização do país.
Até agora, o presidente eleito anunciou os nomes de sete generais do Exército e um almirante da Marinha (veja a lista abaixo).
O G1 fez uma radiografia deles. Em comum, todos são da reserva remunerada e possuem mais de 60 anos, com experiência no comando de unidades militares de grande porte, no Brasil e no exterior. Boa parte – seis deles – são paraquedistas, assim como Bolsonaro, e já ocuparam cargos na administração pública como civis (após passarem para a reserva).
Dois deles, ainda na ativa, atuaram em posições como assessores parlamentares da Força à qual pertenciam, possuindo trânsito e capacidade de diálogo com os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Um dos generais, inclusive, chegou a ser candidato a governador nas eleições deste ano, não obtendo êxito. Poucos dos escolhidos possuem atividade nas redes sociais e quase todos ocuparam postos em missões de paz na ONU no exterior, em especial, no Haiti, onde o Brasil comandou uma força multinacional das Nações Unidas por 13 anos.
Veja quem são os escolhidos:
Antônio Hamilton Martins Mourão (Vice-presidente)
Augusto Heleno Ribeiro Pereira (Gabinete de Segurança Institucional)
Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo)
Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
Maynard Marques de Santa Rosa (Secretaria de Assuntos Estratégicos)
Floriano Peixoto Vieira Neto (secretário-executivo Secretaria-Geral da Presidência)
Guilherme Theophilo (Secretaria Nacional de Segurança Pública)
Almirante Bento Costa Lima Leite (Minas e Energia)
Os generais de Bolsonaro
Além do vice-presidente, eles comandarão cinco ministérios – incluindo a Defesa, pasta criada em 1999 e que, até o governo de Michel Temer, era chefiada por um civil. Estarão sob controle de militares postos importantes de interlocução do governo com o Parlamento, com os estados e os municípios, além da análise de contratos de propaganda governamental e a decisão estratégica sobre projetos de longo prazo do país.
O número de oficiais da mais alta patente presente no 1º escalão do Executivo em 2019 será o maior desde 1988, quando foi reescrita a Constituição Brasileira, podendo ser ainda comparado ao formado pelo último governante do regime militar.

João Figueiredo (1979-1985), que liderou o Planalto no período de transição democrática, teve quatro generais ocupando ministérios (Assuntos Fundiários, Casa Civil, Educação e Cultura e chefia do Estado-Maior das Forças Armadas), conforme pesquisa realizada no Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas. O número de generais no 1º escalão de Figueiredo chega a sete se forem incluídos os três ministros das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) que, na época, tinham status de ministério, o que não ocorre mais.
Figueiredo, assim como Bolsonaro, escolheu alguns civis com experiência militar, mas de patente inferiores: um ex-estudante de escola militar assumiu a pasta de Minas e Energia, o tenente-coronel Jarbas Passarinho a Previdência Social, e outro coronel o Ministério do Interior.
‘Tropa de elite de paraquedistas’
Bolsonaro, que se formou como paraquedista militar em 1977, colocou no alto escalão uma “tropa de elite” de paraquedistas – são seis generais com a qualificação: além de Mourão, o futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno Pereira, o responsável pela Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, o novo ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o futuro titular da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo.
Acrescenta-se “à tropa de paraquedistas” o futuro comandante do Exército do presidente, o general Edson Leal Pujol.

No Supremo Tribunal Federal, um paraquedista também marcará presença: o general Ajax Porto Pinheiro foi indicado para ser o assessor do presidente da Corte, José Antonio Dias Toffoli. Assim como Pujol e mais outros três generais do alto escalão de Bolsonaro, Pinheiro foi comandante militar na missão de paz da ONU no Haiti, onde o Brasil manteve tropas de 2004 a 2017. O número de oficiais da mais alta patente escolhidos por Bolsonaro que esteve no Haiti chega a 6 se for contabilizado o novo ministro da Defesa, que coordenou operações multinacionais no país caribenho.
Mais três generais de Bolsonaro estiveram em operações internacionais de paz no exterior: o vice, Mourão, atuou na Angola; o futuro ministro de Minas e Energia, almirante Bento Costa Lima Leite, foi observador em Saraievo e o general Theophilo atuou como observador na América Central.
Lima Leite diferencia-se ainda dos demais generais por ter perfil técnico específico – era, até então, diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.
Apenas dois dos oficiais – Mourão e Theophilo – são ativos nas redes sociais. Um terceiro, o general Santa Rosa, que assumirá a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), costuma se pronunciar através de artigos em blogs e sites especializados. Os demais, são apontados como “estrategistas”: costumam analisar o cenário e dialogar em busca de resultados.
Outros militares
Além deles, dois civis com experiência militar comandarão ministérios: o engenheiro formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) Tarcísio Gomes de Freitas chefiará a Infraestrutura e o professor de colégios militares Ricardo Vélez-Rodríguez ficará no comando da Educação.
O tenente-coronel da reserva da Aeronáutica Marcos Pontes, que foi piloto de caça e astronauta, chefiará a Ciência e Tecnologia.
Núcleo militar
A escolha de militares para a cúpula do Executivo, segundo o sociólogo e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Adriano Codato, que estuda a formação política brasileira após a Constituição de 1988, é resultado de dois fatores:
– o fato do PSL, partido de Bolsonaro, “ser pequeno e sem estrutura”
– a dimensão simbólica de uma “convocação às Forças Armadas”.
No segundo turno das eleições, o ainda candidato prometeu que, se eleito, iria escolher todo o primeiro escalão a partir de critérios técnicos, sem a interferência de partidos políticos, além de requisitos como “competência, autoridade, patriotismo e iniciativa”.

“Os militares tendem a funcionar nesta conjuntura como substitutos ‘neutros’, ‘imparciais e, ‘técnicos’ aos políticos profissionais, envolvidos constantemente em escândalos de corrupção. Reedita-se a mitologia, enterrada desde o fim da ditadura, de que os militares seriam, por excelência, ‘servidores públicos’ desinteressados”, diz Codato.
Para o pesquisador, é impossível prever o impacto da atuação de tantos oficiais no 1º escalão. “Os militares, tanto como corporação quanto como indivíduos, estão afastados há muito tempo da elite administrativa do Estado brasileiro. O maior risco pode ser não exatamente a interferência dos militares no Executivo, mas a interferência no sentido inverso, do Executivo e, portanto, da política partidária e dos interesses econômicos, nas Forças Armadas. O quanto esse caminho inverso pode influenciar as Forças Armadas, é impossível, hoje, prever”, afirma ele.

Codato cita que o presidente da República possui 23 mil cargos de livre nomeação e que, neste caso, “é impossível” falar-se em uma “militarização” da administração pública. “É preciso não confundir a presença dos militares à frente de ministérios importantes com a militarização da administração do Estado”.
O cientista político Alcindo Gonçalves, da Universidade Católica de Santos, entende não ser possível comparar o “núcleo militar” do governo Bolsonaro com a presença de oficiais no comando do país no regime imposto em 1964.
“A nomeação de militares é diferente de um governo das Forças Armadas, um poder exercido pelas Forças Armadas, quando você tinha generais, almirantes e brigadeiros da ativa representando as Forças Armadas no comando do Executivo”, diz.

Gonçalves diz ainda que, apesar de os militares escolhidos por Bolsonaro serem da reserva, há “uma mudança importante na política brasileira”. “Agora, temos um governo de alguém que foi militar, um civil que foi eleito, e que escolhe figuras militares individualmente, por suas qualidades, méritos e experiências, segundo o próprio Bolsonaro explicou, mas que trazem consigo valores culturais que representam uma postura militar”, diz o especialista.
“Não podemos achar que militar é uma ave rara. Eles possuem aprendizados que podem contribuir para a função pública. O que não pode haver é misturar ideias da tradição militar na interferência da condução política”, salienta o professor.

Fonte  G1/Montedo

sábado, 15 de dezembro de 2018

As mais Recentes Aquisições do Exército Brasileiro



Falando sobre as aquisições do Exército Brasileiro nos últimos 2 anos, como: Obus auto-propulsado M-109A5, Obus auto-propulsado M-109A5+, Viatura M-992A2, Obus M-198, Obus Light Gun, Viatura Oshkosh M984, Guarani (300 unidades), M-113 (Modernização), Avião C-23 Sherpa e o interesse nos helicópteros AH-1W Super Cobra.  

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Nova tabela de soldos das Forças Armadas partir de janeiro de 2019

Militares em operação em favela do Rio de Janeiro no dia 20 de fevereiro de 2018 (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Veja a tabela dos soldos por posto ou graduação com os reajustes previstos para 2019.
Postos ou graduação (Em R$) 2018/2019
Almirante de Esquadra, General de Exército e Tenente-Brigadeiro 12.763,00 – 13.471,00
Vice-Almirante, General de Divisão e Major-Brigadeiro 12.233,00 – 12.912,00
Contra-Almirante, General de Brigada e Brigadeiro 11.833,00 – 12.490,00
Capitão de Mar e Guerra e Coronel 10.832,00 – 11.451,00
Capitão de Fragata e Tenente-Coronel 10.642,00 – 11.250,00
Capitão de Corveta e Major 10.472,00 – 11.088,00
Capitão-Tenente e Capitão 8.517,00 – 9.135,00
Primeiro-Tenente 7.796,00 – 8.245,00
Segundo-Tenente 7.082,00 – 7.490,00
Guarda-Marinha e Aspirante a Oficial 6.625,00 – 6.993,00
Aspirante, Cadete (último ano) 1.372,00 – 1.448,00
Aluno do Instituto Militar de Engenharia (último ano) 1.372,00 – 1.448,00
Aspirante e Cadete (demais anos) 1.114,00 – 1.176,00
Aluno do Centro de Formação de Oficiais da Aeronáutica (demais anos) 1.114,00 – 1.176,00
Aluno de Órgão de Formação de Oficiais da Reserva (demais anos) 1.114,00 – 1.176,00
Aluno do Colégio Naval (último ano) 1.010,00 – 1.066,00
Aluno da Escola Preparatória de Cadetes (último ano) 1.010,00 – 1.066,00
Aluno da Escola de Formação de Sargentos 1.010,00 – 1.066,00
Aluno do Colégio Naval 989,00 – 1.044,00
Aluno da Escola Preparatória de Cadetes (demais anos) e Grumete 989,00 – 1.044,00
Aprendiz-Marinheiro 929,00 – 981,00
Suboficial e Subtenente 5.751,00 – 6.169,00
Primeiro-Sargento 5.110,00 – 5.483,00
Segundo-Sargento 4.445,00 – 4.770,00
Terceiro-Sargento 3.584,00 – 3.825,00
Cabo (engajado) e Taifeiro-Mor 2.449,00 – 2.627,00
Cabo (não engajado) 886,00 – 956,00
Taifeiro de Primeira Classe 2.203,00 – 2.325,00
Taifeiro de Segunda Classe 2.094,00 – 2.210,00
Marinheiro, Soldado Fuzileiro Naval 1.758,00 – 1.856,00
Soldado de Primeira Classe (especializado, cursado e engajado) 1.758,00 – 1.856,00
Soldado-Clarim ou Corneteiro de Primeira Classe 1.758,00 – 1.856,00
Soldado Paraquedista (engajado) 1.758,00 – 1.856,00
Marinheiro, Soldado Fuzileiro Naval 1.478,00 – 1.560,00
Soldado de Primeira Classe (não especializado) 1.478,00 – 1.560,00
Soldado-Clarim ou Corneteiro de Segunda Classe 1.478,00 – 1.560,00
Soldado do Exército e Soldado de Segunda Classe (engajado) 1.478,00 – 1.560,00
Marinheiro-Recruta, Recruta, Soldado 854,00 – 956,00
Soldado-Recruta, Soldado de Segunda Classe (não engajado) 854,00 – 956,00
Soldado-Clarim ou Corneteiro de Terceira Classe 854,00 – 956,00

Fonte  Montedo

Venezuela recebe bombardeiros russos para manobras conjuntas


Vladimir Padrino, ministro da Defesa: ‘Que ninguém tema a presença destes aviões’ na Venezuela – 10/12/2018 (Federico Parra/AFP)
Aviões militares TU-160, com capacidade nuclear, farão parte de exercícios para ‘preparar a defesa do país’
Da Redação
A Rússia enviou para a Venezuela dois bombardeiros TU-160, com capacidade nuclear, para manobras militares conjuntas das Forças Aéreas dos dois países. Segundo o Ministério da Defesa venezuelano, esses exercícios servirão para “preparar a defesa do país caso seja necessário”.
No fim de semana, o governo de Nicolás Maduro aumentou a retórica contra os Estados Unidos, a quem acusa de sabotagem econômica. Dias antes, visitara em Moscou o presidente Vladimir Putin, um dos principais financiadores do chavismo nos últimos anos.

Avião russo TU-160 no Aeroporto International Maiquetía em Caracas, Venezuela – 10/12/2018 (Federico Parra/AFP)
Os dois aviões TU-160 chegaram ao aeroporto de Maiquetía, nos arredores de Caracas, nesta segunda-feira, 10, depois de uma viagem de 10 mil quilômetros. Segundo o Ministério de Defesa da Rússia, as aeronaves percorreram o espaço aéreo internacional “estritamente” dentro da lei e foram escoltadas, em alguns momentos da viagem, por caças noruegueses.
Os aviões, que foram utilizados nas operações militares russas na Síria, foram acompanhados também de um avião cargueiro AN-124 e de um avião de passageiros IL-62. O TU-160 é capaz de carregar mísseis nucleares e convencionais com um alcance de até 5,5 mil quilômetros.
“Devemos dizer ao povo venezuelano e ao mundo que cooperamos (com a Rússia) em várias áreas e também nos preparando para a defesa da Venezuela até o último palmo de terra caso seja necessário”, disse o ministro de Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, ao receber uma centena de pilotos e pessoal russo.
“Vamos fazer isso com nossos amigos porque temos amigos no mundo que defendem as relações respeitosas de equilíbrio, de equilíbrio entre os Estados”, acrescentou.

Fonte Veja/montedo.com

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Bolsonaro quer revogar “quanto antes” a MP do Mal e diz que aumento salarial para os militares deve ser tratado como prioridade


Cerimônia de formatura dos aspirantes a oficiais da Aman. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, acompanhou a solenidade
Imagem: Gabriel Sabóia/UOL
Bolsonaro defende não estabelecer teto de gastos para Forças Armadas
Gabriel Sabóia
Do UOL, em Resende (RJ)
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse neste sábado (1º) considerar a possibilidade de não estabelecer um teto de gastos para as Forças Armadas em seu governo. Para Bolsonaro, os aumentos salariais para militares, assim como os investimentos em infraestrutura, devem ser tratados como “prioridade”.
“Essa questão tem sido muito conversada com o (economista e futuro ministro da Fazenda) Paulo Guedes. Nós temos um orçamento diminuto, mas precisamos entender que aportes para as Forças Armadas são investimento e não despesa. O que for possível, faremos sim”, garantiu, durante entrevista concedida depois da cerimônia de formatura dos aspirantes a oficiais da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em Resende, no sul fluminense.

O futuro presidente reiterou a vontade colocar em votação, o quanto antes, a revogação uma medida provisória para que os militares possam ter os seus reajustes salariais garantidos. “Precisamos colocar em votação a revogação da medida provisória 2215 (do ano de 2001, que nunca foi votada pelo Senado ou pelo Congresso), para que possamos ter um salário compatível com as nossas atribuições. Para isto, é fundamental uma lei que reconheça a importância das forças Armadas”, concluiu.
Entre outras medidas, a PEC 2215/2001 acabou com a promoção automática dos militares que passam para reserva, o auxílio-moradia e o adicional de inatividade dos militares. Em 2015, exercendo o mandato de deputado federal pelo Rio de Janeiro, Bolsonaro chegou a liderar um grupo de parlamentares que encaminhou pedido formal ao então ministro da Defesa Aldo Rebelo para que a votação fosse acelerada.

Bolsonaro participa de formatura na escola em que se formou
As declarações foram dadas pelo presidente eleito na cidade de Resende, no sul fluminense, onde ele acompanhou, neste sábado (1°), a cerimônia de formatura dos aspirantes a oficiais da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras).
Bolsonaro, que se formou na Aman em 1977, foi recebido com entusiasmo por familiares dos militares presentes ao evento. Ao lado do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB) e do futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, quebrou o protocolo do cerimonial ao se juntar aos formandos, em meio à entrega das espadas.
Bolsonaro tirou fotos com os militares e se disse feliz por voltar ao local. “Eu venho todo ano a esta cerimônia. Eu devo quase tudo na minha vida ao Exército brasileiro. Como não me emocionar?”, perguntou.

Fonte  UOL/montedo.com