quinta-feira, 10 de novembro de 2011

AOL, Microsoft e Yahoo firmam parceria publicitária


A ideia é aumentar a margem de lucro das três empresas, mesmo continuando com competição agressiva por anunciantes.

A AOL, Microsoft e Yahoo firmaram parceria para integrar suas plataformas de publicidade online. Com o acordo, as empresas poderão vender anúncios umas às outras.
A ideia é aumentar as margens de lucro das três empresas tornando o processo de compra e venda de anúncios mais simples e conveniente para comerciantes e produtores de conteúdo.
O acordo deve entrar em vigor no começo de 2012 nos Estados Unidos, quando as empresas já tiverem integrado seus sistemas de anúncios, Yahoo Network Plus, Advertising.com (AOL) e Microsoft Media Network. A parceria do Yahoo com a AOL também vale para o Canadá.
"É difícil argumentar contra os benefícios da escolha agregada, o aumento de escala e a maior transparência que este negócio vai proporcionar", disse o vice-presidente corporativo do Grupo de Propaganda da Microsoft, Rik van der Kooi.

O Advertising.com da AOL já tem parcerias com o Yahoo e a Microsoft, mas essa iniciativa aprofunda mais essas relações, declarou o diretor de receita da AOL, Ned Brody,
Visivelmente de fora da parceria, a Google e o Facebook, são as empresas que mais tem crescido no mercado de publicidade online, enquanto a AOL, o Yahoo e a Microsoft historicamente foram as principais empresas do setor quando os portais lideravam a publicidade digital.
No entanto, os anúncios em busca online, mercado dominado pelo Google, tem representado o maior segmento de publicidade na internet há vários anos, e AOL, Yahoo e Microsoft têm se esforçado para competir. O Yahoo e a Microsoft têm uma parceria nesse setor, mas ela não está rendendo os resultados esperados.
Além disso, este ano o Yahoo teve problemas em seu tradicionalmente forte no mercado de anúncios online nos EUA, e a AOL nos últimos anos não conseguiu manter as taxas de crescimento da indústria.
Questionados quanto a possível participação do Facebook e da Google na parceria, os porta-vozes das empresas sugeriram as companhias não têm inventário de "alta qualidade" para se encaixarem.
As três empresas disseram que vão continuar a competir agressivamente por anunciantes e produtores de conteúdo, e, portanto, não esperam que órgãos reguladores de mercado acusem a parceria de afetar o direito de livre concorrência.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br

Por IDG News Service

(Juan Carlos Perez)

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