Força Militar: Reajuste para os soldos
Aperto orçamentário não interfere nos estudos do governo para recuperação dos vencimentos dos quartéis, diz Celso Amorim no Rio sem falar, porém, em índice ou data
Amorim na passagem de comando no porta aviões São Paulo, no Rio | Foto: Divulgação |
MARCO AURELIO REIS
O esperado reajuste dos soldos não está ameaçado pelo aperto orçamentário imposto desde o início do ano pelo governo para enfrentar a crise financeira internacional. O orçamento da Defesa para 2012 é abaixo do necessário e muito inferior quando comparado ao valor reservado por outros países em desenvolvimento, como Rússia e Índia, mas é razoavelmente melhor que o de 2011. Neste cenário, o reajuste está entre as prioridades estudadas no governo, que ainda não bateu o martelo sobre data nem o percentual a ser concedido.
Esse foi o cenário traçado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, nas conversas reservadas que teve durante as posses do almirante-de-esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld e do tenente-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes. Os dois são, respectivamente, os novos diretores-gerais do Comando de Operações Navais da Marinha e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) do Comando da Aeronáutica.
Reaparelhamento, reajuste dos soldos e orçamento para manobras militares foram assuntos das posses. Os dois empossados, um na quarta e o outro na quinta-feira, até semana passada ocupavam postos-chave na estrutura do Ministério da Defesa. Natural que tanto ministro quanto os oficiais fossem abordados reservadamente sobre os temas que mais mobilizam o pessoal da ativa dos quartéis.
O Brasil hoje vive sob uma nova forma de governo chamada Ditadura Parlamentar, onde tudo é para beneficiar os parlamentares, e nada é destinado ao povo. quanto à situação dos militares, o governo encontrou uma forma de acabar com aqueles que ousam vestir uma farda e cantar o hino nacional brasileiro todo dia. Primeiro mexendo no bolso e consequentemente na barriga. As Forças Armadas, instituições nas quais o povo ainda confia , hoje sobrevivem com um prato na mão pedindo esmola ao governo e tendo que combater suas co-irmãs, que lutam pelo mesmo direito que é um salário digno. Será que o povo brasileiro sabe disso? Um Comandante é responsável por uma média de 400 homens e número identico de fuzís, e o seu salário não dá pra pagar nem um fuzil.Um parlamentar com 4ª série primária, ganha três vezes mais que um Coronel de Força Armada, e tem sob sua responsabilidade meia dúzia de funcionários que ganham no mínimo o que ganha um Coronel.Será que a ditadura acabou mesmo ou mudou de mãos. Desafio a quem me disser o nome de um General que ficou milionário depois de deixar a Presidência da República.
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