A experiência prévia à frente de operações militares no Haiti fez o general de divisão brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz ser convidado pela ONU para comandar sua maior missão de paz: a Monusco, na República Democrática do Congo.
Embora se torne responsável por uma tropa de mais de 20 mil capacetes azuis, sua tarefa mais delicada será conduzir uma unidade militar criada há menos de um mês, de uma forma sem precedentes na história das missões da paz da ONU.
A “Brigada de Intervenção” foi estabelecida com uma “autorização especial” da cúpula da ONU para adotar “qualquer medida necessária” para derrotar o M23 (Movimento 23 de Março), o FDLR (Forças Democráticas para Libertação de Ruanda) e o LRA (Exército de Resistência do Senhor), e ao menos outros quatro grupos rebeldes locais e internacionais que operam especialmente no leste do país.
Na prática, isso significa que o Departamento de Missões da Paz da ONU criou uma estrutura para possibilitar a realização de ofensivas militares mais robustas no âmbito de uma missão de paz convencional, sem ferir a legislação e os princípios das Nações Unidas.
A brigada, sediada na cidade de Goma, é composta por dois batalhões de infantaria, um de artilharia, um de forças especiais e uma companhia de reconhecimento. Santos Cruz e um grupo de oficiais brasileiros comandarão um contingente formado principalmente por soldados africanos. Leia mais...
Fonte: Forte. jor
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