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OLIVIA PROENÇA
Na Dinamarca, cinco estudantes da escola Hjallerup, descobriram que plantas não crescem perto de roteadores Wi-Fi.
Quando as garotas perceberam que, ao dormir com o celular próximo de suas cabeças, não conseguiram se concentrar nas aulas do dia seguinte.
Depois disso, o grupo decidiu testar o efeito da radiação de celulares no cérebro humano. Como as garotas não tinham acesso à estrutura necessária para fazer um estudo dessa magnitude, mostraram o efeito da radiação em uma planta.
As estudantes organizaram bandejas com sementes de um tipo de agrião. Foram colocados 6 recipientes em uma sala de radiação. O restante ficou próximo a dois roteadores. Segundo os cálculos das alunas, o roteador emitia o mesmo tipo de radiação de um celular comum.
Durante 12 dias as plantas foram analisadas. A equipe observou no fim do período, que boa parte das plantas estava morta ou não havia crescido. Enquanto na sala sem radiação, as sementes de agrião germinaram.
Para que o efeito do roteador sobre as plantas seja comprovado, o experimento precisa ser replicado por algum cientista. Um professor de neurociência do Instituto Karolinska, na Suécia, tentará refazer o teste para comprovar os resultados.
Imagem mostra a diferença entre as plantas que cresceram na sala sem radiação para as que ficam próximas aos roteadores. Foto: Divulgação/Kim Horsevad
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