sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Mais concorrido que a USP: por que tantas mulheres querem entrar no Exército?


BBC BRASIL.com
A primeira seleção de mulheres para as escolas de preparação para funções de combate no Exército já pode ser considerada um sucesso: a concorrência é tanta que gerou uma relação candidato por vaga superior às das carreiras mais procuradas no vestibular da USP, um dos principais do país.
Mais de 7,7 mil jovens se inscreveram para as 40 vagas reservadas pela primeira vez às mulheres na Escola Preparatória de Cadetes do Exército
Com isso, são 192 candidatas disputando cada vaga - a seleção ainda não chegou ao fim. Na escola de sargentos, que também abre suas portas a elas pela primeira vez, a relação é de 179/1.
Para comparação, o curso mais concorrido da Fuvest 2017 - Medicina em Ribeirão Preto - teve 6,8 mil candidatos inscritos para 90 lugares, ou 70,5 por vaga.
Mas por que tantas mulheres querem se tornar oficiais do Exército?
"Meu pai fez serviço militar. No último ano do colégio, os meus amigos começaram a se alistar e passei a vê-los correndo todos os dias de manhã fazendo exercício. Eu moro na frente do quartel e eles passam correndo na rua fazendo Educação Física", responde a candidata Andressa Muniz, de 19 anos.
"É uma profissão que eu idolatro bastante. Fui conversar com um sargento do quartel e ele me explicou sobre a estabilidade da carreira. Mas o meu interesse não é só nisso, mas tem também a questão da patente, a questão do respeito dos homens."
Andressa diz ter esperança de que, como oficial do Exército, seja mais respeitada em uma sociedade na qual ainda há muita discriminação contra as mulheres.
"Não digo que estou lutando contra o machismo. Mas entrando no Exército eu calaria a boca de muitas pessoas que dizem que mulher não serve para ser militar, para ser infante", afirma.
"Os homens começam a ver a gente de forma diferente. Na rua, uma mulher de farda é muito mais imponente. Eles vão olhar e pensar: 'ela deve se esforçar da mesma forma que os homens'."
Ação
A dedicação é tanta que Andressa frequenta um cursinho dedicado aos concorridos processos seletivos das escolas militares. E ela não é a única mulher ali.
A BBC Brasil conversou com um grupo de jovens que estuda no curso preparatório General Telles Pires, no centro de São Paulo. Todas apontam a possibilidade de ter um futuro emocionante - longe dos escritórios, por exemplo - como um atrativo da carreira militar.
"Fiquei empolgada com a possibilidade da ação", diz Daniela Petrosino, de 15 anos. Uma vontade que, segundo a mãe, vem de longe.
"Eu não me envolvi, foi decisão dela. Ela fala disso desde pequena, então agora não tenho medo e dou muito apoio", conta Patrícia Petrosino.
As jovens já têm, inclusive, planos sobre quais carreiras querem seguir caso consigam ser aprovadas.
"Queria a Artilharia porque tenho mais interesse na ação do que nas atividades da Intendência (logística e administração)", diz Letícia Martins, de 16 anos - uma vontade compartilhada pela colega Daniela.
Andressa, por sua vez, sonha com a Infantaria, e Isabela Cristina Carleto Caldas, de 19 anos, com a Cavalaria.

Limitações
Mas ainda há um obstáculo: nenhuma das carreiras desejadas pelas jovens está aberta às mulheres, ao menos por enquanto.
Neste primeiro concurso, as oficiais poderão chegar apenas à Intendência e ao Quadro de Material Bélico - função relacionada à logística ligada a armamentos, veículos e aeronaves.
As candidatas a sargento, por sua vez, poderão atuar na área técnico-logística (manutenção de armamentos, equipamentos de comunicação, veículos e aeronaves e funções de Intendência e topografia).
O Exército garante que isso não significa que elas assumirão papéis apenas secundários. Mas ansiosa pela ação, Isabela diz ter um plano:
"No ano que vem vou fazer prova para Quadro de Material Bélico. Quando eu já estiver lá dentro vou tentar fazer cursos mais ligados ao combate. Eu quero a especialização em 'Defesa Química, Biológica e Nuclear'", conta, citando a área que lida com a possibilidade de ameaças dessa natureza.
"Em geral, biologicamente o corpo do homem é mais forte que a mulher, mas isso não quer dizer que não haja mulheres melhor preparadas fisicamente que muitos homens", acrescenta.
"Não é só o físico que importa, há todo o lado psicológico. Não é o corpo que manda, e sim a cabeça. Se a pessoa leva um tiro na perna em uma batalha e é emocionalmente forte, não vai se dar por vencida."
O Exército afirma que, ao decidir incorporar mulheres nessas novas vagas, fez adaptações nas normas e nas instalações - como criar uniformes, alojamentos e banheiros específicos, além de padrões para o penteado e para o tamanho do cabelo e regulamentações sobre uso de pulseiras, anéis, brincos, maquiagem, correntes e bolsas.
"O Exército acompanha de forma permanente a evolução da sociedade brasileira, buscando adequar-se às novas necessidades e anseios da mesma", disse a instituição em nota à BBC Brasil.
As jovens que passarem no concurso deste ano poderão se tornar aspirantes a oficial em 2021. A primeira general, porém, pode surgir apenas em 2051.

Crise e carreira
Clodoaldo de Souza, professor de matemática e coordenador do cursinho, conta que as mulheres representam entre 10% e 15% dos alunos. Mas ele diz acreditar que essa porcentagem vai aumentar agora, com a abertura das carreiras.
"Elas costumam ser mais aplicadas e concentradas que os rapazes", elogia.
"A maioria começa a estudar com 15 ou 16 anos, porque podem prestar concurso logo que acabam o ensino médio. Elas geralmente chegam um pouco mais maduras que eles, sabendo o que querem."
Na avaliação de Souza, a estabilidade de um emprego público é um dos maiores atrativos.
Nelson Marconi, professor de economia da FGV e PUC-SP, afirma que, em meio à atual crise econômica, boa parte das carreiras públicas se tornou uma opção ainda mais atraente para jovens profissionais.
Isso porque, explica, oferecem salários iniciais mais altos e estabilidade, algo difícil de se conseguir como iniciante no setor privado.
"Há uma oferta de emprego menor no setor privado, e os salários estão se deteriorando", diz o professor. Ele acrescenta que essa queda nos níveis salariais é menor no serviço público.
Muitos candidatos de concursos, porém, já se preocupam com uma possível mudança nesse cenário: a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241, que pretende amenizar o rombo nas contas públicas ao estabelecer um teto para o crescimento das despesas federais por 20 anos.
Marconi, porém, minimiza esse risco.
"A maior parte das carreiras públicas têm remuneração melhor que a do setor privado. (A política de austeridade) pode diminuir um pouco o poder de compra, mas ele não será depreciado a ponto da carreira não ser atrativa."
O que pode ocorrer, na opinião do especialista, é uma eventual diminuição no número de vagas nos concursos.

Resistência familiar
O Exército começou a aceitar mulheres em 1992, na chamada "linha não bélica". Elas se formavam no ensino convencional em áreas como administração, comunicação e saúde e depois eram integradas à instituição - mas não podiam chegar aos postos mais altos.
"Sonho desde pequena em ser militar, era louca para seguir a carreira, mas mulheres não podiam entrar no Exército. Eu entrei na faculdade de enfermagem pensando em entrar no Exército depois", conta Isabela.
"Eu estava com a minha vida pronta: trabalhava e fazia faculdade. Mas quando soube dessas vagas larguei tudo e vim para o cursinho."
Filha de um engenheiro químico e de uma protética, ela conta que precisou vencer a resistência deles.
"Não tenho militares na família, e no começo meus pais não gostaram. Acho que é porque meu pai é muito protetor, não queria que eu ficasse longe e pensou que eu poderia sofrer", diz.
"O meu namorado é da Aman. Nos primeiros três meses ele foi contra, mas depois começou a me incentivar. Ele queria me proteger porque sabia das dificuldades, como ficar longe de casa e da família."

Esta reportagem faz parte da série especial 100 Mulheres, da BBC.
O que é o 100 mulheres?
O BBC 100 Mulheres (100 Women) indica 100 mulheres influentes e inspiradoras por todo o mundo anualmente. Nós criamos documentários, reportagens especiais e entrevistas sobre suas vidas, abrindo mais espaço para histórias com mulheres como personagens centrais.
Por isso, queremos que VOCÊ se envolva com seus comentários, opiniões e ideias. Você pode interagir e encontrar o conteúdo do 100 Mulheres em plataformas como Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat e YouTube, usando a hashtag #100women. 

fONTE > TERRA/montedo.com

Ministro da Defesa pede que recursos para a pasta sejam assegurados no Orçamento

Resultado de imagem para logo ministério defesaO ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu aos deputados da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional que atuem para que os 12 principais projetos da pasta tenham recursos assegurados no Orçamento. São submarinos, caças, blindados e outros projetos que têm custo total estimado de R$ 122 bilhões. Já foram gastos até agora, ao longo dos últimos anos, apenas R$ 27 bilhões.
O projeto mais caro é a modernização tecnológica do blindado guarani com custo de R$ 20,8 bilhões. Foram gastos apenas R$ 400 milhões até hoje.
O Orçamento anual total do ministério é de R$ 90,8 bilhões.
Jungmann explicou que o País tem hoje uma sensação de que não será atingido por nenhum perigo externo. No entanto, afirmou, isso pode mudar, principalmente na área do Atlântico onde estão as reservas petrolíferas. “A manutenção da nossa soberania depende de nossa capacidade de Defesa”, disse.
Entre as ameaças presentes, ele citou: dependência tecnológica, escassez de recursos naturais, terrorismo, segurança pública em alguns estados, hostilidades contra cidadãos no exterior, insuficiente capacidade operacional das Forças Armadas, sistemas de informação críticos, catástrofes naturais e pandemias, instabilidades políticas na América do Sul e a militarização do Atlântico Sul.
Em relação à América do Sul, Jungmann disse que os casos de Aids e malária na fronteira amazônica estão aumentando por causa da crise na Venezuela.

Documentos
Jungmann disse que já foram enviadas ao Congresso as atualizações dos três documentos que orientam a Defesa: a Política Nacional de Defesa (o que fazer), o Livro Branco de Defesa Nacional (programas), Estratégia Nacional de Defesa (como fazer).
Segundo ele, os principais conceitos do setor são defesa, desenvolvimento, diplomacia e democracia. A estratégia é baseada na dissuasão de eventuais ameaças e na cooperação. Jungmann ainda afirmou que a linha de atuação da Defesa brasileira é o smart power, que seria uma combinação do hard power (força bruta) com o soft power (inteligência). Como setores estratégicos da Defesa, o ministro citou o espacial, o cibernético e o nuclear.
Jungmann anunciou que na semana que vem ele vai até à França receber um satélite brasileiro que será destinado para uso militar (30%) e para banda larga. O satélite será lançado em março de 2017 na Guiana Francesa.

FONTE > Agência Câmara/montedo.com

Temer deve enviar ao Congresso projeto para rever salário de militares, diz ministro

                                                 Silva Mugnatto
Resultado de imagem para raul jungmann ministro da defesaRespondendo vários deputados que criticaram a remuneração atual dos militares, o ministro Raul Jungmann disse que Temer deverá enviar projeto de lei ao Congresso para rever salários dos militares em 2017. Segundo ele, um general 4 estrelas ganha líquido R$ 15 mil, o que é bem menos que o topo de várias carreiras civis.
Para ele, é necessário ter a guarda nacional vinculada às Forças Armadas para evitar uso dos militares nas crises de segurança pública.
Edição - Rachel Librelon

FONTE> CÂMARA NOTÍCIAS

domingo, 20 de novembro de 2016

Potência de Fogo do Tanque VBC CC Leopard 1A5 BR do Exército Brasileiro

Coração de Aço

A Maior Operação Militar do Exército Brasileiro: Manobra Escolar 2016

Os primeiros dias de um Soldado do Exército Brasileiro

Brasil e Haiti assinam acordo para a construção de escola técnica

Os governos do Brasil e do Haiti assinaram, nesta quarta-feira (9), um protocolo de cooperação técnica para construir um centro de formação profissional em território haitiano.
Com R$ 17 milhões da ONU, projeto prevê a formação de três mil estudantes ao ano após a conclusão da obra
Foto: Agência Brasil/divulgaçãoObjetivo é fomentar a qualificação da mão de obra no Haiti nas áreas engenharia civil, costura, eletricidade predial, carpintaria, operação turística e mecânica de automotivos e motocicletas
Objetivo é fomentar a qualificação da mão de obra no Haiti nas áreas engenharia civil, costura, eletricidade predial, carpintaria, operação turística e mecânica de automotivos e motocicletas
O objetivo é contribuir para formar jovens profissionais nas áreas de engenharia civil, costura, eletricidade predial, carpintaria, operação turística e mecânica de automotivos e motocicletas, qualificando a força de trabalho local.
Contemplado com US$ 17 milhões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), o projeto será coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, e executado pela unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Rio Grande do Sul. Este será o décimo grande projeto do Senai no exterior e beneficiará jovens de 16 a 25 anos. O projeto prevê formar três mil estudantes ao ano.
Durante a cerimônia de assinatura, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse estar certo de que a iniciativa vai contribuir para aprofundar os laços de cooperação e de solidariedade entre os dois países.
O diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil, Didier Trebucq, reforçou a importância da cooperação entre os países do hemisfério Sul como forma dessas Nações atingirem os 17 novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU e devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030.
Ações brasileiras no Haiti
“Temos um compromisso de longo prazo com a promoção do Haiti. Somos sensíveis aos desafios que o povo haitiano enfrenta e temos buscado dar a melhor contribuição para que o país consolide sua democracia, se desenvolva e supere a pobreza”, disse o ministro, destacando ações desenvolvidas nos últimos anos, como o comando brasileiro da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), a construção de hospitais, implementação de projetos de agricultura, instalação de cisternas e a capacitação de policiais haitianos
O secretário de Estado para a Formação Profissional do Haiti, Jean David Geneste, disse que a concretização do acordo fornecerá acesso à educação profissional de qualidade a muitos jovens haitianos. “Esse protocolo também permitirá aos povos haitiano e brasileiro reforçarem seus laços de cooperação e amizade.”
Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, destacou os resultados positivos da cooperação do Senai e da Agência Brasileira de Cooperação com outros países. “Ficamos honrados com o reconhecimento das Nações Unidas de que o Senai é um dos principais atores da cooperação Sul-Sul.”
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil
Foto: Cabo V. Santos/Força Aérea BrasileiraAs inscrições são feitas nas organizações militares listadas em cada Comando Aéreo Regional (Comar)
As inscrições são feitas nas organizações militares listadas em cada Comando Aéreo Regional (Comar)
As inscrições para vagas de nível superior do Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon) da Aeronáutica ganharam novo prazo. Os candidatos têm até a próxima sexta-feira (25) para realizar suas incrições, com exceção das especialidades de magistério.
Segundo a Aeronáutica, houve mudanças nos requisitos específicos para inscrições de todas as especialidades do aviso de convocação. As alterações podem ser conferidas aqui, grafadas em vermelho.
As inscrições são feitas nas organizações militares listadas em cada Comando Aéreo Regional (Comar). Todas as informações estão disponíveis no site do QOCon 2017. Os selecionados serão voluntários à prestação do Serviço Militar, em caráter temporário.
As 404 vagas destinadas a profissionais de nível superior envolvem áreas como administração, arquitetura, arquivologia, análise de sistemas, biologia, biblioteconomia, ciências atuariais, ciências contábeis, economia, educação física, jornalismo, pedagogia, museologia, serviços jurídicos, entre outras.
Na área de saúde, há oportunidades para enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas. Serão selecionados também profissionais de engenharia de agrimensura, elétrica, da computação, civil, mecânica, metalúrgica, química, de segurança do trabalho e de telecomunicações. Para detalhes das vagas, basta consultar o Anexo C do aviso de convocação.
Requisitos
Entre as condições para participar do processo seletivo estão ser brasileiro nato, voluntário e ter menos de 45 anos de idade em 2017.
A Diretoria de Administração do Pessoal (Dirap), que supervisiona o processo, orienta os interessados a lerem atentamente o edital e prestar atenção nos Requisitos Específicos para que a inscrição seja aceita.
Os candidatos devem observar também os Parâmetros de Qualificação Profissional, que dependem da especialidade pleiteada pelo candidato, nos quais estão discriminadas as pontuações previstas para a Avaliação Curricular.
É importante verificar os documentos obrigatórios para a inscrição, bem como os necessários para a Avaliação Curricular, de no máximo cem pontos.
Após a inscrição ser aceita, candidatos passarão pelas seguintes etapas: classificação na Avaliação Curricular; comparecimento na Concentração Inicial; entrega dos exames, avaliações e laudos médicos; aprovação na Inspeção de Saúde; concentração final; e habilitação à incorporação.
Fonte: Portal Brasil, com informações da FAB

Tropas brasileiras atuam na segurança das eleições no Haiti

Marinha, Exército e Aeronáutica reforçam apoio para garantir realização de pleito que vai definir novo presidente
Reprodução/DefesaCerca de 969 militares atuam na segurança do pleito no país desde sexta-feira (18)
Cerca de 969 militares atuam na segurança do pleito no país desde sexta-feira (18)
Cerca de 969 militares atuam na segurança do pleito no país desde sexta-feira (18)
Neste domingo (20), as tropas do Contingente Brasileiro (Contbras) vão reforçar segurança no primeiro turno das eleições presidenciais no Haiti.
Desde sexta-feira (18), 969 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica do Brasil atuam em operações de segurança e de assistência humanitária.
A missão apoia as operações da polícia civil haitiana por meio da condução de patrulhamento, estabelecimento de static points e escolta de material eleitoral, de forma a inibir ações que possam vir a desestabilizar o processo eleitoral.
Além da atuarem na capital do Haiti, Porto Príncipe, as tropas brasileiras ampliaram suas bases e vão ocupar outras 3 regiões nas cidades de Leogâne, Jacmel e Les Cayes, no sudoeste do País. A base de Les Cayes, situada a 193 quilômetros da capital, já vinha sendo ocupada pelo contingente desde o início outubro, quando a tropa passou a atuar em missões de apoio à assistência humanitária à população afetada pela passagem do furacão Matthew.
Entre os equipamentos disponíveis para o uso nas operações de segurança há carros blindados para ajudar na desobstrução de vias, assim como helicópteros. Também serão empregados drones.
De acordo com o Ministério da Defesa, as operações representam um esforço brasileiro em apoiar o governo haitiano para a obtenção de um ambiente seguro e estável no país.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa

Militares terão acesso ao Minha Casa Minha Vida

Foto: Bruno Peres/Min. CidadesPrograma terá vigência de cinco anos e será destinado, principalmente, a praças, soldados, cabos e sargentos
Programa terá vigência de cinco anos e será destinado, principalmente, a praças, soldados, cabos e sargentos
Acordo assinado reserva parte do programa habitacional para militares e deve entrar em vigor em 2017
Os ministérios da Defesa e das Cidades, junto com a Caixa Econômica Federal, assinaram nesta quinta-feira (17) um acordo para viabilizar o acesso de militares ao programa Minha Casa Minha Vida. A estimativa é beneficiar 75 mil famílias de militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
O programa terá vigência de cinco anos e será destinado, principalmente, a praças, soldados, cabos e sargentos. O acordo prevê uma reserva do orçamento do Minha Casa Minha Vida para atender o déficit de moradia de militares.
“Os militares, sobretudo os praças, os soldados, os cabos e sargentos, têm um grande déficit habitacional. Os seus salários, sua remuneração, tornam difícil a aquisição desse sonho e o que nós fizemos foi simplesmente transpor o programa Minha Casa Minha Vida para a possibilidade das Forças Armadas acessarem esse programa”, disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, após reunião com o presidente da República, Michel Temer, no Palácio do Planalto.
O programa habitacional vai enquadrar os militares nas mesmas faixas existentes do Minha Casa Minha Vida e não dará subsídios além do estabelecido pelo programa. O acordo deve entrar em vigor no início de 2017.
Generais indicados
Em reunião com o presidente Michel Temer, Raul Jungmann e os chefes das Forças Armadas apresentaram nesta quinta-feira (17), ao presidente Michel Temer, nomes de indicados para oficiais generais do Exército, Marinha e Aeronáutica. Cabe ao presidente editar um decreto com a promoção dos oficiais.
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, os oficiais passaram por um longo processo de seleção. “Esses oficiais superiores e generais têm experiência, têm espírito público para exercer as altas função que lhes serão incumbidas. 
Fonte: Portal Planalto

Conquistas para a Família Militar Militares terão acesso ao minha casa minha vida

Saiba quem são os responsáveis. Imagine se eles possuíssem mandatos parlamentares!
Robson A.D. Silva
Essa semana o Ministério da Defesa anunciou em letras garrafais que os MILITARES serão contemplados com um PROGRAMA HABITACIONAL EXCLUSIVO.
Genivaldo da família militarDesde o início desse ano que lideranças de associações militares, como Genivaldo da Silva e Jair Silva Santos têm se reunido com diversos parlamentares até que conseguiram uma oportunidade de se ancontrar com autoridades do Ministério das Cidades. Na reunião forneceram dados detalhados e expuseram a situação crítica atualmente vivida pelos militares das Forças Armadas.
O deputado Cabo Daciolo também foi procurado pelos representantes dos militares, o parlamentar apresentou no Congresso Nacional uma proposta de financiamento imobiliário para militares.
A mensagem abaixo, das redes sociais, do mês de outubro desse ano, mostra um militar cumprimentando o Senhor Genivaldo pela luta e conquista obtida na questão da moradia para os militares das Forças Armadas.
militares financiamento imobiliarioPor tudo que vimos acima percebe-se claramente que o anunciado benefício para os militares das Forças Armadas não foi alcançado pura e simplesmente por uma iniciativa do Ministro da Defesa. Na verdade foi resultado de muito trabalho nos bastidores realizado por pessoas que sequer possuem mandato parlamentar e inúmeras vezes custeiam de seu próprio bolso os deslocamentos para reuniões com parlamentares e audiências públicas no Congresso Nacional.
Genivaldo, Jair e Kelma Costa, entre outros, são alguns dos representantes que, além das diversas audiências públicas para tratar das condições dos militares, têm obtido vitorias em sua luta para levar até deputados e senadores os problemas sofridos pela família militar nacional.
kelma e genivaldo 17-47-2_No-00Imaginem se eles possuíssem mandatos parlamentares o que não poderiam fazer pela categoria!
A situação vivida pelos militares, sobretudo por aqueles que tem mais de 20 anos de caserna, que têm seu poder aquisitivo corroído aos poucos pela inflação, é crítica.
A Revista Sociedade Militar, com a ajuda de sites como Montedo e Perola do Mamoré, realizou pesquisa detalhada que mostrou que mais de 65% dos militares da ATIVA não possuem casa própria. (Veja a pesquisa completa aqui)
Sem perspectivas de melhor reconhecimento por parte do governo federal muitos militares pensam em abandonar a caserna.
militares pensam em pedir baixa
Sobre o financiamento para “habitação popular”
Entre outras coisas a nota da DEFESA diz que: “O acordo, vigente por no mínimo cinco anos e que pode ser prorrogado, prevê o desenvolvimento conjunto de ações para apoiar os financiamentos imobiliários residenciais para os militares das Forças Armadas, inclusive no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida e … “Hoje trazemos todo o entusiasmo e toda a força que a Caixa tem na produção de habitação popular do País.”
Policiais federais, analistas da ABIN e outras categorias do executivo, que tem o mesmo status e executam atividades semelhantes às exercidas pelos militares, têm se mobilizado ao longo dos anos e conseguiram, por meio de representantes eleitos e associações fortes, manter um poder aquisitivo condizente com suas funções, o que faz com que não dependam de qualquer tipo de assistencialismo para adquirir seus imóveis.
Os financiamentos obviamente são bem vindos. Dada a situação crítica vivida pela categoria nada pode ser dispensado. Contudo, a opinião deste editor é que os militares das Forças Armadas deveriam receber salários justos.
Como foi dito acima. Daqui a aproximadamente dois anos o Brasil terá novas eleições para DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS. OS militares não podem perder mais uma oportunidade de eleger representantes.
Um agradecimento especial aos guerreiros incansáveis Genivaldo, Jair e Kelma Costa.

Fonte > Revista Sociedade Militar/montedo.com

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

SENADO APROVA MP QUE PERMITE MILITARES DA RESERVA ATUAREM NA FORÇA NACIONAL

"Tropa pronta e aprestada, quando os combatentes aeroterrestres  da Brigada de Infantaria Pára-quedista, situada na Vila Militar, em Deodoro. Se apresentam pronto para cumprir qualquer missão, em qualquer parte e em qualquer momento, (Foto divulgação). 

Os milhares de jovens "reservistas militares", que prestaram ao serviço militar do Exército, Marinha e Aeronáuticas. Tem mais uma opção de se manter na carreira militar. 

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 01 de Novembro 2016, a Medida Provisória 737/2016, que permite aos militares da reserva dos estados e do Distrito Federal atuar na Força Nacional. O texto foi alterado apenas para retirar uma emenda imposta pela Câmara que foi considerada estranha ao tema principal da matéria. Assim, a MP segue para sanção presidencial, sem precisar retornar para nova análise dos deputados.

De acordo com a MP, a atuação desses militares tem o objetivo de reforçar a segurança pública em situações excepcionais. Poderão compor a Força Nacional os militares dos estados e do Distrito Federal que tenham passado para a inatividade há menos de cinco anos.

A emenda aprovada pelos deputados aumentava de cinco para 15 anos o prazo de aplicação de critérios de concurso interno e diploma de ensino superior para a promoção ao quadro de oficiais de bombeiros e policiais militares do DF. O texto aprovado não inclui essa modificação.

Fonte > Blog Alvaro Neves  "O Eterno Aprendiz"

Forças Armadas são a instituição em que a população mais confia, diz pesquisa

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Elaine Patricia Cruz
As Forças Armadas são a instituição em que a população brasileira mais confia, segundo o Índice de Confiança na Justiça, produzido pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e divulgado hoje (28). Segundo o índice, 59% dos entrevistados disseram confiar nas Forças Armadas.
Atrás das Forças Armadas, em sequência, estão a Igreja Católica (57%), a imprensa escrita (37%), o Ministério Público (36%), as grandes empresas (34%) e as emissoras de TV (33%). Para o índice, foram entrevistadas 1.650 pessoas residentes nas capitais e regiões metropolitanas do Distrito Federal, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo durante os primeiros seis meses deste ano.
Apenas 29% do total de entrevistados acredita no Poder Judiciário e 25% na polícia, seguido pelos sindicatos (24%) e redes sociais (23%). A Presidência da República é acreditada por apenas 11% da população, o Congresso Nacional por 10% e os partidos políticos por 7%.
Para Luciana de Oliveira Ramos, coordenadora do estudo, a piora no desempenho da Presidência, dos partidos e do Congresso, embora estes sempre se apresentem com índices baixos de confiança, se deve ao contexto político do período. “A ampla exposição do funcionamento dessas instituições na mídia seguramente provocou um impacto negativo na avaliação da população”, disse ela.

Judiciário
O Índice de Confiança na Justiça foca principalmente na confiança da população no Judiciário. Em uma escala de 0 a 10, a nota recebida por este Poder no primeiro semestre deste ano foi 4,9 pontos.
O questionário perguntou também aos entrevistados qual a percepção de honestidade dos agentes da lei. Para metade dos entrevistados (50%), os juízes são honestos, enquanto 46% responderam o mesmo para os policiais e 41% para os advogados.
A maioria dos entrevistados (74%) também disse que as pessoas devem seguir a lei, mesmo quando a mesma é contrária ao que elas acreditam serem correto e 56% acreditam que uma pessoa deva seguir a ordem dada por um policial, mesmo discordando dele.
A pesquisa também apontou que 81% das pessoas ouvidas acham que, sempre que possível, as pessoas dão um “jeitinho” de não seguirem as leis e 76% responderam que é fácil desobedecer a lei no país.

Fonte > Agência Brasil/montedo.com