Programa Constelação Catarina e Consórcio Catarina é um projeto que visa a fabricação de 13 artefatos. Projeto atenderá prioritariamente os setores agropecuário e de defesa civil.
Matéria TeleSintese
Portaria publicada no Diário Oficial na segunda, 10 MAIO 2021, anuncia a criação do Programa Constelação Catarina e o Consórcio Catarina. O projeto visa a fabricação de 13 nanossatélites, no estado de Santa Catarina. Todos voltados a aplicações de monitoração climática.
O programa atenderá prioritariamente os setores agropecuário e de defesa civil nacionais. Desenvolvido pela Agência Espacial Brasileira (AEB), prevê uma “constelação de satélites”. A ideia é prevenir desastres naturais e aprimorar o processo de agricultura de precisão. Nanossatélites são equipamentos de baixo custo e pequeno porte, pesando até 10 Kg, que orbitam a Terra em baixas altitudes.
O texto da portaria diz que “o Programa Constelação Catarina compreende um conjunto de iniciativas consorciais voltadas para o desenvolvimento de sistemas espaciais baseados no uso de nanossatélites, que se complementam por meio do compartilhamento colaborativo de infraestruturas espaciais, de conhecimento, de dados, de serviços e de aplicações espaciais”.
Atuação coordenada
Consórcio Catarina é o conjunto de entidades que participam do projeto para atuar coordenadamente nas cooperações e nas atividades do Constelação Catarina.
Além de apresentar instâncias e organização do Consórcio Catarina, a portaria prevê a criação e implementação de um regimento interno ainda a ser elaborado.
O programa foca o estado de Santa Catarina, embora a base de lançamento do Agência Espacial Brasileira fique no Maranhão e a Visiona, empresa que recebeu a tecnologia do satélite SGDC e desenvolveu o primeiro nanossatélite brasileiro, o Vcub1, fique em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Diz o texto: “A manufatura e o fornecimento dos sistemas e das infraestruturas espaciais que integrarão a Constelação Catarina fomentarão a indústria espacial no Estado de Santa Catarina e poderão incluir cadeias industriais e de aplicação de outros estados da federação que venham a contribuir para a ampliação do escopo e do impacto do programa”.
O governo de Santa Catarina e a Federação das Indústrias daquele estado vinham pleiteando estímulos para a criação de uma cadeia de produção aeroespacial ali. A Universidade Federal de Santa Catarina hospeda o Centro de Convergência de SC em Tecnologia Aeroespacial desde 2017, que conta com recursos da Fapesc e é coordenado pela Fundação Certi.
A Agência Espacial Brasileira, que editou a portaria, fechou acordo em outubro de 2020 para levar o desenvolvimento dos 13 nanossatélites ao estado. Leia mais...
Fonte : Defesanet
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