Onde a previdência militar pode estourar na segurança pública
Negociações andaram pouquíssimo
Gabriel Mascarenhas
Michel Temer vem acompanhando as tentativas de sua equipe para desarmar uma bomba: as negociações para a formulação das novas regras da previdência dos militares. A categoria não entrou na reforma que tramita no Congresso.
O avanço das conversas entre o governo e a caserna foram mínimos, próximos do zero. As normas que valerão para as forças armadas podem descer em cascata, servindo para nortear a previdência da turma da farda nos estados, leia-se polícias militares e bombeiros. Aí é onde mora o perigo.
Depois dos assassinatos em massa no Espírito Santo, Temer quer um cuidado redobrado nas tratativas com os militares, hoje, extremamente irritados com a postura dos negociadores escalados pelo Palácio do Planalto.
O presidente tem ideia do que pode ocorrer caso chegue aos PMs e Bombeiros de todo o país que o governo federal prepara um pacote de arroxo previdenciário considerado por eles acima do aceitável.
O temor maior, óbvio, é que as forças de segurança nos estados cruzem os braços, inaugurando um novo capítulo de barbáries.
Fonte> Veja (Radar On-line)/montedo.com
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