Decreto estará em vigor entre os dias 5 e 21 agosto e 7 a 18 de setembro. Cerca de 38 mil militares das Forças Armadas atuarão nos jogos.
Foto: FAB
A Força Aérea Brasileira (FAB) poderá abater aeronaves consideradas hostis durante o período dos Jogos Olímpicos 2016 no Rio de Janeiro. O decreto, publicado nesta quarta-feira (11ABR2016) no Diário Oficial do União (DOU) e assinado pela presidente Dilma Rousseff, estará em vigor entre os dias 5 e 21 agosto, durante os jogos olímpicos, e de 7 a 18 de setembro, no período dos jogos paraolímpicos.
(Nota DefesaNet - Para a íntegra do Decreto 8.758 acesse Link)
De acordo com o Decreto 8.758, de 10 de maio, as medidas de persuasão, que serão executadas após as medidas de intervenção, consistem no disparo de tiros de aviso, com munição traçante, pela aeronave interceptadora. Se as medidas coercitivas não surtirem efeito e a ameaça persistir, a aeronave será reclassificada como hostil e pode ser abatida.
Segundo o decreto, são consideradas aeronaves hostis aquelas que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes situações:
I - não cumprir as determinações emanadas das autoridades de defesa aeroespacial, após ter sido classificada como suspeita;
I - não cumprir as determinações emanadas das autoridades de defesa aeroespacial, após ter sido classificada como suspeita;
II - atacar, manobrar ou portar-se de maneira a evidenciar uma agressão, colocando-se em condição de ataque a outras aeronaves;
III - atacar ou preparar-se para atacar qualquer instalação militar ou civil ou aglomeração pública;
IV - lançar ou preparar-se para lançar, em território nacional, sem a devida autorização, quaisquer artefatos bélicos ou materiais que possam provocar dano, morte ou destruição;
V - lançar paraquedistas, desembarcar tropas ou materiais de uso militar no território nacional sem a devida autorização.
A possibilidade de o comando da Aeronáutica autorizar a destruição de aviões considerados hostis está prevista no Código Brasileiro da força armada desde 1986. No entanto, para que o comandante possa exercer essa medida, precisa ser autorizado via decreto pela Presidência da República.
Este conceito e estrutura militar para gerenciar o fluxo de tráfego aéreo já foi adotado em grandes eventos sediados no Brasil como na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012, na Copa das Confederações de Futebol de 2013, na Jornada Mundial da Juventude Católica Rio 2013 e na Copa do Mundo de de 2014.
III - atacar ou preparar-se para atacar qualquer instalação militar ou civil ou aglomeração pública;
IV - lançar ou preparar-se para lançar, em território nacional, sem a devida autorização, quaisquer artefatos bélicos ou materiais que possam provocar dano, morte ou destruição;
V - lançar paraquedistas, desembarcar tropas ou materiais de uso militar no território nacional sem a devida autorização.
A possibilidade de o comando da Aeronáutica autorizar a destruição de aviões considerados hostis está prevista no Código Brasileiro da força armada desde 1986. No entanto, para que o comandante possa exercer essa medida, precisa ser autorizado via decreto pela Presidência da República.
Este conceito e estrutura militar para gerenciar o fluxo de tráfego aéreo já foi adotado em grandes eventos sediados no Brasil como na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012, na Copa das Confederações de Futebol de 2013, na Jornada Mundial da Juventude Católica Rio 2013 e na Copa do Mundo de de 2014.
Forças Armadas nos jogos
Ainda segundo o governo federal, 38 mil militares das Forças Armadas estão preparados para atuar na área de segurança dos jogos. Os militares atuarão durante as competições no Rio de Janeiro e nas cidades que receberão as partidas de futebol: Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus. Cerca de 20 mil desses militares ficarão no Rio de Janeiro, divididos entre as quatro regiões olímpicas: Copacabana, Maracanã, Barra da Tijuca e Deodoro.
O Ministério da Defesa conta com recursos da ordem de R$ 704 milhões, distribuídos no período de 2014 a 2016, para realizar o treinamento dos militares das três Forças, se equipar e garantir as ações durante os jogos.
Ainda segundo o governo federal, 38 mil militares das Forças Armadas estão preparados para atuar na área de segurança dos jogos. Os militares atuarão durante as competições no Rio de Janeiro e nas cidades que receberão as partidas de futebol: Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus. Cerca de 20 mil desses militares ficarão no Rio de Janeiro, divididos entre as quatro regiões olímpicas: Copacabana, Maracanã, Barra da Tijuca e Deodoro.
O Ministério da Defesa conta com recursos da ordem de R$ 704 milhões, distribuídos no período de 2014 a 2016, para realizar o treinamento dos militares das três Forças, se equipar e garantir as ações durante os jogos.
Fonte > Defesanet
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