quarta-feira, 27 de março de 2013

Canadá e Paraguai enviarão militares para o batalhão brasileiro no Haiti

por Nicholle Murmel
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Militares canadenses e paraguaios integrarão o contingente do Brasil que será enviado ao Haiti, entre 13 de maio e 4 de junho, para participar da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Antes, os 61 militares e quatro oficiais passarão por treinamento em Campo Grande (MS), na área de influência do Comando Miltiar do Oeste (CMO).
A participação dos pelotões estrangeiros foi autorizada pela presidenta Dilma Rousseff e oficializada, nesta quarta-feira, em carta-resposta entregue pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, ao embaixador do Canadá no Brasil, Jamal Khokhar. A carta-resposta que autoriza a participação paraguaia já fora remetida à autoridade daquele país.
Na oportunidade, o general De Nardi participou de reunião bilateral que contou com autoridades canadenses no Ministério da Defesa. No encontro, o embaixador Khokhar mostrou interesse de empresas canandenses em participar da disputa para a construção do satélite geoestacionário brasileiro que terá uma banda destinada às comunicações estratégicas militares. De Nardi informou que o assunto encontra-se no âmbito do Ministério das Comunicações.
Força de paz no Haiti
A partir do interesse do governo canadense de enviar um pelotão ao Haiti, iniciaram-se os trâmites legais junto aos meios diplomáticos. Coube à ONU encaminhar a proposta ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) que, por sua vez, remeteu-a ao Ministério da Defesa. Nesse momento, o ministro da Defesa, Celso Amorim, apresentou documento ao crivo da presidenta Dilma, a quem cabe autorizar a presença de militares estrangeiros em treinamento no território nacional.
O Diário Oficial do dia 13 de março publicou a Exposição de Motivos nº 33, de 8 de março, com autorização para que os militares canadenses participem de treinamento e posterior integração ao Batalhão Brasileiro na Missão de Paz das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). Leia mais...
Fonte: forte.jor

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