A Olimpíada de 2016 é considerada um “momento crítico” quando o assunto é o terrorismo, segundo as Forças Armadas. Por isso, o Exército, a Marinha e Aeronáutica criaram um centro de combate a ataques pensando na Rio-2016.
O centro está funcionando desde agosto na sede do CML (Comando Militar do Leste), no Rio, e já conta com um efetivo de 1.549 militares. Neste momento, todos trabalham no planejamento de ações. A partir do ano que vem, passam a fazer ações simuladas para aprimorar a preparação para os Jogos.
De acordo com general do Exército Mauro Sinott Lopes, a Olimpíada é um evento com histórico de ações terroristas. Nos Jogos de Munique, em 1972, por exemplo, 11 atletas de Israel foram assassinados por um grupo extremista palestino. Além disso, segundo ele, o mundo presencia hoje uma escalada de ações de terror. Por tudo isso, é essencial foco no combate a ataques durante a Rio-2016.
“O Brasil não é um alvo terrorista, mas receberemos inúmeras delegações de atletas e chefes de Estado de outros países”, declarou Sinott, a jornalistas. “Já tivemos atentados terroristas em outras Olimpíadas. Precisamos ficar atentos.”
O general Sinott participou nesta quarta-feira (9) de um seminário sobre a segurança dos Jogos de 2016, realizado no Rio. Lá, ele explicou que, além do centro antiterrorista do Rio, a Olimpíada de 2016 contará com grupos para combate a ações de extremistas nas cidades-sede do torneio olímpico de futebol (São Paulo, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Manaus).
Sinott disse também que, além dos militares, agentes da polícia federal, militar e civil participarão do esforço contra o terrorismo na Olimpíada. Por isso, durante a Rio-2016, o efetivo dedicado somente ao combate ao terror será ainda maior. “Estamos os planejando e estaremos em condição de dar a resposta adequada caso seja necessário.”
O Almirante Ademir Sobrinho, chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, informou nesta manhã que mais de 15 mil militares atuarão na defesa da Olimpíada. Eles estão escalados para proteger locais estratégicos para a realização dos Jogos, como torres de comunicação, e atuar na segurança da cidade caso a presidente Dilma Rouseeff assim determine.
Hoje, segundo o subsecretário Extraordinário de Grandes Eventos do Estado do Rio de Janeiro, Roberto Alzir, não há previsão de uso das Forças Armadas em ações de segurança do Rio durante a Rio-2016.
Fonte > Militarnewsbrasil
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