Imaginem a riqueza de informações que o Facebook possui de cada um de nós. Podemos fazer qualquer tipo de pergunta, que com certeza ele saberá responder. Mark Zuckerberg gosta de dizer que, se o Facebook fosse um país teria 900 milhões de habitantes. Com esse tamanho a rede social seria a terceira maior nação do planeta e nela, viveria sob um regime não só insólito, mas superior a qualquer outro, passado ou presente, no que tange ao registro da vida íntima dos seus cidadãos. Conversas particulares, fotos de família, recordações de viagens, nascimentos, casamentos, e tudo isso converge para os usuários do Facebook. Ou seja, tudo o que fazemos, ele sabe!
A rede social acumula imenso volume de informações pessoais graças à sua engenhosidade ao coletar dados. No site, os usuários declaram a idade, o sexo e o endereço de e-mail. Os mais exibidos divulgam coisas como estado civil e até o número do celular. No ano passado, o Facebook também introduziu páginas de perfil na forma de linhas do tempo (as timelines), convidando seus integrantes a acrescentar informações sobre o seu passado, como os lugares visitados e as empresas onde haviam trabalhado.
Ele é tão rápido que é informado por alguns aplicativos e sites externos até quando uma pessoa escuta uma música ou lê uma notícia. Durante os primeiros cinco meses de operação desse recurso, inaugurado em meados de 2011, a empresa catalogou mais de 5 bilhões de situações em que música são ouvidas na web. O Facebook sabe responder se você está feliz ou não. Como isso? O índice de felicidade das pessoas que participam da rede é calculado em palavras e frases que expressam emoções positivas.
Esse acumulado de dados que ele filtra 24 horas por dia é uma grande pesquisa de marketing que está restrita a poucos. Imaginem quantas empresas gostariam de ter à disposição essa gama de informações para alinhar suas estratégias de marketing e comunicação.
Recomendamos a leitura da matéria da Revista Época Negócios desse mês que aborda o tema.
Fonte: Midiaria
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