terça-feira, 15 de novembro de 2011

Inovação, ruptura eis os sinais dos tempos


Por SILVIA BASSI

Tecnologia gerando mudança e derrubando padrões é o “novo normal”. Innovation & Disruption é o mantra que ganha força por conta da internet.
Parabéns IT Leaders de 2011! Como prometido, a régua da avaliação subiu, e se vocês estão na lista dos 100 melhores deste ano e/ou são vencedores em uma das 16 categorias do prêmio, não só demonstraram excelência na gestão de TI mas ousadia e capacidade de transformar o business de suas empresas com projetos inovadores, que se atrevem a olhar para o negócio com uma lente diferente e romper com velhas práticas.

Escrevo este artigo a caminho de San Francisco, Califórnia, para participar da DEMO.COM, uma conferência produzida pela Networkworld há mais de 15 anos, cujo foco é inovação. No palco da DEMO só se apresentam startups, empreendedores ou empresas de tecnologia para DEMOnstrar algum produto, serviço ou ideia inéditos.

Minha viagem é também sinal de inovação. Quando lerem esta revista, já teremos anunciado com orgulho o lançamento da DEMO Brasil, programada para acontecer em junho de 2012 em São Paulo. Não poderia ser diferente. No momento em que o Brasil tem os olhos globais voltados para a explosão verde-amarela de startups, empreendedorismo, inovação e investimentos de risco que agita o mercado, fincar nossa bandeira nesse terreno é a coisa certa a fazer. Como empresa de mídia especializada em TI, nosso papel também será agora de fazer a curadoria de novas tecnologias que interessam a CIOs, empresas, investidores e profissionais do mercado e trazê-las para o palco da DEMO, aproximando novas ideias de quem precisa delas e quem sabe colaborando no nascimento de novas empresas globais.

Tecnologia gerando mudança e derrubando padrões é o “novo normal”. Innovation & Disruption (Inovação & Ruptura) é o mantra que ganha força por conta da internet ou, melhor, das muitas internets pelas quais trafegamos, empresas e pessoas. Um artigo excelente na coluna/blog “Technomy”, do site da revista Forbes, assinado por David Kirkpatrick, um dos colaboradores, fala sobre a chegada dessa nova “Revolução Corporativa”. Sugiro ler o artigo todo no site (www.forbes.com), com o título “Social Power and the Coming of Corporate Revolution”.

“As pessoas estão mudando mais rápido do que as empresas”, aponta com precisão o colunista. Se em 2011 cidadãos munidos de celulares e redes sociais ajudaram a derrubar governos e a mudar a história cristalizada há séculos em países do Oriente Médio, funcionários e consumidores no mundo todo estão prontos a fazer o mesmo e, em vez de um governo, derrubar o CEO (ou o CIO?) de uma corporação que não tenha entendido que o poder mudou de mãos e a transparência é mandatória, diz Kirkpatrick, citando grandes gurus da gestão corporativa.

Qualquer empresa com mais de cinco anos de vida está a perigo, diz Kirckpatrick, com toda razão. O cenário dos últimos anos mudou mais rápido do que as empresas conseguem absorver e isso tem impactos como funcionários saindo para criar suas próprias empresas e consumidores fazendo protestos on-line contra práticas não sustentáveis de suas marcas preferidas.

O potencial positivo disso, no entanto, é impressionante e maravilhoso e supera o lado negativo para quem quiser entender e abraçar a mudança. Nunca tivemos canais de comunicação tão claros e estreitos com consumidores, parceiros e funcionários; nunca tivemos tanta tecnologia dando poder ao usuário como hoje; e nunca tivemos tanta chance de assumir o papel de líderes em vez de meros seguidores em nossas áreas de negócios. A tecnologia é o negócio hoje e a oportunidade está esperando em cada esquina.

Portanto, caro IT Leader 2011, parabéns novamente. E em dobro, porque você está no cargo certo, no melhor momento possível da TI. 

Fonte: http://computerworld.uol.com.br

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