terça-feira, 29 de agosto de 2017

Melhores Apps da Semana para Android e iOS (25/08/2017)

Conheça a nova geração de aviões da Embraer

Os 7 smartphones com as melhores baterias que testamos (1º semestre de 2017) - TecMundo


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A vida útil da bateria é um ponto muito importante para qualquer pessoa na hora de escolher um smartphone. Por mais que já não seja muito difícil encontrar celulares por aí que chegam perto e até ultrapassam a marca dos 4000 mAh, a otimização do hardware também é muito importante nessa hora. Por isso, nem sempre os aparelhos com as maiores reservas energéticas são os que conseguem durar mais tempo longe da tomada.
Como parte das nossas análises aqui no TecMundo, a gente costuma fazer um teste de stress que envolve colocar os smartphones pra rodar um vídeo no YouTube por uma hora com o brilho da tela no máximo. Assim, a gente consegue fazer estimativas de quanto tempo os celulares levariam pra ficar sem carga nas mesmas condições. 
Pra ajudar você a ter uma ideia de quais foram os smartphones com as melhores baterias que testamos por aqui recentemente, a gente preparou um ranking com os 7 melhores resultados nas análises que a gente fez na primeira metade de 2017. E como a capacidade das baterias tende a cair com o tempo, o critério de desempate foi a otimização. Ou seja, o celular que consegue aguentar mais tempo fora da tomada com a menor bateria ganha vantagem.

CRÉDITOS
Texto: Leonardo Rocha
Narração: Leonardo Rocha
Edição de vídeo: Rodrigo Vana
Arte da thumb: Silmara Slobodzian

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PROGRAMAÇÃO DO TECMUNDO

Após 13 anos, Brasil deixa o Haiti

Na quinta-feira, cerimônia em Porto Príncipe encerrará as atividades das tropas chefiadas pelo País

Haiti - Exército brasileiro
Soldados do último contigente brasileiro que integram as Forças de Paz da ONU fazem patrulhamento nas ruas da capital Porto Principe no Haiti  Foto: 26º CONTBRAS/ EXERCITO BRASILEIRO
Especial
Luciana Garbin, O Estado de S.Paulo
Chefiada há 13 anos pelo Brasil, a única missão de paz da ONU nas Américas começou com um telefonema. Em 2004, o chefe do Comando Sul dos EUA, general James Hill, ligou para o também general Francisco Roberto de Albuquerque, então chefe do Exército brasileiro. O americano queria saber se o Brasil tinha interesse em assumir o comando de uma missão de paz no Haiti. No país mais pobre do continente, já estavam marines americanos, tropas francesas e chilenas e helicópteros canadenses.
Ao lado do general Albuquerque em Brasília, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira ouviu a conversa. “Eu chefiava o Centro de Comunicação Social do Exército e estava com o general Albuquerque, quando ele recebeu o telefonema. Indiscretamente, acabei ouvindo e, quando ele desligou, avisei: ‘General, sou voluntário’. Na época, tinha 30 e poucos anos de Forças Armadas, mas nunca tinha ido para uma operação real. Era como médico sem doente”, lembra o general Augusto Heleno.
Poucas semanas depois, ele se tornaria comandante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), que na próxima quinta-feira encerrará suas ações operacionais com uma cerimônia em Porto Príncipe. A partir daí, a responsabilidade pelo controle do país passará à Polícia Nacional do Haiti.
Após ter seu nome anunciado no Alto Comando do Exército, o general foi indicado para o Ministério da Defesa e daí para a ONU. Enquanto isso, começava no Congresso a discussão se valia ou não enviar tropas para o Haiti. Encarada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva como chance de mostrar a capacidade do Brasil para se envolver em temas internacionais importantes, a participação do País na Minustah também ajudou a embalar a expectativa por uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, que acabou não se concretizando.
“Meu tempo de preparação foi muito curto”, continua o general. “No início, foi penoso porque se conhecia pouco sobre a situação do Haiti. Era um país completamente estranho ao nosso dia a dia. Comecei a estudá-lo e a assistir à TV francesa, que fazia uma cobertura razoável.” Após uma sabatina na sede da ONU, em Nova York, ele voltou ao Brasil, arrumou as coisas e, uma semana depois, embarcou num voo da American Airlines. Chegou a Porto Príncipe em 29 de maio de 2004. “Ainda no avião, lembro que em nenhum momento pensei que estava no Caribe. Via áreas devastadas em termos de florestas, comunidades gigantescas e Porto Príncipe como uma cidade cinza. Mas já estava mais ou menos preparado: ninguém põe missão de paz num lugar sem problema.”
Aprovada no início para durar poucos meses, a participação brasileira na Minustah teve sua duração ampliada e suas estatísticas e ações infladas. Embora a segurança e a estabilização do Haiti fossem o mote, as Forças Armadas se dedicaram a várias ações sociais e de engenharia no país, incluindo atendimentos médico-odontológicos, distribuição de alimentos, pavimentação de ruas e abertura de poços.
Nos 13 anos de operações, 37.008 militares participaram da missão, a maioria do Exército. Um número bem maior que o do primeiro efetivo enviado em 2004, que somava 1,2 mil homens saídos da região gaúcha de São Leopoldo, onde, desde meados da década de 90, o Exército mantinha unidade preparada para atuar como tropa de paz, com integrantes treinados em Angola, Moçambique e Timor Leste.
O subtenente Fabiano Coradini Segatto, de 43 anos, foi um dos que participaram dessa primeira leva militar brasileira no Haiti. Desde 2002 no 19.º Batalhão de Infantaria Motorizado, ele passou seis meses na missão em 2004 e voltou novamente em 2015. “Como pessoa, essas experiências me fizeram amadurecer. Como militar, participar de uma missão de paz é uma forma de pôr em prática o que aprendemos nos treinamentos.”
É justamente a possibilidade de testar líderes e treinar milhares de militares em situação real que serve como justificativa para o montante de recursos gastos no Haiti – chamados no governo de investimentos. Entre 2004 e dezembro de 2016, o Brasil desembolsou cerca de R$ 2,5 bilhões com a Minustah, segundo dados disponíveis no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.

"Missão da ONU não ficará no Haiti para sempre"
Do total, R$ 930 milhões foram reembolsados pela ONU, de acordo com o Ministério da Defesa. As despesas variaram de ano para ano. Em 2004, foram cerca de R$ 148 milhões (com R$ 14,9 milhões reembolsados). Em 2010, ano em que um forte terremoto matou cerca de 300 mil pessoas no país, o montante atingiu R$ 673,8 milhões – a ONU devolveu R$ 159,2 milhões.
Militares que participaram da missão também destacam que o País ganhou pontos nas Nações Unidas pelo trabalho realizado. “O Brasil firmou um conceito pela capacidade de adaptação e de viver com alma uma missão numa realidade muito dura. Nunca vi pobreza como no Haiti. Até soldados de comunidades do Rio de Janeiro se chocavam com o que encontraram”, lembra o general Augusto Heleno. “Mas os brasileiros têm uma facilidade de relacionamento que ajuda muito. É o que os haitianos chamam de bon bagay, algo como boa gente, em crioulo.”
Depois de arrumar as mochilas e acondicionar em contêineres os blindados, armamentos e objetos que serão trazidos de volta, os militares de Rio, São Paulo e Caçapava, que formam o último contingente no Caribe, embarcarão para casa. As viagens serão feitas entre 10 e 17 de setembro. Em 15 de outubro, a base usada pelo País será oficialmente entregue à ONU.
Dos 21 contingentes de diferentes nacionalidades que chegaram a ser chefiados pelo Brasil, apenas dois permaneciam no Haiti até quinta-feira: o do Paraguai e o de Bangladesh. “As tropas que permanecerem (a partir de sexta-feira) estarão amparadas para usar a força, caso necessário, apenas para autodefesa e segurança das instalações da base e dos materiais a serem repatriados”, informou o Exército.
A Minustah é a quinta missão de paz no Haiti desde 1993. Para evitar que o fim dela mergulhe o país novamente na instabilidade, a ONU deve instituir uma nova missão por pelo menos mais seis meses. Com ajuda do Brasil, também está sendo feito um manual sobre emprego de tropas de engenharia.
“Nós nos tornamos referência”, diz o coronel de Engenharia do Exército Mário Pedroza da Silveira Pinheiro, que permaneceu no Haiti de maio de 2004 a maio de 2005. “Acho que a missão já se esgotou, cumpriu todas suas etapas”, afirma o general Heleno. Se ele se arrepende de ter se oferecido para chefiar as tropas em 2004? “De maneira nenhuma. Eu seria voluntário hoje para qualquer outra missão.”

DEPOIMENTOS
UPP Carioca
"A pacificação de Bel Air foi uma das prioridades imediatas. Era uma comunidade de casas velhas e deterioradas que antigamente tinha sido um bairro de classe média e ficava ao lado da área do palácio presidencial e de vários ministérios. A cada tiro que saía de lá, ligava uma autoridade para pedir ajuda. E tinha tiroteio de dois em dois dias. Um dia, um comandante do destacamento brasileiro veio com a ideia de pôr uma companhia de infantaria num quartel abandonado dentro de Bel Air. O prédio estava todo arrebentado, mas conseguiram recuperá-lo e instalaram ali um posto. Isso mudou totalmente nossa condição, pois passamos a atuar de cima para baixo e muito mais rápido. Quando tinha algum problema, já estávamos lá dentro. Depois, ativamos postos de saúde, pusemos médicos brasileiros lá dentro, melhoramos o colégio. E fomos ganhando a população. Haitianos passaram a ir de madrugada passar informações sobre bandidos. Isso ajudou muito na pacificação e foi o embrião das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro.” 
GENERAL AUGUSTO HELENO PEREIRA

Macarrão instantâneo
“Como não sabia o que ia encontrar no Haiti, levei muita sopa em pó e macarrão instantâneo. Durante muito tempo, comi Miojo com parmesão que cozinhava num fogão de duas bocas de um posto de comando que caiu no terremoto. Depois, me falaram de restaurantes e ia quando a situação estava calma. Sempre sem segurança. A melhor propaganda da missão era o comandante andar sem segurança. Fiz muito isso.” 
GENERAL AUGUSTO HELENO PEREIRA

Fogueiras
“Em Cité Soleil não se entrava sem carro de combate. Era um bairro tomado por gangues, com toque de recolher, onde éramos recebidos a tiros. As pessoas faziam fogueiras para impedir a circulação dos blindados e eles ficavam com a pintura chamuscada ao passar sobre o fogo. Fazíamos várias reuniões com líderes comunitários. Quando passamos o trabalho ao contingente seguinte, já havia patrulhamento na comunidade.” 
SUBTENENTE FABIANO SEGATTO

Lasanha
“Estávamos num evento com integrantes do contingente da Jordânia e o comandante mandou fazer uma lasanha só com queijo, porque muçulmanos não comem carne de porco. Mas o cozinheiro achou muito sem graça e quis incrementar com presunto. Apesar do pedido de desculpas, os jordanianos se ofenderam, acharam um constrangimento e foram embora. O cozinheiro foi punido, tomou cadeia.” CORONEL MÁRIO PEDROZA PINHEIRO

Fonte > ESTADÃO/montedo.com

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Histórias do Brasil no Haiti: 'O primeiro Comandante'


 

Comandante do CMA alerta que orçamento só cobre gastos até setembro

General alertou ainda que o corte no orçamento das Forças Armadas em 45% afetará a vigilância da região de fronteira e diminuirá a capacidade de operações na região amazônica

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O comandante Militar da Amazônia, general Geraldo Miotto (Foto: Márcio Silva)
Janaína Andrade
Manaus (AM) - O comandante Militar da Amazônia, general Geraldo Miotto, alertou que o corte no orçamento das Forças Armadas em 45% anunciado nesta semana pelo governo federal afetará a vigilância da região de fronteira e diminuirá a capacidade de operações na região amazônica. Segundo ele, o Comando Militar da Amazônia (CMA) possui uma reserva de recursos que só serão suficientes para cobrir os gastos até o mês de setembro.
“A partir de setembro se nós não tivermos os recursos necessários, nós vamos ter que diminuir as operações. Agora em quanto, depende da equação, depende dos recursos que nós vamos receber. Já iniciamos um novo planejamento. Vamos nos adequar. É equação matemática. Gente (tropa) é igual a recursos, que resulta em produção. Se tiver menos recursos, eu tenho pessoal, mas vão ficar estáticos. E o produto (apreensão) vai diminuir, não tenha dúvida”, revelou Geraldo Miotto.
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em entrevistas, já demonstrou preocupação com a situação crítica que as Forças Armadas podem chegar com o contingenciamento de recursos e lembrou que “de uma maneira geral, muitos dos causadores dos problemas de segurança pública nas grandes cidades passam pelas fronteiras”.
O general Geraldo Miotto salientou que o Exército sempre precisa estar apto a atuar de imediato e que para isso existia uma reserva de recurso que “já está sendo consumida”. “Que é a reserva de prontidão. E nós não podemos ficar sem prontidão. Forças-Armadas sem prontidão fica muito difícil ela poder cumprir com a sua missão”, apontou o comandante Militar da Amazônia.
Apesar do contingenciamento no orçamento, o general declarou que não há previsão de dispensa de recrutas ou redução de expediente. Ressaltou, contudo, que a precarização do trabalho do Exército tem reflexos na segurança pública do Estado. “A defesa e a segurança trabalham juntas, se a gente diminui as operações na fronteira vai ter um maior trabalho na segurança pública”, enfatizou.
De acordo com o militar, a prioridade na aplicação de recursos que ainda restam continuará sendo a fronteira, como já é feito. “Material bélico, combustível, munição a prioridade é a fronteira. Atendimento de saúde para os militares, familiares e para a população, a prioridade também é a fronteira. O que impacta esse corte no orçamento é que nós temos que ter mobilidade. Mobilidade é a força aérea, combustível de embarcações, de viaturas e helicópteros, é isso aí que impacta”, avaliou.
De 2012 para até hoje os recursos discricionários das Forças Armadas caíram de R$ 17,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões.

Frente a Frente

Candidato ao governo, Amazonino Mendes
Amazonino Mendes (PDT), candidato mais votado no 1° turno da eleição suplementar, com 577,3 mil votos, que equivalem a 38,7% do total, contra 377,6 mil (25,3%) de seu adversário, afirmou que a segurança das fronteiras do País é de atribuição exclusiva das Forças Armadas, mas ressaltou que a falta de defesa deságua no Estado.
“O Estado tem de participar, nem que seja secundariamente, se integrando e conversando com as Forças Armadas. O Estado está pronto para colaborar, pronto para participar e intervir”, disse Amazonino. Segundo ele, devido suas dimensões, a tríplice fronteira na Amazônia requer “um efetivo grande e muita tecnologia”.
“Tudo isso é preciso ser implementado por quem é de direito. O Estado pode reclamar, pedir e colaborar”, disse. Para Amazonino Mendes, a redução do orçamento das Forças Armadas pode resultar em maiores problemas sociais e aumento do tráfico. “Esse prejuízo é tão grande que é impossível a gente mensurar. Nós sabemos que é realmente a grande causa do desequilíbrio social brasileiro”, disse o candidato.
Em seu plano de governo, o ex-governador afirma que utilizará serviços de inteligência para combater o crime organizado e reduzir a criminalidade. “Vamos atuar fortemente na prevenção e repressão qualificadas em parceria com as Forças Armadas, Polícia Federal e trocando informações estratégicas com os outros estados. O combate às drogas será intensificado para trazer tranquilidade às famílias e garantir futuro aos jovens”, prometeu.

Candidato ao governo Eduardo Braga
Candidato pelo PMDB, Eduardo Braga defende que é necessário montar uma estrutura permanente de vigilância das fronteiras e que isso requer uma ação integrada entre as polícias Militar, Federal e Forças Armadas. Para ele, o problema hoje de defesa das fronteiras é a “falta de estrutura para o patrulhamento de grandes extensões com países que hoje são os maiores produtores de drogas do mundo”.
“Sem um patrulhamento efetivo, o Amazonas passa a representar uma porteira aberta para o narcotráfico internacional. Não conseguiremos vencer esse desafio sem inteligência. Portanto, é necessário que seja instalada uma rede de comunicação eficiente entre as bases de fiscalização. Um sistema interligado capaz de dar agilidade ao trabalho de monitoramento das forças policiais. Desta forma, estaremos sempre um passo à frente do crime organizado”, sustentou Braga.
Para Eduardo Braga, o diálogo com o governo federal é essencial e necessário em razão da Polícia Federal e Forças Armadas serem instituições federais subordinadas à Presidência da República. “É preocupante o corte de verbas da ordem de 40% revelado pelo general Villas Boas, um profundo conhecedor da realidade amazônica. Vamos trabalhar duro junto ao Governo Federal para reverter esse quadro de falta de recursos”, disse.
Os prejuízos para o Estado, segundo Braga, são incalculáveis, “já que, além da proteção das fronteiras, as Forças Armadas desenvolvem importantes projetos sociais nas comunidades mais longínquas do nosso Estado”.

Sérgio Fontes, Secretário de Segurança Pública do Estado do AM
“Não poderia haver pior momento para estes cortes ocorrerem. O Brasil enfrenta talvez a pior crise de segurança pública de sua história e o enfraquecimento da nossa proteção de fronteiras vai na contramão daquilo que mais precisamos no momento: o aumento substancial nos nossos controles de fronteira. E o prejuízo para o Estado do Amazonas é enorme, pois somos vizinhos dos dois países que mais produzem cocaína no mundo. Mas todo o País será afetado, pois a droga que entra abastece quase todas as regiões do Brasil. Debilitar as Forças Armadas não só e perigoso como também não é inteligente. Temos acordo formalizado com a PF para apoiar as operações “Baze Anzol” e “Sentinela”, assim como disposição para ampliar este apoio caso seja necessário. (Precisamos de) bases de controle em todas as entradas de rios para fiscalizar o tráfego de embarcações, patrulhas aéreas, fluviais e terrestres, equipamentos de monitoramento de trânsito, lanchas blindadas, etc. A logística na Amazônia é muito cara. A SSP não tem condições, recursos e muito menos atribuição legal para (fazer a defesa da fronteira)”.

Quase 400 operações este ano
Hoje, o Comando Militar da Amazônia emprega 9.500 homens na região de fronteira. De janeiro a 15 de agosto, o CMA realizou 392 operações, sendo 345 na faixa de fronteira e 19 em presídios da região.
Para garantir o transporte dos militares, estão disponíveis 900 veículos, 100 embarcações e dez helicópteros. Estes dois últimos, nos sete primeiros meses deste ano, representaram uma despesa de R$ 7,7 milhões.
O general Geraldo Miotto destaca entre as apreensões realizadas este ano em operações na fronteira: madeira – prejuízo de R$ 48 milhões; drogas – prejuízo de R$ 5,5 milhões e garimpos ilegais de extração de ouro e balsas para transporte do produto, no total de R$ 52 milhões.
“O CMA vai cumprir com as suas missões. Nós temos a convicção e a certeza que nós vamos poder continuar cumprindo com a missão em prol da população da Amazônia. O Exército se move pela vontade e nós temos vontade de continuar. Nós somos 21 mil homens, e na fronteira somos 9.500 e temos vontade de continuar e vamos cumprir com a nossa missão. Aqui é pressão total, não vamos afrouxar”, disse o comandante.

a crítica/montedo.com

sábado, 19 de agosto de 2017

Se você esteve no Haiti como Soldado ou como Civil, conte a sua história faça uma publicação com #HaitiEuEstiveLá

#HaitiEuEstiveLá
A Missão de Paz para Estabilização do Haiti está chegando ao fim, foram 13 anos de trabalho intenso. Se você também ajudou na nobre missão de levar a paz ao Haiti, como soldado ou como civil, faça uma publicação com #HaitiEuEstiveLá e conte a sua história!




sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Reajuste dos militares está mantido em 2018, diz jornalista


Publicação original: 15/8 (23:42)
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Segundo informou agora à noite a jornalista Miriam Leitão, em O Globo, o governo cedeu à pressão e os militares tiveram o reajuste de salários mantido para janeiro de 2018.

A confirmar-se a informação, a parcela de 6,72%, a terceira das quatro previstas na Lei nº 13.321, será paga normalmente em janeiro.

Fonte > Montedo

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