quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ONU pede 12,9 mil milhões de dólares para operações humanitárias em 2014

A ONU pediu hoje 12,9 mil milhões de dólares (9,3 mil milhões de euros) para operações humanitárias em 2014, que vão abranger 52 milhões de pessoas, o valor mais alto alguma vez pedido pela organização.


STR/EPA

As operações previstas para o próximo ano abrangem 17 países, sendo a maior a que visa a Síria e os cinco países vizinhos - 6,5 mil milhões de dólares (4,7 mil milhões de euros), mais de metade do total -, anunciou hoje em Genebra a secretária-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
As outras operações humanitárias vão ser realizadas no Iémen, Sudão, Sudão do Sul, Afeganistão, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Filipinas, Somália, Palestina, Birmânia e Haiti.

“As crises humanitárias são cada vez mais complexas, combinando desastres naturais e conflitos. A complexidade e amplitude do nosso trabalho aumentam a cada ano”, disse Amos, numa conferência de imprensa com responsáveis de várias agências das Nações Unidas.
Depois da Síria, a crise que mais fundos exige é a do Sudão do Sul, onde a ONU precisa de 1,1 mil milhões de dólares (798 milhões de euros) para dar assistência a mais de três milhões de pessoas.
No Sudão, a ONU prevê ajudar perto de seis milhões de pessoas com 995 milhões de dólares (722 milhões de euros) e, na Somália, 2 milhões de pessoas com 928 milhões de dólares (673 milhões de euros).

Para dar resposta à catástrofe provocada pelo tufão Haiyan nas Filipinas, a ONU pede para 2014 mais de 790 milhões de dólares (573 milhões de euros) para dar assistência a cerca de três milhões de pessoas.
Em relação aos conflitos no continente africano, o pedido de fundos eleva-se a 832 milhões de dólares (603 milhões de euros) para a República Democrática do Congo, e 247 milhões de dólares (179 milhões de euros) para a República Centro-Africana.
O Alto Comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, indicou que o conjunto das crises humanitárias em 2013 forçou o deslocamento de mais de dois milhões de pessoas, o numero mais elevado dos últimos 20 anos.
“A maioria fugiu da Síria, mas os conflitos no Sudão e na República Centro-Africana provocaram um forte êxodo de populações”, disse.
Por outro lado, as três maiores crises registadas em 2013 – Síria, República Centro-Africana e Filipinas – afetaram quase 14 milhões de crianças, segundo a vice-diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Yoka Brandt.

VEJA MAIS NOTÍCIAS:

Fonte: MDR // APN / noticias.pt.msn

Nenhum comentário:

Postar um comentário