sábado, 20 de agosto de 2016

Forças Armadas planejam ampliar programa de atletas paralímpicos


Projeto seguirá moldes dos atletas militares e tem até o momento 10 participantes
O programa piloto das Forças Armadas para incentivo a atletas paralímpicos, que atualmente conta com dez participantes, será ampliado. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o nome provisório é João do Pulo e o objetivo é que o programa tenha tanta expressão e resultado como os atletas militares estão tendo na Olimpíada.
 
“Mas para isso você tem de adequar equipamentos e a parte de apoio pela especificidade que tem. E também tem de fazer um projeto onde os editais sejam voltados para atletas paralímpicos e tenha um pessoal profissional, treinadores, formadores, que tenham também essa expertise. Temos um piloto pequenininho, mas ele vai crescer. Hoje são dez pessoas, porque temos de aprender como fazer isso, mas tenha certeza que vai crescer e vai ganhar volume nos próximos anos”, acrescentou Jungmann.
 
O ministro lembrou que, das 15 medalhas conseguidas pelo Brasil até o momento nos Jogos Rio 2016, 12 são de atletas militares, incluindo as cinco medalhas de ouro. Com isso, a meta de dobrar as cinco medalhas dos atletas militares conquistadas em Londres 2012 foi superada.
“Oferecemos segurança e estabilidade para o atleta. Não é que o atleta militar seja um super-atleta ou um super-homem. São condições. Só isso. Tem um salário digno, um lugar onde possa treinar com bom equipamento, atendimento médico e fisiológico. É só isso. Por isso, temos essa diferença e espero que isso se espalhe pelo Brasil.”
 
Conforme Jungmann, os recursos para continuidade do programa foram negociados com o Ministério do Planejamento e estão garantidos. Ele visitou hoje o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) da Marinha, onde conheceu o Programa Forças no Esporte (Profesp), projeto social em parceria com os ministérios da Defesa, Esporte e do Desenvolvimento Social e Agrário. Atualmente, são beneficiadas 21 mil crianças em situação de vulnerabilidade social em 89 municípios de 26 estados brasileiros.
 
Fonte > Correio do Povo/montedo.com

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