Jaques Wagner reconhece que GLO é um 'caso delicado'.
"Não podemos estender indefinidamente", diz ministro.
Soldados do Exército na comunidade da Maré (Foto: Carlos Moraes/Agência O Dia/Estadão Conteúdo) |
Henrique Coelho, do G1 Rio
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou nesta segunda feira (2) que o mês de junho será o limite para a permanência das Forças Armadas no conjunto de favelas da Maré, na Zona norte do Rio. Segundo o ministro, o papel do Exército não o de ocupar a comunidade. Na semana passada, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, já havia sinalizado o prazo como limite para a presença dos militares na região.
"Estamos em processo de diminuição gradual do contingente na Maré. Já está assinado um decreto com o governador (Pezão) para que as Forças Armadas saiam em junho ou julho, no máximo", explicou o ministro após a aula magna do curso Superior de Defesa da Escola de Guerra Naval, realizada nesta segunda na Urca, Zona Sul do Rio.
A região, com 15 comunidades, possui a presença de duas facções de traficantes de drogas e também a presença de milicianos.
Desde março de 2014 nas comunidades do conjunto, os homens da Força de Pacificação têm dificuldades para controlar os tiroteios intensos em alguns pontos da Maré.
"Todos nós sabemos que a Garantia da lei e da ordem é uma exceção, é um caso delicado, já aplicado também quando fui governador na Bahia. Não se prorroga uma estadia como essa indefinidamente", alertou o ministro.
Fonte > G1/montedo.com
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