BOM DIA BRASIL
A aposta na internet precisou de menos investimento e atinge um público muito maior do que se ele abrisse uma loja na rua. Ele também não precisa pagar aluguel da loja e não precisa enfrentar trânsito para ir trabalhar.
Neste dia do trabalho o bom dia pergunta: quais as novas profissões do mundo digital? Como aproveitar a tecnologia para multiplicar lucros? Você vai conhecer agora um grupo de brasileiros empreendedores, pessoas que descobriram no mundo virtual um jeito de aumentar a clientela e, ao mesmo tempo, diminuir as despesas.
Tem muita gente por aí descobrindo como ganhar dinheiro usando a internet. A rede mundial pode se transformar em vitrine para algo que você queira vender. Mesmo quem já tem uma loja física, por exemplo, consegue aumentar os lucros, postando fotos dos produtos na internet.
Quem tem mais de 30 anos vai se lembrar do gameboy. E quem passou dos 40, ouviu muita música gravada em fita K7. Pois, agora, eles protegem outro aparelho.
Na mesa de trabalho, o analista de sistemas Daniel Bordini abriu uma loja. Tudo dentro do computador. Ele importa da China as capas de celular e vende pelas redes sociais. Começou há duas semanas, já está cheio de encomendas e espera o dia em que a moda vai virar febre, e ele vai vender muito mais.
“Espero criar anúncio nas redes sociais para alavancar um pouco minha loja, porque a rede social tem milhões de pessoas e sempre tem alguém querendo um produto diferenciado”, comenta Daniel.
A aposta na internet precisou de menos investimento e atinge um público muito maior do que se ele abrisse uma loja de verdade, na rua.
É uma loja em que não se paga aluguel, que o dono não precisa enfrentar trânsito para ir trabalhar. Na verdade, nem precisa sair de casa em um dia chuvoso e frio e, principalmente, que tem um público que cresce e compra até no feriado. Muitos empresários já descobriram que esse tipo de loja é virtual sim, mas existe. Tanto que dá lucro.
E tem muita gente de olho nessa chance. Em dezembro, Rafael Barbolo abriu uma empresa que ajuda montar comércios eletrônicos. Tinha cinco clientes. Um mês depois, tinha 100. Hoje, são 2,5 mil clientes, e o valor total das vendas dobra toda semana.
Todo mundo está feliz, principalmente, porque ninguém paga nada para usar a plataforma que ele oferece para vender nas redes sociais. Mas que ninguém pense que ele não gosta de dinheiro.
“A gente gosta muito de dinheiro, mas a gente acredita que o poder da internet para crescer, quando você oferece uma solução gratuita, é muito grande. Então, a gente optou por fazer totalmente gratuito agora e pensar em ganhar dinheiro um pouco mais para frente”, aponta o empresário de e-commerce.
Viviane Rosa e Valéria Drummond usam fabricam sapatos e acessórios artesanais e exclusivos. Todas as peças têm foto na página da internet, que já recebeu 1,2 mil visitas em um único dia. “Para a gente, de certa forma, é gratuito. Então, eu não tenho gasto com isso. É um marketing que se faz por si só”, declara Viviane.
Elas são estreantes no comércio eletrônico. Quase todas as vendas ainda acontecem na loja do shopping, mas quatro meses de loja na internet já fizeram diferença. “A gente percebe que essa venda gerada pela internet cresce e com a uma velocidade muito grande”, destaca Valéria.
Dá para fazer muitos negócios mesmo. Uma pesquisa mostra que atualmente quase 80 milhões de brasileiros têm acesso à internet.
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