Fernanda Aranda, iG São Paulo
Em 30 anos (1978 e 2008), o aumento das taxas de obesidade nesta população foi de 300%, saindo de 0,9% há três décadas para atuais 2,8%. O sobrepeso aumentou 200%, saindo de 6,8% para 15,5%
A conclusão foi feita com base em 2 milhões de homens recrutas. Para Magnoni, a pesquisa espelha uma situação preocupante em uma parcela da população muito jovem. “Esperávamos que estivessem menos gordos e mais saudáveis. Eles tinham 18 anos quando foram avaliados”, afirmou o cardiologista.
De fato, o excesso de peso precoce é um fenômeno nacional, como evidenciou inquérito do Ministério da Saúde. A avaliação da população entre 18 e 24 anos mostrou que 31,6% estão com o peso em desacordo com a altura. O índice é crescente conforme o grupo etário e chega a 58,8% na população com mais de 60 anos.
Para o urologista Modesto Jacobino, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o fato de já conviverem de forma tão precoce com a obesidade, faz com que a “fatura” seja cobrada imediatamente e não a longo prazo. “É um preço que pode ser refletido de forma imediata”, diz. “Mais dores nas articulações, mais problemas cardiovasculares, mais impactos na libido e na distribuição de hormônios, o que dificulta a potência sexual também”, diz o especialista.
Praticar exercícios físicos e manter uma alimentação balanceada são as receitas universais para brigar contra a obesidade. No Exército, informou a assessoria de imprensa, a tendência é que o excesso de peso seja revertido com o passar do tempo. “Estabelecemos um programa de treinamento gradativo a ser seguido, com o objetivo de alcançar a homogeneidade da tropa”, afirma a nota. “A realização do treino pode ser por frações, por nível de aptidão física e até mesmo individualmente.”
FONTE: saude.ig.com.br / Forte
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