Vitor Cavalcanti
Diferente de Chile e México e, mais recentemente, da Colômbia, o Brasil não é um país que prioriza tecnologia da informação ou, ao menos, tem um plano estratégico para o setor. A avaliação é do country manager de pesquisas do Gartner no País, Cassio Dreyfuss. Para o especialista, as iniciativas que hoje são lideradas pelo governo brasileiro são insuficientes.
“O Plano Brasil Maior e Ciência Sem Fronteiras são bons, mas pequenos. Não temos um programa de TI nacional para formação de mão de obra”, avalia Dreyfuss, ao ser questionado sobre esses dois projetos recentes lançados pelo governo federal. Cingapura, por exemplo, é citado pelo executivo como um país que realmente abraçou a área de tecnologia da informação em seu programa de governo e que trabalha para o desenvolvimento do setor.
O mais irônico é que, atualmente, o Brasil responde por 50% dos gastos com TI na América Latina. Neste ano, a região deve finalizar com gastos de US$ 298 bilhões e, até 2016, esse número deve saltar para US$ 368 bilhões. Se o País tivesse uma política de TIC mais adequada, como propõe Dreyfuss, a participação dos investimentos em TI em relação aos vizinhos da AL poderia ser até maior.
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