terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sete competências-chave mais procuradas na área de TI


Por MARY K. PRATT, DA COMPUTERWORLD/USA
Para gerentes de TI, a formação dos graduados em novas tecnologias não atende às necessidades das empresas.
O CIO da U.S. Gas & Electric, Greg Taffet, está buscando talentos. Ele empregou quatro nos últimos seis meses e está pensando em somar mais 11 à sua equipe de 20 pessoas. Sua lista de vagas em aberto inclui um programador de EDI, um programador de gestão de risco, um programador de CRM, um analista de negócios e um assistente do gerente de TI.


No entanto, Taffet duvida que quaquer graduado preencha facilmente qualquer uma dessas posições. Os programas de graduação e pós-graduação não têm sido capazes de acompanhar as necessidades das empresas de TI, diz.


"É algo horrível de se dizer, mas o pouco tempo na faculdade não é o suficiente para aprender todas as habilidades que as pessoas precisam para ser bem-sucedidas. Esperamos cade vez mais, e as universidades estão fornecendo mais. Porém estamos pedindo ainda mais", diz Taffet.


Afinal, qual é o "mais" que Taffet e outros líderes de TI querem? Eles continuam a valorizar o "soft skills", particularmente as habilidades de comunicação, atendimento ao cliente e uma compreensão de como se comportar profissionalmente.


Agora eles também estão encontrando várias lacunas na formação para negócios específicos e em habilidades técnicas. Os gerentes de TI entrevistados disseram quais as competências que desejam. Leia e tome nota.


1. Conhecimento das funções empresariais básicas


Novos graduados em ciência da computação entendem termos como contas a receber, logística ou projetos de marketing? Provavelmente não, diz o CEO da Computing Technology Industry Association (CompTIA). A maioria dos estudantes procura disciplinas dentro do campo de estudo de seus cursos de ciências da computação. 


Isso ocorre mesmo com os graduados de tecnologia que buscam posições corporativas de TI em que espera-se que desenvolvam aplicações que facilitem o trabalho de outros departamentos. E embora os programas de TI de pós-graduação tenham melhorado em relação a iniciar os alunos nos negócios, ainda há deficiências de conhecimento.


Nos Estados Unidos, as faculdades estão começando a lidar com o problema, diz o professor do College of Business and Economy e associado FedEx Center for Supply Chain Management da Universidade de Menphis, Brian Janz.


A universidade está em seu segundo ano com o modelo de currículo elaborado pela Association for Information Systems (AIS) e a Association for Computing Machinery (ACM), que oferece aos estudantes de tecnologia tanto habilidades de TI e quanto profissionais, como comunicação e liderança.


A mudança trouxe mais cursos de negócios para a grade de Ciência da Informação, diz Janz. "Se conseguirmos dar-lhes a base sólida, [as empresas] pode dar-lhes o material específico para sua organização."


Nesse meio tempo, os líderes de TI têm desenvolvido estratégias para assegurar que seus empregados tenham uma visão básica de negócios. Taffet, por exemplo, procura novos graduados com alguma experiência em trabalho profissional, com a compreensão de como uma empresa opera. O CIO da U.S. Gas & Electric afirma que muitas vezes eles são encaixados mais rapidamente do que outros no mercado de trabalho.


Para os novos contratados que não têm conhecimento do negócio suficiente, especialmente na área de finanças, Taffet oferece um curso que ensina o que ele chama de "Finance 101", que são lições informais sobre conceitos básicos de contabilidade, como contas a receber e contas a pagar.


"É menos glamouroso do que várias disciplinas que estão sendo ensinadas, mas é importante para um funcionário entender [as funções de negócio] que todas as empresas têm", explica Taffet.


2. Procura-se: experiência com empresa de integração de sistemas


Não há como negar que os estudantes universitários têm muito conhecimento sobre computador. Mas essa experiência não significa que os alunos são escolarizados nos processos de TI que as empresas utilizam, diz o presidente e CEO da Computing Technology Industry Association (CompTIA), Todd Thibodeaux. 
Fonte:http://computerworld.uol.com.br

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