quarta-feira, 18 de abril de 2012

Preocupado? Talvez você possua alto QI e um excelente mecanismo de defesa


Qualquer um que já passou a noite toda acordado preocupado com o trabalho ou com dinheiro pode achar mentira, mas cientistas dizem que a preocupação possui características benéficas.
Os humanos evoluíram a preocupação ao mesmo tempo em que desenvolveram a inteligência – talvez como um mecanismo de defesa em um mundo perigoso, onde os primeiros seres humanos precisavam lutar pela sobrevivência.
Enquanto a preocupação excessiva é geralmente vista como um traço negativo, a alta inteligência é encarada como algo positivo, mas a preocupação pode causar em nossa espécie situações boas, evitando alguns comportamentos perigosos, independentemente do quão remoto seja a possibilidade de que algo ruim venha acontecer”, disse o Dr. Coplan da SUNY – State University of New York.
Em essência, a preocupação pode tornar as pessoas mais cautelosas, não arriscando, aumentando a taxa de sobrevivência. Assim como a inteligência, a preocupação pode conferir uma vantagem à espécie”, comentou o pesquisador.
  Excesso de inteligente e preocupação exagerada esgota os nutrientes da matéria branca do cérebro – sugerindo que as duas características evoluíram ao mesmo tempo. Preocupação pode ser realmente algo útil que nos ajudou a sobreviver.
Estudos anteriores indicaram que a preocupação excessiva tende a existir tanto em pessoas inteligentes como em pessoas com inteligência inferior. O estudo revelou, curiosamente, que pessoas com inteligência mediana costumam sentir preocupação de modo moderado.

Foi levantada a hipótese de que as pessoas com menor inteligência sofrem de ansiedade, porque elas alcançam menos sucesso na vida. “Os seres humanos são a espécie mais inteligente e parecem sofrer desproporcionalmente com psicopatologias”, dizem os especialistas.
Neste estudo da ansiedade e de inteligência, os pacientes com transtornos de ansiedade foram comparados com voluntários sadios para avaliar o quociente de inteligente (QI). Outros fatores como o metabolismo da substância branca subcortical foi analisado.
A correlação entre QI e preocupação foi significativa em ambos os grupos. No entanto, no primeiro caso, a correlação foi positiva e no último, a correlação foi negativa.

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