quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Google e Facebook debatem futuro redes sociais


Palestra com o tema “Para onde o mundo social vai” encerrou o segundo dia da Social Media Week

15 de Fevereiro de 2012 Por Sheila Horvath


O encerramento do segundo dia do Think Tank Stage dentro da Social Media Weekteve como tema “Para onde o mundo social vai?” e contou com a participação de Leonardo Tristão, diretor de negócios do Facebook, e Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil. 

Os executivos apresentaram suas visões sobre o tema separadamente. O primeiro a se apresentar foi Tristão. Segundo ele, um dos pontos mais importantes hoje na internet tem a ver com identidade, autenticidade, ou seja, entender quem as pessoas são. 

“É importante saber quem está do outro lado, quem ele é, os momentos mais importantes da vida, o que faz mais sentido, pois o ponto fundamental na transformação que vemos na internet é a identidade real”, afirmou. Segundo ele, antes a internet era organizada em diretórios e hoje se organiza em torno de pessoas. “Essa mudança é muito importante e o Facebook está no centro dessa transformação”, disse o executivo. 

“O ser humano é social por natureza, chamamos nossos amigos para nos dar opiniões, o que comprar, o que fazer, aonde ir. Sempre fizemos isso, a maneira como as pessoas se relacionam não vai mudar, mas a tecnologia sim. A internet está alcançando a vida real por meio de ferramentas e tecnologia, e isso já se expandiu para o celular, estendendo ainda mais a nossa capacidade de se relacionar em escala, onde quer que seja”, disse.

Por que as marcas devem se preocupar com isso?
Porque anteriormente as mensagens das marcas chegavam primeiro, antes do que as dos amigos, e hoje se percebe uma inversão no caminho dessa mensagem. “Agora, com as redes sociais, há uma troca muito grande de mensagens e opiniões. E muitas vezes essas opiniões fazem sentidos para as pessoas. Esse é o desafio das marcas hoje”, disse Tristão. 

Anteriormente, a marca definia um target e controlava a mensagem e sua intensidade. Agora, no social, as marcas continuam definindo o conteúdo da mensagem, mas somente da mensagem inicial, provocando uma primeira onda, um diálogo inicial com sua comunidade, e tem que estar preparada para responder quando essa mensagem retornar para ela.

“No Facebook trabalhamos com o social by design, é uma maneira de pensar que toca três pontos: a comunicação deve ser social na concepção, as pessoas têm que estar no centro da ação e temos que dar às pessoas a capacidade de amplificar essa mensagem para os amigos.” 

Para isso duas perguntas básicas devem ser respondidas: Por que eu vou me importar com essa mensagem¿ Por que vou dividir essa mensagem com meus amigos¿ “Essas perguntas não tem nada a ver com tecnologia, mas em entender o comportamento das pessoas”, afirmou Tristão.

Félix Ximenes, do Google, pediu para todos os presentes levarem em consideração os seguintes pontos: vídeo turbina qualquer comportamento social, celulares terão papel importante no mercado, é fundamental construir uma conversa e o sucesso social pode ser medido.

“A rede é legal, mas como engajar, como a marca ter relevância¿”, questionou Ximenes. “Ainda não existe uma resposta para essa pergunta. O que a gente sabe é que a marca terá que interagir com vários canais. Por isso pensamos em ter diferentes plataformas para isso”, respondeu.

Com o crescimento das redes sociais, muitos afirmam que a busca está em declínio, mas Ximenes discorda e, para ele, esse tipo de ferramenta ainda está engatinhando. “Só os amigos não basta, nem sempre eles têm a melhor dica, então o usuário precisa buscar opiniões mais relevantes e em diferentes canais.”



Fonte: http://www.proxxima.com.br

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